Conheça os cortes de frango e descubra como usá-los da melhor forma em refeições
O frango é uma das proteínas mais consumidas do Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o consumo per capita chegou a 45,1 kg por pessoa em 2023, o que reforçou sua posição como uma carne versátil, acessível e presente nas mesas de diferentes perfis de consumidores. Mas, apesar da popularidade, muitos ainda têm dúvidas sobre as diferenças entre os cortes de frango e como cada um se encaixa em diferentes preparações culinárias.
Com a variedade de opções nas prateleiras, como peito, coxa, sobrecoxa, asa, filé sassami, entre outras, conhecer as particularidades de cada parte é fundamental para escolher o corte ideal, seja para grelhar, assar ou incluir em pratos mais elaborados.
Tipos de corte de frango e seus usos
Cada parte do frango tem características próprias de textura, teor de gordura e sabor. A escolha certa faz diferença no resultado final do prato, influenciando desde o ponto de cozimento até o tipo de preparo mais indicado.
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Peito: é o corte mais magro do frango, com baixo teor de gordura e sabor suave. Esse corte é ideal para grelhados, estrogonofes e recheios, e um dos mais consumidos em dietas. Além disso, há inúmeras receitas com peito de frango que exploram sua versatilidade, de pratos com molhos cremosos a preparações assadas.
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Coxa e sobrecoxa: partes mais suculentas e saborosas, devido à maior concentração de gordura. A coxa é ótima para preparos assados, enquanto a sobrecoxa, por ser mais macia, é uma boa escolha para refogados ou ensopados.
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Asa: tradicional em churrascos e petiscos, tem sabor marcante e textura crocante quando assada ou frita. No exterior, o corte é base de receitas como as “buffalo wings”, populares nos Estados Unidos.
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Filé sassami: tiras retiradas do peito, com textura mais delicada e cozimento rápido, muito utilizadas em grelhados e receitas com molhos leves.
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Meio das asas e drumet: pequenas porções que são ideais para petiscos, empanados e pratos de finger food, que têm ganhado espaço em eventos e cardápios modernos.
Entender essas diferenças ajuda a otimizar o preparo e evita desperdícios, garantindo melhor aproveitamento da carne em cada contexto culinário.
Como escolher o corte de frango ideal?
A escolha do corte de frango depende de dois fatores principais: tipo de preparo e resultado desejado. Para pratos que pedem suculência, como assados e cozidos, os cortes com mais gordura, como a coxa e a sobrecoxa, são mais indicados. Já para receitas rápidas e leves, o peito e o sassami se destacam pela praticidade e textura neutra.
Alguns cuidados no momento da compra também fazem diferença.
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Verifique a cor e o odor: o frango fresco deve ter coloração rosada e cheiro neutro.
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Prefira embalagens transparentes: elas facilitam a visualização da qualidade do produto.
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Observe a data de validade e o armazenamento: a carne deve estar refrigerada entre 0°C e 4°C.
Cortes de frango também variam quanto ao método de tempero e preparo, o que influencia diretamente o sabor e a textura final – informação importante para quem busca explorar combinações de temperos e modos de cocção.
O frango como protagonista da culinária cotidiana
Versátil e acessível, o frango transita entre o cotidiano e as ocasiões especiais, adaptando-se a diferentes cozinhas e estilos alimentares. Seu equilíbrio entre leveza e sabor faz com que ele apareça em receitas que vão do comfort food a menus mais elaborados.
Com a variedade de cortes disponíveis, entender as diferenças entre eles é importante não apenas para aprimorar o sabor, mas também para tornar o preparo mais eficiente e consciente.
