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Codevasf apresenta projeto de sistema de abastecimento que atenderá três municípios na Bahia

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A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) apresentou para representantes de Bom Jesus da Lapa, Riacho de Santana e Igaporã o projeto básico do sistema integrado de abastecimento de água que beneficiará os três municípios baianos. O desenvolvimento do projeto básico, contratado pela Codevasf e em fase de conclusão, será a base para a construção da adutora e do sistema, e representa investimento de R$ 1,4 milhão. Os recursos são originários de reserva técnica de emendas parlamentares.
A apresentação foi realizada por representantes da empresa contratada pela Codevasf. Participaram do encontro o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Fábio Nunes; o prefeito de Igaporã, Newton Cotrim — conhecido como Neto; e o secretário de infraestrutura de Riacho de Santana, Mayson Gustavo Fernandes, que representou o prefeito Tito Castro.
“O primeiro passo é esse. É o projeto básico, que já está em mãos, e o projeto executivo, que vai ser entregue até abril. Nós já demos o primeiro passo. Vamos agora trabalhar com os parlamentares para buscar os recursos necessários para a execução da obra. É uma grande obra para a região”, afirma o superintendente regional da Codevasf, Harley Nascimento.
A estimativa é de que a população a ser prontamente beneficiada pela implantação da adutora principal seja de aproximadamente 77,3 mil habitantes. Ao final do plano, no ano de 2040, a previsão é de que a população atendida em Bom Jesus da Lapa seja de 68,8 mil habitantes da sede e 4,5 mil habitantes de comunidades rurais, além de uma população flutuante de 800 mil pessoas em dois meses por ano; em Riacho de Santana, 39,16 habitantes da sede e outros 13 mil de comunidades rurais; e em Igaporã, 10,3 mil habitantes da sede e 4,2 de comunidades rurais.
“Nossa expectativa é enorme para ver esse projeto sendo executado, uma água de qualidade chegando em Igaporã, Bom Jesus da Lapa e Riacho de Santana”, afirma o prefeito de Igaporã. “Será, sem dúvida nenhuma, o marco de uma nova era para esses municípios, resolvendo um problema que tem perdurado ao longo do tempo”, acrescenta Neto.
O local projetado para captação da água, por balsa flutuante, será o rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa. A vazão prevista é de 520 litros por segundo. A Adutora de Água Bruta deverá ter extensão de 4,2 mil metros, com 710 mm de diâmetro.
A Estação de Tratamento de Água, pré-fabricada, deverá ter vazão de 500 litros por segundo; contará com Casa de Química e Unidade de Tratamento de Resíduos. O tratamento convencional passará pelas etapas de água bruta, calha parshall, floculação, decantação, filtração, tanque de contato, reservatório e distribuição.
“Esse é um projeto que contempla não só os habitantes da área urbana desses municípios, como também toda uma comunidade rural. Ele será executado a princípio em quatro etapas. Atendendo, primeiro, ao município de Bom Jesus da Lapa; a segunda etapa, até Riacho de Santana; a terceira, concluindo em Igaporã; e, por último, as comunidades adjacentes a todos esses municípios”, explica George Carvalho, técnico da 2ª Superintendência Regional da Codevasf e fiscal da ação.
O sistema de abastecimento de água terá três Elevatórias de Água Tratada: a de Bom Jesus da Lapa terá potência de 1.000 cv e vazão de 225 litros por segundo; a de Barreira da Caatinga terá a mesma potência e vazão de 215 litros por segundo; e a de Riacho de Santana terá potência de 350 cv e vazão de 64 litros por segundo. Também haverá cinco Adutoras de Água Tratada.
“Que essa data seja um marco histórico para as cidades de Riacho de Santana, Igaporã e Bom Jesus da Lapa. Tivemos uma crise hídrica muito grave no ano passado. Agora, a partir dessa data, em que foi apresentado o projeto aqui na Codevasf, podemos dar início a esse grandioso projeto”, diz o secretário municipal Mayson Gustavo Fernandes, que representou o prefeito Tito Castro, de Riacho de Santana, na apresentação realizada neste mês.
Neste momento, estima-se que 63,9% da população dos três municípios tenham acesso a água tratada. A expectativa é de que essa marca suba para 92,2 % após a conclusão do sistema. A previsão é de que Bom Jesus da Lapa consumirá 10.996 m³/dia; Riacho de Santana, 7.840 m³/dia; e Igaporã, 2.268 m³/dia.
“Temos que agradecer e parabenizar a toda a equipe da Codevasf por essa obra tão importante para a região. Bom Jesus da Lapa está à disposição. Iremos vestir a camisa. O município será grande parceiro”, diz Fábio Nunes, prefeito de Bom Jesus da Lapa.
Comunidades beneficiadas
Em Bom Jesus da Lapa, o projeto básico contempla as comunidades de Lapinha/Quincas, Margem da Rodovia, Lagoa das Pedras, Barauninha, Canafístola, Chapada Grande / Chapadinha, Tanque Novo, Favelândia e Brejos de São José.
Em Igaporã, as comunidades alcançadas são Conceição, Barreiro, Igaporã, Santana, Gameleira, Cachoeira do Tatu, Canabrava, Tamboril e Cachoeira dos Alves.
Em Riacho de Santana, por sua vez, as comunidades são Barreiro Vermelho, Barreiro de Cima, Riacho de Santana, Santana, Margem da Rodovia, Santana / Barragem, Jatobá, São João, Jurema de Teófilo, Gongo, Aldeia, Botuquara, Alagoinha, Lagoa, Mamoeiro, Cajazeiras, Arroz, Juá, Barreirinho, Torto, Pau de Engenho, Boqueirão das Pombas, Santa Rita, Barriguda, Caldeirão, Barreiro da Caatinga, Descoberto, Laguna, Vereda, Soledade, Sítio, Tábua, Cedro, Santo Antônio e Brejinho.

