Home Estilo e Vida Saúde Depressão pós-parto vai além do “baby blues” e precisa de atenção especializada, alerta psicóloga
Saúde

Depressão pós-parto vai além do “baby blues” e precisa de atenção especializada, alerta psicóloga

Envie
Internet
Internet
Envie

A psicóloga perinatal Marina Pucci explica as diferenças entre a tristeza pós-parto e a depressão, e destaca a importância de acolhimento e tratamento especializado

A chegada de um bebê costuma ser celebrada como um dos momentos mais felizes na vida de uma mulher. No entanto, nem sempre o puerpério — período logo após o parto — é vivido com plenitude emocional. Muitas mães enfrentam sentimentos de tristeza, cansaço extremo e angústia. Mas como saber se esses sentimentos fazem parte do esperado ou se indicam algo mais grave?

Segundo a psicóloga perinatal Marina Pucci, é fundamental distinguir o chamado baby blues da depressão pós-parto, para que as mulheres recebam o cuidado correto. O baby blues, explica ela, é um quadro leve e transitório, que atinge até 80% das puérperas. “Ele aparece nos primeiros dias após o parto, causado por alterações hormonais, privação de sono e adaptação à nova rotina. Costuma desaparecer espontaneamente em até duas semanas”, afirma Marina.

Já a depressão pós-parto é uma condição mais séria, que pode surgir logo após o nascimento ou mesmo meses depois. “Diferente do baby blues, ela não passa sozinha e pode comprometer gravemente a saúde emocional da mulher e o vínculo com o bebê”, alerta a especialista.

Entre os sintomas mais comuns estão: apatia, sentimentos de culpa, irritabilidade intensa, alterações no sono e apetite, crises de choro frequentes e, em casos mais graves, pensamentos suicidas. “É essencial que a mulher seja acolhida sem julgamentos, com escuta empática, e receba acompanhamento psicológico e, se necessário, psiquiátrico”, destaca Marina Pucci.

A psicóloga também chama atenção para o papel da rede de apoio: parceiros, familiares e profissionais da saúde devem estar atentos aos sinais e oferecer suporte contínuo. “Cuidar da saúde mental materna é cuidar da saúde de toda a família.”

Trabalhos de psicólogos são premiados pela luta antimanicomial no DF 

Trabalhos de psicólogos são premiados pela luta antimanicomial no DF 

Leia Mais
Meninas mães passam de 14 mil e só 1,1% tiveram acesso a aborto legal

Meninas mães passam de 14 mil e só 1,1% tiveram acesso a aborto legal

Leia Mais
Meninas com deficiência são mais vulneráveis a violência sexual

Meninas com deficiência são mais vulneráveis a violência sexual

Leia Mais
FAO: caso de gripe aviária no Brasil marca nova etapa do vírus

FAO: caso de gripe aviária no Brasil marca nova etapa do vírus

Leia Mais
Dia Mundial da Hipertensão: condição atinge 30% dos adultos no Brasil

Dia Mundial da Hipertensão: condição atinge 30% dos adultos no Brasil

Leia Mais
Envie