Teatro
Curta!On celebra 46 anos do Grupo Corpo com quatro espetáculos e um documentário sobre seus 15 anos iniciais

O Grupo Corpo, uma das mais consagradas companhias de dança brasileiras, completa 46 anos em 2021 e 45 desde a estreia de seu primeiro espetáculo, o sucesso “Maria Maria” — com música original de Milton Nascimento — que ficou uma década em cartaz. Para comemorar sua trajetória, o Curta!On — clube de documentários do Curta! no NOW, da NET /Claro —, preparou com exclusividade o Especial Grupo Corpo, que leva ao streaming quatro coreografias e um documentário sobre os primeiros anos da companhia mineira sediada em Belo Horizonte.
A partir de abril, o assinante do Curta!On poderá assistir aos espetáculos “21” (1992), Onqotô” (2005), “Sem Mim” (2011) e “Lecuona” (2004) — que, dia 6 de abril, também estará no canal Curta!, na TV paga linear — além do “Documentário Histórico de Maria Maria até Missa do Orfanato”, que conta os primeiros 15 anos de existência do Grupo Corpo.
Liderado pelos irmãos Pederneiras — Rodrigo, o coreógrafo, e Paulo, o diretor artístico —, o Grupo Corpo se tornou referência no cenário da dança brasileira e conquistou reconhecimento internacional. Durante três anos, entre 1996 e 1999, a companhia fez residência em Lyon, na França, quando estreou algumas de suas criações coreográficas em terras europeias. Com 40 espetáculos criados até hoje, a companhia já se apresentou em países como Islândia, Coreia do Sul, Líbano, Estados Unidos, Cingapura, Itália, França, Japão, entre muitos outros.
Confira as sinopses das produções do Especial Grupo Corpo, no Curta!On:
21 (1992)- “21” é um divisor de águas na história do Grupo Corpo. Depois de atuar por uma década com temas musicais pré-existentes, a companhia mineira volta, com este balé, a trabalhar com música especialmente composta. Da teia de combinações de ritmos e de timbres em torno do número 21, contida nas partituras criadas por Marco Antônio Guimarães — diretor artístico do Uakti —, o coreógrafo Rodrigo Pederneiras cria uma escritura coreográfica cujo pulso, ou impulso, é de transpiração matemática. O resgate da ideia de trabalhar com uma trilha feita sob encomenda permite também que o Grupo Corpo avance na investigação de um vocabulário próprio identificado com suas raízes brasileiras.
Lecuona (2004)- Em 2004, o Grupo Corpo rende-se à genialidade do maior ícone da música cubana, o pianista Ernesto Lecuona, e decide abrir uma exceção à regra estabelecida em 1992, de só trabalhar com trilhas exclusivas, para colocar em cena o balé que leva o seu nome: “Lecuona”. Os casais se sucedem decantando paixões, segundo roteiros que vêm tanto do romantismo mais desbragado quanto do realismo sem máscara de cada um de nós. O figurino remete a um grande salão de bailes à moda antiga; mas o que é antigo aqui vira a imagem teatral do que há de mais permanente na vida amorosa e erótica. “Lecuona” é uma dança da paixão: tortuosa, difícil, divertida, alegre, impossível.
Onqotô (2005)– A perplexidade e a pequenez do homem diante da vastidão do universo são o tema central de “Onqotô”, balé que, em 2005, marcou as comemorações dos 30 anos do Grupo Corpo. Assinada por Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, a trilha sonora tem como ponto de partida uma bem-humorada discussão sobre a paternidade do universo. Na coreografia criada por Rodrigo Pederneiras, verticalidade e horizontalidade, caos e ordenação, volume e escassez se contrapõem e se superpõem com a trilha musical, desvelando significados, melodias e ritmos que subjazem ao estímulo sonoro. Este episódio mostra o processo de criação desse balé comemorativo.
Sem Mim (2011)- O mar (de Vigo), que leva e traz de volta o amado, o amigo, é o que dá vida e movimento a “Sem Mim”. O balé é embalado pela trilha original urdida a quatro mãos pelo espanhol Carlos Núñez e pelo brasileiro José Miguel Wisnik, a partir do único conjunto de peças do cancioneiro profano medieval galego-português que chegou aos nossos dias. Nas sete canções, datadas do século XIII, o poeta se pronuncia sempre em nome da mulher; mais especificamente de jovens apaixonadas que pranteiam a ausência ou festejam a iminência do regresso do amado-amigo. Na avidez do reencontro, elas confidenciam ora com o mar, ora com a mãe, ora com amigas. E, para aplacar ou fustigar o seu desejo, saem a banhar-se nas ondas do mar de Vigo.
Documentário Histórico de Maria Maria até Missa do Orfanato – Fundado em 1975, o Grupo Corpo estreou no ano seguinte sua primeira obra, “Maria Maria”. Com música especialmente composta por Milton Nascimento, o balé ficou quase uma década em cartaz e percorreu 14 países. Nos oito anos seguintes, o Grupo Corpo colocou em cena seis novas coreografias assinadas por Rodrigo Pederneiras, que assume o posto de coreógrafo-residente e, juntamente com o irmão, Paulo Pederneiras, diretor artístico da companhia, começa a moldar a personalidade do Grupo. Este documentário mostra um pouco dos primeiros 15 anos de história do Grupo Corpo. Abrange os acontecimentos desde a sua fundação, em 1975 e a estreia da sua primeira obra, “Maria Maria”, até o final dos anos 1980, quando o Grupo Corpo se firma no cenário da dança mundial com personalidade própria e sucesso reconhecido.
Teatro
Espetáculo teatral ganha versão online para entreter toda a família

