Uma boa gestão financeira é o primeiro passo para o sucesso de uma empresa. Saber montar uma reserva de emergência ajudará a enfrentar crises e manter a empresa em funcionamento em tempos difíceis.
A reserva de emergência é uma quantia de dinheiro guardada para situações inesperadas e que afetam o equilíbrio financeiro da empresa. Este montante trará mais segurança diante de uma crise financeira e até de uma pandemia mundial, como a de COVID-19.
Para Tiago Tadeu, head de Vendas da Intuit QuickBooks, fintech americana desenvolvedora de sistemas de gestão financeira para pequenas empresas e escritórios contábeis, o primeiro passo é fazer um planejamento financeiro. “Comece registrando a entrada e saída de dinheiro da sua empresa. É importante ser detalhista e não deixar nada de fora, pois é isso que vai começar a compor o fluxo de caixa da empresa”, explica.
Feito isso, é hora de verificar se existem dívidas em aberto e tentar negociá-las. Limpar o nome da sua empresa aumenta as chances de conseguir crédito no mercado. Por isso, é importante priorizar deixar as contas no verde.
O próximo passo é controlar os gastos da sua empresa, principalmente com o cartão de crédito. “Tome cuidado com pequenas parcelas que se somam e se transformam em uma fatura alta demais. Evite gastos desnecessários e tenha foco na reserva que está construindo.”, comenta Tadeu.
A reserva financeira empresarial serve de suporte para que o negócio ultrapasse períodos de crise e consiga se reerguer. Para montar esse fundo, comece monitorando o fluxo de caixa e estipule uma meta de redução de gastos.
“Para planejar a reserva de emergência é fundamental definir um percentual do seu lucro que será direcionado para essa finalidade. Sobre o valor a ser poupado, vai variar conforme as necessidades e os ganhos obtidos pela empresa. Entretanto, é interessante que o valor guardado consiga cobrir, ao menos, 6 meses de despesas do negócio”, reforça Tadeu.
Durante todo esse processo, um sistema de gestão financeira, como o Quickbooks, pode ser um grande aliado, por facilitar tarefas do cotidiano como controle de recebimentos; emissão de notas fiscais; emissão de boletos; acesso a relatórios financeiros; importação de dados bancários para dentro do sistema. Com isso, o empreendedor fica munido de dados que o ajudam a compreender melhor seu próprio negócio e tem mais tempo livre para focar naquilo que realmente importa para o crescimento de seu negócio.