Home Estilo e Vida Saúde Como proteger os filhos da “Cultura do Cancelamento”
Saúde

Como proteger os filhos da “Cultura do Cancelamento”

Envie
Psicóloga Marihá Lopes - Crédito fotográfico Raphael Feitoza
Psicóloga Marihá Lopes - Crédito fotográfico Raphael Feitoza
Envie

De acordo com a UNICEF, uma em cada 30 crianças e adolescentes já foi vítima de cyberbullying: psicóloga dá dicas para lidar com o tema em família

 

A “Cultura do Cancelamento” tornou-se um fenômeno muito presente nas redes sociais e popularizado pelas dinâmicas dos reality shows. Nesse contexto, o consumo online crescente vem acompanhado de um aumento no bullying virtual, mais conhecido como cyberbullying. De acordo com a UNICEF, uma em cada 30 crianças e adolescentes em 30 países já foi vítima e as redes sociais foram o espaço virtual com mais casos de violência. Pensando nesse excesso de vulnerabilidade que encontramos hoje, o que pode ser feito para minimizar esse tipo de situação? Conversamos com a Dra. Marihá Lopes, psicóloga especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, EMDR, Psicologia Social e pioneira no uso da realidade virtual no tratamento de ansiedade e fobias no Brasil, que dá algumas dicas para as famílias.

 

1 – De olho no que é acessado: os adolescentes são impulsivos por natureza, logo o cuidado precisa ser mais presente. Fique de olho no que é consumido por eles, tente entender o que eles estão acessando e mantenha o diálogo aberto dentro de casa para debater assuntos atuais.

 

2 – Esteja atento a mudanças comportamentais: os adolescentes e as crianças costumam mudar seus comportamentos quando passam por situações difíceis de serem enfrentadas. Então, se seu filho sempre foi extrovertido e do nada fica mais introspectivo ou violento, preste atenção! Pode ser que algo esteja acontecendo e ele não saiba como falar ou pedir ajuda. Por isso, a comunicação dentro de casa é fundamental.

 

3 – Rede de apoio: se, mesmo com o diálogo mais próximo, seu filho ainda estiver diferente, vale a pena buscar ajuda profissional. O psicólogo e o psiquiatra podem ser bons aliados nesse momento. No atendimento psicológico, o jovem poderá se abrir e expor o que está acontecendo e, a partir disso, pode-se montar estratégias em seu cotidiano. A participação da família é um fator muito importante para implementar algumas das estratégias.

 

4 – Aceitação e acolhimento: sabemos que os jovens buscam fazer parte de grupos e serem aceitos, mas será que é preciso estar em situações de extrema exposição para passar a ser alguém no grupo? Com tantos debates sobre direitos e aceitações, vale a pena levar para a roda de conversa familiar esses excessos de exposições online e buscar equilíbrio na vida desses jovens. Afinal, a vida, de verdade, acontece no offline.

 

Mais informações: www.marihalopes.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Psicologia por trás da harmonização facial: Como a estética afeta a autoestima e o comportamento social

A Psicologia por trás da harmonização facial: Como a estética afeta a autoestima e o comportamento social

Leia Mais
Exposição “Existe Vida Após o Diagnóstico” dá visibilidade a histórias de pessoas com lúpus no Aeroporto do Galeão

Exposição “Existe Vida Após o Diagnóstico” dá visibilidade a histórias de pessoas com lúpus no Aeroporto do Galeão

Leia Mais
Hospital Dia da Holiste Psiquiatria se consolida como referência no tratamento da saúde mental

Hospital Dia da Holiste Psiquiatria se consolida como referência no tratamento da saúde mental

Leia Mais
Quais são as principais causas de obesidade e como tratar

Quais são as principais causas de obesidade e como tratar

Leia Mais
Fonoaudiologia e Autismo: O Impacto da Terapia ABA na Fala

Fonoaudiologia e Autismo: O Impacto da Terapia ABA na Fala

Leia Mais
Envie