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Vice-governador Geraldo Júnior destaca importância do II Fórum Internacional de Ciências Policiais

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Foto: Carlos Alberto
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O vice-governador Geraldo Júnior comemorou o sucesso do II Fórum Internacional de Ciências Policiais (FICP Bahia 2025), encerrado na sexta-feira (31), em Salvador. Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o vice participou da abertura do evento, que reuniu autoridades, pesquisadores, gestores, policiais e especialistas nacionais e internacionais no SENAI CIMATEC, consolidando a Bahia como referência nacional em inovação e inteligência aplicada à segurança pública.

O vice-governador destacou o protagonismo da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o legado deixado pelo encontro. “A atenção e o protagonismo da SSP-BA e a dedicação pessoal do secretário Marcelo Werner na realização do FICP Bahia 2025 demonstram a maturidade institucional e a visão estratégica de uma gestão que compreende que enfrentar o crime exige método, integração e conhecimento. A Bahia se tornou sede de um movimento que ultrapassa fronteiras, reunindo polícias, universidades, empresas e governos em torno de uma ideia central: sem ciência, não há segurança sustentável”, afirmou Geraldo Júnior.

Promovido pelo Instituto Arrecife, em parceria com a Superintendência de Inteligência (SI/SSP), o Fórum teve como tema “Inteligência Policial e Novas Tecnologias no Combate ao Crime”, reunindo centenas de participantes do Brasil e do exterior em dois dias de intensos debates, painéis e oficinas. A programação abordou temas como policiamento orientado por inteligência, crimes digitais, estatística criminal, gestão de imagens, reconhecimento facial e cibersegurança.

O vice-governador também enfatizou a importância do Fórum para o fortalecimento das políticas públicas de segurança e para a valorização dos profissionais da área: “Os debates, painéis e palestrantes de peso contribuíram para o avanço das discussões sobre as ciências policiais e para o fortalecimento da integração, da inteligência e dos investimentos nos nossos policiais. A SSP está de parabéns por promover um evento que projeta a Bahia no cenário internacional e reafirma nosso compromisso com uma segurança pública moderna, humana e baseada no conhecimento científico.”

O FICP Bahia 2025 contou com a presença de Jason Potts, diretor de Segurança Pública de Las Vegas (EUA) e presidente da American Society of Evidence-Based Policing (ASEBP), além de especialistas e representantes de diversos estados brasileiros, instituições de ensino e centros de pesquisa. A iniciativa dá continuidade ao sucesso da primeira edição, realizada no Rio de Janeiro em 2024, e consolida o Fórum como um dos mais importantes espaços de integração entre ciência, tecnologia e prática policial no país.

