Um dos torneios mais tradicionais do tênis é a Copa Davis, considerada a “Copa do Mundo de Tênis”, que foi criada em 1900 e já passou por diversas reformulações ao longo dos anos.
A competição é diferente das outras, já que o que vale é o desempenho coletivo entre as nações, e não apenas de um único jogador. Conhecida por reunir as principais seleções do esporte, a Copa Davis passa por debates sobre sua relevância no calendário.
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A Copa Davis nasceu de uma rivalidade amistosa entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, com quatro estudantes de cada se desafiando. Após quatro edições anuais, belgas e franceses entraram na disputa, em 1904, e o número de participantes passou a crescer a cada ano, até 1923, quando a organização decidiu dividir a competição em duas zonas: americana e europeia.
O campeonato é considerado um dos maiores, ao lado dos Grand Slams: US Open, Wimbledon, Australian Open e Roland Garros.
Como é o formato da Copa Davis?
Diferente dos circuitos individuais, o torneio reúne seleções nacionais, cada uma representada por seus melhores jogadores. O formato tradicional era composto por confrontos diretos de cinco partidas (quatro de simples e uma de duplas), disputados ao longo de um fim de semana.
Para muitos atletas, vestir as cores da bandeira significava mais do que conquistar pontos no ranking, o que torna os confrontos ainda mais intensos, já que em jogo está o nome do país, não apenas do jogador.
O formato atual foi implementado em 2019, e sua primeira edição ocorreu em 2020.
- Qualificatório: primeira fase no início da temporada, que define as equipes classificadas para o evento principal.
- Evento Principal (Finais): em um local único, acontecem os jogos finais. Inicialmente, os classificados se enfrentam em grupos, todos contra todos dentro da chave. Quem avançar disputa as quartas de final.
É importante destacar que os melhores colocados do último ano já entram no evento principal, se juntando com as equipes classificadas pelo qualificatório e o país-sede, que tem vaga automática.
Os Estados Unidos são os maiores vencedores, com 32 títulos, seguidos pela Austrália, com 28. Em terceiro lugar, Grã-Bretanha e França dividem a posição, com 10 conquistas cada.
Copa Davis pode mudar
A Copa Davis vive hoje um dilema. Por um lado, busca adaptar-se ao cenário contemporâneo, em que os atletas enfrentam agendas sobrecarregadas e o mercado exige formatos mais curtos e televisivos.
Por outro, precisa preservar os elementos que a tornaram única, como a rivalidade entre países, o ambiente de estádio e a sensação de que cada jogo representa algo maior do que o desempenho individual.
Algumas propostas em discussão incluem ajustes híbridos, como o retorno do sistema casa/fora em fases preliminares, maior valorização das rodadas intermediárias e flexibilização do calendário. O desafio é manter a relevância sem se tornar um peso logístico para jogadores e federações.