Depois de circular por centenas de cidades Brasil afora, ‘Um Reino Sem Dengue’ transforma a tela no seu palco principal para continuar conscientizando crianças e adultos sobre a dengue, um tema que se mantém atual e que, agora, utiliza a tecnologia para diminuir distâncias e garantir acesso à cultura e lazer à população de todas as idades.
A peça é ambientada em um reino onde não existem doenças, mas que é invadido por um inimigo “invisível” que deixa o rei doente. Para desvendar este mistério, o melhor detetive das redondezas é chamado. Com a ajuda do príncipe, das princesinhas e seus súditos, ele descobre que o grande vilão é o mosquito Aedes Aegypti. A história é baseada no livro homônimo de Alda de Miranda, que traz ilustrações de Ricardo Girotto.
“Em todos os nossos projetos temos o propósito de democratizar o acesso às artes e utilizá-las como ferramenta de fixação e conscientização sobre temas relevantes, como a dengue, por meio de atividades lúdicas e estimulantes, como o teatro. O intuito de ‘Um Reino Sem Dengue’ é reforçar as principais medidas de prevenção: fazer a limpeza adequada, eliminar focos de água parada e jogar lixo no lugar devido. Tudo isso com auxílio de uma linguagem mais leve e divertida e, claro, com o encantamento que o teatro traduz”, comenta Ana Paula dos Santos, coordenadora geral do projeto que está em sua segunda edição.
O espetáculo terá tradução em libras e será comandado pela primeira vez por Mariane Bigio que, entre tantas atribuições, é atriz, cordelista e contadora de histórias. Apostando na ludicidade, a peça utiliza a informação, o teatro de bonecos e a trilha sonora animada como ferramentas para estimular a imaginação das crianças e esclarecer (ou reforçar) a relevância do assunto para os adultos, contribuindo – mesmo que indiretamente – para o combate ao mosquito Aedes Aegypti.
Neste novo formato, ‘Um Reino Sem Dengue’ será apresentado no sábado (24 de abril) com transmissão ao vivo pelo Canal da Villa 7 | AH7 no Youtube e pelo Instagram da atriz. Viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto Teatro na Villa – 2ª Edição é apresentado pelo Ministério do Turismo através da Secretaria Especial de Cultura, contando com produção da Villa 7 Cultura e Agroinfo, apoio cultural da AH7 Gestão Cultural e com patrocínio da Chem-Trend.
SERVIÇO
Teatro na Villa – Um Reino sem Dengue
Quando: Sábado, 24 de abril
Horário: Às 16h
Transmissão ao vivo: Canal da Villa 7 | AH7 no Youtube e Instagram da Mariane Bigio
Evento online e gratuito
Teatro
Teatro Rival Refit apresenta: Transmissão on-line do show de Glória Bomfim

A cantora Gloria Bomfim reúne parte da sua Banda Gloriosa para o show “Aos Povos das Florestas”, para irradiar a energia dos sons dos tambores. Uma saudação as forças da natureza, das matas, montanhas e águas. Por meio de seu canto primitivo, forte, verdadeiro e completamente intuitivo, a artista traz também temas da cultura afro-brasileira, cantigas de santo, sambas, sambas de roda e toadas. Um diamante bruto que representa, de forma emocionada, a cultura dos terreiros de candomblé, trazida pelos negros africanos e mantida aqui pelos mestiços brasileiros. Uma ótima oportunidade para conhecer melhor o legado afro-brasileiro, de toques sagrados, dança e música. O show será transmitido gratuitamente no canal do Teatro Rival Refit no YouTube, mas você pode fazer sua doação para os artistas envolvidos, produção e equipe do teatro.
Dia 13 de maio – uma data para refletir e fortalecer a luta de liberdade de todo o povo negro, e Salvar os Pretos e Pretas Velhas.
Direção Musical – Rafael Mallmith
Produção e Direção Geral – Paulo Cesar Figueiredo
Serviço : 13/5, quinta-feira, às 19h30
Teatro Rival Refit
https://www.youtube.com/channel/UCJhwBwkonCUAsd4MYNrbwQQ
DOAÇÃO:
Doação amiga a partir – R$15,00 (QUINZE REAIS)
Teatro
Calu Brincante apresenta espetáculo e performance para público infantil neste domingo (18/04)

O projeto Calu Brincante dá continuidade a suas iniciativas de levar tradição, memória e ancestralidade para o público infanto-juvenil com a apresentação do espetáculo Sarauzinho da Calu e a performance Circo Poesia que acontecem gratuitamente neste domingo (18 de abril), a partir das 16h no canal do youtube: Calu Brincante.
Vencedor do Prêmio Braskem de Teatro 2020 como melhor espetáculo infanto-juvenil, o Sarauzinho da Calu foi adaptado para o formato online. Com música, histórias, canções e poemas originais, a montagem fala da importância de conhecer os sonhos de crianças negras, respeitando a tradição, memória e identidade. O espetáculo tem a direção de Cássia Valle, codireção de Leno sacramento, direção musical de Cell Dantas e iluminação de Rivaldo Rio.
Também já está disponível em todas as plataformas digitais o cd do Sarauzinho da Calu com as músicas originais do espetáculo e o jogo virtual que resgata brincadeiras antigas para o universo digital. Para acessar o cd e o jogo é só clicar no link da bio no instagram: @calubrincante.
Os espetáculos encerram a temporada de apresentações artísticas financiadas pelo projeto contemplado no Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
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