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Rio de Janeiro

Dia do Advogado: Ética e Autorresponsabilidade na Preservação da Lei Maria da Penha

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No Dia do Advogado, celebrado neste 11 de agosto, a reflexão sobre o papel da advocacia na defesa da ordem jurídica, dos direitos fundamentais e da justiça social ganha destaque. A data vai além de homenagens: é um convite para repensar a função ética dos profissionais, especialmente diante de temas sensíveis como a aplicação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).

A plena eficácia da lei, criada para proteger mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, depende não apenas de um aparato judicial e policial estruturado, mas também de uma cultura de uso ético e responsável. É nesse cenário que a advocacia assume papel central, garantindo que sua aplicação se mantenha fiel à finalidade original, evitando distorções que possam fragilizar sua legitimidade.

A banalização do instituto, quando acionado de forma indevida ou com denúncias infundadas, traz riscos sérios. Além de prejudicar vítimas reais, que podem enfrentar descrédito social e judicial, fomenta a prática de denunciação caluniosa (art. 339 do Código Penal), que atinge injustamente a honra e a liberdade de terceiros, sobrecarregando o sistema de justiça e minando a credibilidade da própria lei.

Para a advogada criminalista e professora universitária Dra. Ingryd Souza, ética e autorresponsabilidade são princípios indissociáveis. “Ao orientar clientes, o advogado deve prezar pela veracidade dos fatos e pela correta compreensão das circunstâncias que configuram a violência doméstica. Nosso papel é zelar pela integridade normativa, atuando como guardiões da lei”, afirma.

A especialista ressalta que a Lei Maria da Penha foi criada para proteger, não para servir de instrumento de vingança ou retaliação. Seu mau uso desvirtua políticas públicas e enfraquece conquistas históricas de movimentos sociais e do sistema jurídico.

Assim, a data também se torna um chamado à consciência. É a oportunidade para que advogados renovem o compromisso com a verdade, com a defesa das garantias individuais e com a aplicação responsável das leis. “Mais do que técnicos do direito, somos protagonistas na construção de uma sociedade justa, igualitária e livre de violência – contra mulheres ou contra qualquer indivíduo”, completa a advogada.

Para Dra. Ingryd Souza, a grandeza da advocacia não está apenas nas causas que defende, mas na integridade com que as conduz. E no caso da Lei Maria da Penha, essa integridade é a linha que separa a justiça da injustiça, a proteção da banalização e a defesa da vítima do ataque injusto a inocentes.

Lançamento do Programa Prioridade RJ 2025

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Rio de Janeiro

Lançamento do Programa Prioridade RJ 2025

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Foto: Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (30/10), a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) lançaram oficialmente o “Programa Prioridade RJ 2025”, em evento realizado no Teatro Cesgranrio, no Rio Comprido.

A iniciativa pretende aproximar a ciência e a inovação das demandas reais dos municípios fluminenses.

O encontro reuniu dezenas de representantes de diferentes regiões do estado, entre prefeitos, secretários municipais, pesquisadores e instituições de ensino, para discutir os principais desafios locais e apontar caminhos para o desenvolvimento regional.

A presidente da FAPERJ, Caroline Alves, destacou o caráter participativo do programa.

“Com o Prioridade RJ 2025 damos um passo fundamental para que a pesquisa, a inovação e a ciência dialoguem com as necessidades reais dos municípios do nosso estado”, afirmou.

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O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Anderson Moraes, ressaltou que a proposta é fortalecer o elo entre o governo estadual e as cidades fluminenses.

“Este programa permite que municípios de diferentes perfis — do litoral, do interior ou da Região Metropolitana — participem ativamente da construção das soluções para seus territórios”, disse.

Também presente ao evento, o almirante de esquadra e fuzileiro naval Carlos Chagas Viana Braga destacou a importância estratégica da iniciativa.

“Quando falamos de prioridade, falamos de soberania, de tecnologia aplicada e de desenvolvimento regional. O Estado precisa estar apto a responder aos desafios locais com soluções geradas aqui”, afirmou.

