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“Dezembrite”: Como a depressão de fim de ano pode afetar as crianças

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“Dezembrite”: Como a depressão de fim de ano pode afetar as crianças
Foto: Pixabay
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Embora o fim de ano seja um período de celebração, muitas crianças também podem enfrentar sentimentos de tristeza, ansiedade e angústia, conhecidos como “dezembrite”. Segundo Taís Guimarães, pedagoga da Legacy School, e Camila Conceição, psicóloga da instituição, mudanças na rotina e questões familiares podem afetar o emocional dos pequenos. Especialistas orientam sobre como criar um ambiente acolhedor e sensível, além de observar sinais de depressão e promover o diálogo aberto para ajudar as crianças a lidarem com essa fase

Brasil, dezembro de 2024: O final do ano é, para muitos, uma época de celebração e renovação. No entanto, esse período também pode trazer sentimentos de tristeza, ansiedade e angústia, conhecidos popularmente como “dezembrite”. Embora esse fenômeno seja mais frequentemente associado a adultos, crianças também podem ser afetadas, especialmente se estão expostas a mudanças ou situações estressantes em casa. Taís Guimarães, pedagoga da Legacy School, e Camila Conceição, psicóloga da mesma instituição, explicam como a depressão de fim de ano pode impactar os pequenos e oferecem orientações para ajudar a lidar com esse quadro.

Taís Guimarães destaca que as crianças, assim como os adultos, são sensíveis ao clima emocional ao seu redor. “As festas de fim de ano podem trazer um acúmulo de expectativas e mudanças na rotina, como viagens, reencontros familiares e até mesmo conflitos. Isso pode gerar ansiedade ou sentimentos de inadequação nas crianças”, explica a pedagoga. Ela ressalta que as crianças muitas vezes não têm o vocabulário emocional necessário para expressar o que sentem, o que pode levar ao isolamento ou a mudanças no comportamento.

Camila Conceição acrescenta que algumas crianças podem sentir tristeza no final do ano devido a questões familiares, como separações, luto ou dificuldades financeiras. “Se uma criança percebe que algo não está bem no ambiente familiar, ela pode internalizar esses sentimentos e manifestar sinais de depressão, como falta de interesse por atividades, alterações no sono e na alimentação, ou até mesmo irritabilidade”, alerta a psicóloga.

Para ajudar as crianças a enfrentar a “dezembrite”, as especialistas sugerem medidas práticas e sensíveis:

• Crie um ambiente acolhedor e estável: As crianças precisam de segurança emocional, especialmente em períodos de mudança. Mantenha a rotina o mais consistente possível e ofereça apoio para que elas se sintam seguras e amadas.

• Converse de forma aberta e empática: Pergunte como a criança está se sentindo e ouça atentamente, sem julgar. “Mostrar interesse genuíno pelas emoções da criança ajuda a criar um espaço onde ela se sente confortável para compartilhar”, explica Camila.

• Evite sobrecarregar a criança com expectativas: O final do ano pode ser intenso, mas é importante respeitar o ritmo da criança. Não a force a participar de todas as atividades ou encontros se ela não se sentir à vontade.

• Estimule momentos de descontração: Atividades simples, como brincadeiras, leituras ou caminhadas, podem ajudar a aliviar o estresse e promover momentos de conexão familiar.

• Observe mudanças no comportamento: Se a tristeza ou a irritabilidade persistirem, é fundamental buscar o apoio de um profissional, como psicólogos ou terapeutas, para avaliar a necessidade de intervenção.

Taís Guimarães reforça que a escola também pode ser uma aliada nesse processo, identificando sinais de sofrimento emocional e trabalhando em parceria com a família. “Ao perceber comportamentos diferentes, os educadores podem sinalizar aos pais e colaborar no apoio à criança”, afirma.

Para Camila Conceição, o mais importante é lembrar que as crianças precisam de espaço para processar suas emoções. “Elas também têm sentimentos complexos, mesmo que não saibam como expressá-los. Estar presente, ouvir e acolher são atitudes que fazem toda a diferença”, conclui.

Sobre a Legacy School

A primeira Legacy School começou em Campo Grande, de forma humilde, com algumas pessoas que acreditavam na importância da educação cristã intercultural. Hoje, a Legacy tem mais de 6 mil alunos.

Assim como Harvard, Princeton, Yale, Oxford, Cambridge e outras mais, iniciaram como instituições cristãs, a Legacy continua o legado do ensino intercultural e cristão pelo estado do Rio de Janeiro, expandindo por todo o Brasil através do sistema de franquias.

Tem parcerias com universidades americanas como a DBU (Dallas Baptist University), a ORU (Oral Roberts University) e a Christian Hall (Instituição Parceira Internacional) onde nossos alunos têm uma assessoria exclusiva que os ajudarão em todo o processo de ingresso nas universidades americanas.

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