A menos de 30 dias para o Natal, surge mais uma preocupação com relação a transmissão do novo coronavírus: as confraternizações de fim de ano. De acordo com pesquisadores e infectologistas, as festas de Natal e Réveillon exigem atenção. “Devemos ter bastante cuidado com as reuniões familiares e/ou com amigos, típicas dos finais de ano. A pandemia continua e a forma que temos de nos preservar ainda é o distanciamento social e os cuidados básicos e essenciais, como uso correto de máscaras e reforço da higiene, com medidas como a limpeza das mãos com água e sabão ou álcool em gel”, pondera o infectologista e responsável técnico pelo setor de vacinas do Sabin em Salvador, Claudilson Bastos.
Segundo o infectologista, é possível notar que, em alguns estados, o número de infectados pela covid-19 e de internações vêm crescendo, ao mesmo tempo em que o isolamento social vem sofrendo uma flexibilização em todo o país. “O cansaço da restrição juntamente com a cultura de confraternização para celebrar o fim do ano poderão causar um aumento de casos em janeiro”, explica.
Ainda, de acordo com o especialista, é importante lembrar que as transmissões não acontecem, apenas, fora de casa ou em ambientes de trabalho. “É comum a transmissão nos lares e isso acontece, muitas vezes, pela sensação de segurança que temos em nossas casas, o que acarreta também numa redução das medidas de cuidado com a covid-19”, explica.
Assim sendo, é importante considerar algumas questões na hora de planejar uma festa de final de ano ou até mesmo uma confraternização entre amigos ou colegas de trabalho. É importante manter certo distanciamento e o uso de máscara, principalmente, para pessoas que não frequentam o mesmo ambiente. De acordo com o médico, é sempre bom lembrar que pessoas com sinais de resfriado ou gripe devem se ausentar desses eventos e são preferíveis ambientes abertos que propiciem a circulação e renovação do ar ou até mesmo ao ar livre, além do uso do álcool gel.