Para os gestores municipais, o novo programa representa uma oportunidade de elaborar projetos alinhados com as características e potencialidades de cada região.

A parceria entre FAPERJ e SECTI reforça o compromisso do governo estadual com políticas públicas voltadas à ciência, tecnologia e inovação.

“Fomentar apenas os centros tradicionais não nos basta; precisamos que o conhecimento gere oportunidades em todo o estado do Rio de Janeiro”, completou Caroline Alves.

O lançamento marca o início de um novo modelo de edital, mais conectado aos municípios e voltado à aplicação prática da ciência e da inovação no desenvolvimento local.

O edital “Prioridade Rio 2025” estará disponível no site da FAPERJ a partir do dia 6 de novembro e ficará aberto para submissões até 28 de novembro de 2025.

Lançamento do Programa Prioridade RJ 2025

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Giuseppe Oristanio volta aos palcos como Guimarães Rosa em “Pormenor de Ausência”, no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea

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Cultura

Giuseppe Oristanio volta aos palcos como Guimarães Rosa em “Pormenor de Ausência”, no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea

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GIUSEPPE ORISTANIO COMO GUIMARÃES ROSA - FOTO ALBERTO MAURICIO
GIUSEPPE ORISTANIO COMO GUIMARÃES ROSA - FOTO ALBERTO MAURICIO

Com direção de Ernesto Piccolo e texto de Lívia Baião, monólogo retrata os últimos anos de vida do escritor

Novembro de 1967, Guimarães Rosa está às voltas com problemas de saúde e se preparando para a sua posse na Academia Brasileira de Letras. É nesse contexto que são evocados os últimos anos de vida do escritor em “Pormenor de Ausência”, que retorna aos palcos cariocas para curta temporada no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea, de 03 a 25 de novembro, segundas e terças-feiras, às 20h.

Com direção de Ernesto Piccolo, o monólogo é resultado de uma minuciosa pesquisa, realizada pela autora Lívia Baião, em seus acervos pessoais e suas obras. O texto é escrito em primeira pessoa e dissolve fronteiras entre biografia, ficção e ensaio historiográfico. Giuseppe Oristanio encarna um Rosa consciente de sua genialidade, obcecado pelo tema da morte e os desejos quase insuportáveis da imortalidade da Academia Brasileira de Letras. Um dilema pessoal que revela as fraquezas humanas raramente abordadas quando se pensa, se escreve ou se lê sobre o grande Rosa.

Apesar da saúde fragilizada, vemos ainda um escritor em franca atividade, criativo e de linguagem inovadora e exercendo suas funções de diplomata – muitas vezes com entusiasmo, outras tantas não – mas, e sempre, com o raciocínio afiado e comentários ferinos. Poliglota e erudito, Rosa viajava pelos sertões do Brasil no lombo de cavalos, conversando com os sertanejos, em busca de captar a linguagem e a forma brasileira de pensar e expressar seus pensamentos. Eleito para a Cadeira 2 da Academia, cujo patrono é Álvares de Azevedo, morreu 3 dias depois.

– Eu fiquei encantado quando Ernesto Piccolo me apresentou este texto porque a gente está falando da humanidade de um dos maiores escritores brasileiros. O espetáculo se propõe a mostrar uma figura próxima ao público, alguém com todas as fraquezas e emoções de um ser humano comum. A gente conhece muito das grandes figuras por meio dos seus feitos, mas, por trás de tudo isso, existe um ser humano como qualquer outro – revela Oristanio, que celebra mais de 50 anos de carreira em seu primeiro monólogo.