Geraldo Júnior reforçou o compromisso do Governo da Bahia com a valorização da ciência e da inovação na segurança pública: “Seguimos firmes, investindo em tecnologia, inteligência e capacitação, e fortalecendo nossos quadros com base no conhecimento. A Bahia segue no caminho certo, com uma política de segurança pública cada vez mais integrada, técnica e humana”.

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Republica: Mais do que um conceito, uma prática necessária Significado nos sistemas constitucionais dos EUA e do Brasil

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Autoria Zizi Martins

A sobrevivência do Estado de Direito, fundamento da ordem e da estabilidade política, depende da compreensão e da prática efetiva da república. O Estado de Direito é aquele em que as leis se sobrepõem ao arbítrio, garantindo segurança jurídica, respeito à propriedade e às instituições legítimas. Quando esse equilíbrio se perde, o poder se torna instável e abusivo, abrindo caminho para o colapso do espírito republicano. Por isso, entender a república como regime político e como ética pública é essencial para preservar a liberdade e a autoridade legítima.

A ideia de república tem raízes antigas. Na Grécia, a politeia representava o governo voltado ao bem comum e à participação do cidadão na vida pública. Em Roma, a res publica – literalmente, a “coisa do povo”- simbolizava o domínio do interesse público sobre a vontade pessoal dos governantes. Séculos depois, a Magna Carta inglesa impôs limites ao poder real e consagrou o princípio da legalidade, pedra angular do republicanismo moderno, baseado na limitação do poder e no respeito às regras.

Nos Estados Unidos, a Constituição de 1787 criou um governo republicano fundado na soberania popular e na divisão equilibrada dos poderes. A alternância de mandatos, as eleições regulares e a independência dos poderes asseguram o controle mútuo e a estabilidade do regime. A Suprema Corte americana atua como guardiã desse modelo, garantindo que o governo continue submetido à Constituição e aos limites do Estado de Direito. Assim, protege-se a liberdade, o mérito e a previsibilidade institucional, valores que sustentam o progresso nacional.

Desde o século XIX, a Suprema Corte dos Estados Unidos reafirma que a “forma republicana” de governo significa um poder representativo, equilibrado e sempre sujeito à Constituição. Essa postura evita o personalismo e o autoritarismo, preservando a legitimidade do poder e a harmonia entre as instituições.

O Brasil, inspirado nesse modelo, adotou oficialmente o regime republicano com a Constituição de 1891. A Carta de 1988 reafirmou os pilares da república: soberania popular, federação e presidencialismo, mas os velhos vícios políticos e culturais ainda persistem, impedindo que o “valor republicano” seja efetivado.

Raymundo Faoro apontou o patrimonialismo como o maior obstáculo à verdadeira república brasileira: a confusão entre o público e o privado, que transforma o Estado em instrumento de grupos privilegiados. Gilberto Freyre destacou o peso da cultura personalista, que enfraquece a impessoalidade e o mérito. Roberto DaMatta observou que, em meio a essas distorções, a formalidade republicana muitas vezes é subvertida pela informalidade das relações pessoais e clientelistas.

Essas práticas corroem as bases da república. O uso político da máquina pública, o apadrinhamento, os desvios de recursos e a manipulação de contratos são expressões modernas do patrimonialismo. Mas há também uma forma mais recente e perigosa de desvio republicano: o ativismo judicial. Quando o Poder Judiciário ultrapassa suas competências constitucionais e passa a governar e legislar, reinterpretando a Constituição conforme interesses ideológicos ou interferindo nas decisões legítimas dos demais poderes, rompe-se o equilíbrio institucional que sustenta a república.

Esse fenômeno antirrepublicano mina o princípio da separação de poderes, substituindo o império da lei pela vontade subjetiva de magistrados ou tribunais, muitas vezes movidos por patrimonialismo ou clientelismo, que representam . O resultado é a concentração indevida de poder, a insegurança jurídica e a fragilização da soberania popular. Em uma república autêntica, juízes aplicam a lei, não a criam. A estabilidade democrática depende justamente de que cada poder atue dentro de seus limites, sem usurpar funções alheias.

