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Distúrbios alimentares – vamos conversar sobre?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), dados referentes à 2021, cerca de 4,7% da população brasileira tem algum tipo de transtorno alimentar, sendo que a população mais afetada é a feminina, com idades entre os 18 e 24 anos.

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Em tempos difíceis pelos quais estamos passando, como a pandemia e seus reflexos econômicos, sociais e pessoais, muitos tem tido sua saúde mental abalada e por consequência afetando toda sua qualidade de vida. Em sido observado um aumento expressivo nos casos de desenvolvimento de comportamentos ansiosos e/ou depressivos.

Distúrbios alimentares – vamos conversar sobre?

Arquivo pessoal.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), dados referentes à 2021, cerca de 4,7% da população brasileira tem algum tipo de transtorno alimentar, sendo que a população mais afetada é a feminina, com idades entre os 18 e 24 anos. Na população mundial o percentual gira em torno de 2,5%, tal é a representatividade desses números, os quais tem sido alertado pela divulgação de casos relatados pelas celebridades que passaram ou passam por este problema, como as cantoras Lady Gaga, Demi Lovato entre outras e as brasileiras Débora Nascimento, Deborah Evelyn e recentemente a atriz Cléo Pires, trouxe a discussão novamente à tona.

O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, em sua 5ª Edição, (DSM-5) traz por definição que: “Os transtornos alimentares são caracterizados por uma perturbação persistente na alimentação ou no comportamento relacionado à alimentação que resulta no consumo ou na absorção alterada de alimentos e que compromete significativamente a saúde física ou o funcionamento psicossocial.”.

Os principais transtornos apresentados no DSM-5 são: pica ou alotriofagia, transtorno de ruminação, transtorno alimentar restritivo/evitativo, anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno de compulsão alimentar.

Os transtornos alimentares podem afetar quaisquer pessoas, porém as mulheres jovens e adolescentes mostram-se mais suscetíveis.

As redes sociais é uma inimiga importante, pois a realidade alterada mostrada nessas publicações, principalmente redes com predomínio de imagens, como Instagram, afetam fortemente pessoas com histórico de perfeccionismo, baixa autoestima e as que buscam estereótipos de beleza, mas questões genéticas e histórico familiar também podem ser gatilhos para o desenvolvimento de tais transtornos. Alguns traumas podem despertar os sintomas, mas o grande gatilho que é evidenciado mais comumente são as dietas restritivas.

O tratamento para esses transtornos deve ser multidisciplinar, envolvendo psiquiatras, psicólogos, psicanalistas, nutricionistas e, em dependendo dos casos, fisioterapeutas e educadores físicos poderão fazer parte do corpo clínico para uma reabilitação.

É muito importante que as pessoas estejam atentas a quaisquer mudanças de comportamento relacionado à alimentação, pois este é o principal sinal de alerta. Se perceber, procure ajuda especializada.

Por Dr. Marcio R. Renzo

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