Sejam vestidos nos trajes de quadrilha ou de camisa xadrez, os estudantes de 11 escolas da rede municipal que se inscreveram previamente para participar da ação, não deixaram a desejar nos quesitos simpatia e energia. Animada com o resultado positivo do evento, a prefeita Moema Gramacho, fez bonito no arrasta-pé e não perdeu a oportunidade de matar a saudade das festas juninas. “Felizmente depois de dois anos estamos nesse encontro tão gostoso representando nosso Nordeste”, falou.
A prefeita frisou que a educação se faz dentro das salas de aulas e também ao ar livre. “As escolas foram mobilizadas e não deixaram por menos, fizeram um verdadeiro festival. É importante esse resgate das nossas raízes e agradecer pela vida. Sobreviver a pandemia é motivo de festa”, falou Moema com sentimento semelhante ao da secretária de Educação, Vânia Galvão. “Esse é o resgate das nossas tradições. Esse projeto faz parte do nosso processo educacional. As festas juninas estão presentes na nossa região e hoje estamos aqui com muita alegria e felicidade”, afirmou.
Vestidos de branco e amarelo, os alunos da escola Olavina Calazans deram um verdadeiro show. Este ano, a quadrilha abordou o tema abolição da escravidão. “Nós queremos fazer uma referência a um período que foi tão difícil na humanidade, quanto este período que enfrentamos recentemente com a pandemia. É importante lembrar que nós vencemos”, declarou o diretor Alisson Jefferson da Silva.
Dos pequenos das creches aos maiores do fundamental II, os festejos, tradições e emoções do São João eram percebidos nos olhos de todos. “É a primeira vez que eu participo de um evento como esse. Eu amei me vestir, me maquiar e dançar forró”, afirmou a aluna da escola Nossa Senhora Valentina, Micaele Santos, de 10 anos, ao lado da vice-diretora, Amanda Soares. “Foram dias de ensaio intenso, mas o resultado saltou nossos olhos. Estou feliz por fazer parte deste momento”, disse.