Serviço:

“Pormenor de Ausência”

Local: Teatro Vannucci – Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º Piso, Gávea, Rio de Janeiro – RJ

Temporada: de 03 a 25 de novembro

Dias e horários: segundas e terças-feiras, às 20h

Classificação: livre

Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada)

Vendas e mais informações: https://bileto.sympla.com.br/event/111985

Instagram: @pormenor_de_ausencia

Ficha técnica:

Elenco: Giuseppe Oristanio  

Texto: Lívia Baião  

Direção: Ernesto Piccolo  

Cenário: José Dias  

Iluminação: Wilmar Olos e Celma Úngaro  

Trilha Sonora: Rodrigo Penna  

Figurino e adereço: Suely Gerhardt  

Fotografia: Alberto Mauricio   

Produção: Michelle Mathias

Assistente de direção: Rafael Queiroz

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

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Cultura

Aclamado por público e crítica, “Quebrando Paradigmas” volta aos palcos no Teatro Municipal Ipanema Rubens Corrêa

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Lucas Popeta em Quebrando Paradigmas - Crédito fotográfico Paulo Aragon
Lucas Popeta em Quebrando Paradigmas - Crédito fotográfico Paulo Aragon

Espetáculo criado por Lucas Popeta que apresenta, sob o ponto de vista teatral, a trajetória da identidade negra no Brasil fica em cartaz de 31 de outubro a 09 de novembro

Lucas Popeta está de volta aos palcos com seu aclamado espetáculo “Quebrando Paradigmas”, que fará apenas seis apresentações no histórico Teatro Municipal Ipanema Rubens Corrêa, entre os dias 31 de outubro e 09 de novembro, às sextas e sábados, às 20h, e domingos às 19h.

A peça reflete sobre resistência, arte e representatividade, apresentando, sob o ponto de vista teatral, a trajetória da identidade negra no Brasil. Em cena, Popeta narra a história do país por meio da arte dramática, vista pelos olhos de um jovem negro de 23 anos. Inspirado na vida e no legado de Abdias Nascimento e do Teatro Experimental do Negro (TEN), o projeto destaca figuras históricas fundamentais, como Maria do Nascimento, Arinda Serafim e Marina Gonçalves, ressaltando o protagonismo de mulheres negras na formação cultural do país.

Para o ator Lucas Popeta, contar essa história é muito importante para nossa identidade, porque cada vez mais estamos conhecendo quem realmente construiu o país onde a gente vive e cresce. “Dar nome e voz a essas pessoas é reencontrar a história que não nos ensinaram nas escolas e que agora temos autonomia pra descobrir. É entender de onde viemos e poder escolher, com consciência, pra onde queremos ir. Isso é muito novo, porque há 50 anos atrás a gente não tinha essa mentalidade. Vivemos num país jovem, que ainda está se entendendo enquanto nação. Mas é através da história recuperada que a gente alimenta a esperança de construir um futuro com mais dignidade, mais consciência e condições melhores do que as que os nossos ancestrais tiveram”, explica.

O monólogo é idealizado pelo ator, que também assina o texto. A produção é totalmente independente e conta com a direção geral de Gizelly de Paula, a direção musical de Beà Ayòóla, a direção de movimento de Marili Stefany e a direção de produção de Gabriela Nascimento.

Ficha técnica:

Idealização, dramaturgia e atuação: Lucas Popeta

Direção: Gizelly de Paula

Direção de Produção: Gabriela Nascimento

Direção Musical: Beà Ayòóla

Direção de Movimento: Marili Stefany

Figurino: Carla Costa

Iluminação: Domingos e Wladimir Alves

Preparação Vocal: Adriana Micarelli

Assistência Dramatúrgica: Gabriela Nascimento e Patrícia Regina 

Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho

Grupo/Proponente: Popeta Produções Artísticas

Produção: Independente (sem lei de incentivo)

Serviço:

Temporada: de 31 de outubro e 09 de novembro, às sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h 

Local: Teatro Municipal Ipanema Rubens Corrêa – Rua Prudente de Morais, 824 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) pelo site https://ingressosriocultura.com.br/riocultura/events/48510?sessionView=LIST&fbclid=PARlRTSANQy71leHRuA2FlbQIxMQABp7Pz5vXvXlQZh9QZR6WFHKtUXlOmqdY521oyJ4PKBT87r184xCd8CF4Rmegj_aem_FH3WtzWUL-l02mJ-FLYnOQ  

Classificação etária: livre

Duração: 60 minutos

Gênero: Drama contemporâneo

Lotação: 200 lugares

Redes sociais: 

https://www.instagram.com/lucaspopeta
https://www.instagram.com/popetaproducoes

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