O exemplo americano mostra que a estabilidade institucional nasce do respeito aos limites constitucionais e da independência do Judiciário, e não da sua supremacia sobre os demais poderes. Nenhuma função estatal pode ser absoluta. A verdadeira república requer disciplina, ética pública e compromisso com o mérito. O Estado deve proteger as liberdades e garantir a responsabilidade dos governantes, de modo que nunca substitua a sociedade ou sirva a interesses particularizados.

A república, portanto, não é apenas um conceito jurídico, mas um modo de vida política. É o regime da ordem, da autoridade legítima e da liberdade responsável. Sua prática exige vigilância permanente, respeito às regras constitucionais e rejeição de qualquer forma de privilégio, seja político, econômico ou judicial. O futuro do Brasil depende dessa postura: restaurar a moralidade pública, fortalecer as instituições e garantir que a lei prevaleça sobre o poder. Só assim o país será, de fato, uma república, e não apenas de nome.

*Zizi Martins é ativista pela liberdade. Vice-presidente da ANED, membro fundadora e diretora da Lexum, Presidente do Instituto Solidez e membro do IBDR. Advogada com mestrado em direito público e especialização em Direito Religioso, Doutora em Educação, Pós-Doutora em Política, Comportamento e Mídia. Articulista e comentarista política

 

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Autoria: Zizi Martins

O homeschooling tem ganhado grande espaço no Brasil, consolidando-se como uma opção educacional viável e apoiada por diversas estruturas que oferecem segurança jurídica, pedagogia e recursos especializados. A Associação Nacional de Educação Domiciliar (ANED)* destaca-se como o principal suporte jurídico e institucional, oferecendo assessoria legal, acompanhamento de processos e capacitação para famílias e advogados, garantindo que o ensino domiciliar seja exercido com respaldo legal.

O maior evento do setor, a Expo Homeschooling* – cuja próxima edição ocorrerá de 20 a 22/11 em João Pessoa/PB-, promove anualmente a conexão entre famílias, educadores e fornecedores, possibilitando o acesso a palestras, workshops e recursos pedagógicos que atendem às necessidades específicas da educação em casa. Ali, inovadoras metodologias pedagógicas, tecnologias educacionais e orientações legais são apresentadas, facilitando a prática do ensino domiciliar com qualidade.

Entre os recursos disponíveis para o ensino domiciliar, destacam-se materiais didáticos diversificados, que vão desde apostilas, livros e videoaulas até jogos educativos e atividades práticas. Esses materiais são desenvolvidos para atender desde os primeiros anos escolares até o Ensino Médio, permitindo personalização conforme a idade e o ritmo do aluno, com foco em incentivar tanto o desenvolvimento cognitivo quanto socioemocional.

Além disso, uma rede de profissionais como pedagogos, tutores e consultores pedagógicos fornece orientações e acompanhamento para as famílias. Esses especialistas auxiliam na elaboração de planos de estudo, adaptação curricular e monitoramento do desempenho, impondo maior estrutura e qualidade ao aprendizado em casa.

Metodologias ativas têm ganhado espaço entre os homeschoolers, com práticas que incluem aprendizagem baseada em projetos, avaliações formativas, estudos interdisciplinares e uso de recursos digitais interativos para promover o protagonismo do estudante. A flexibilidade dessas metodologias permite que cada criança aprenda conforme seu ritmo e interesse, garantindo maior engajamento e efetividade.

As plataformas digitais complementam esse cenário, oferecendo ambientes virtuais completos para gestão do ensino, avaliação constante, comunicação entre educadores e famílias, e acesso a conteúdos multimídia. Essa tecnologia garante eficiência e organização, além de aproximar o homeschooling das inovações educacionais contemporâneas.

A capacitação contínua é outro ponto forte. Cursos, workshops e grupos de estudo estão organizados para preparar os pais e educadores, ajudando-os a superar desafios e a aplicar as melhores práticas pedagógicas e legais. Essa formação cria uma base sólida para o ensino domiciliar e a atuação segura frente aos desafios de ambientes questionadores dessa modalidade educacional.

Com todos esses recursos e apoio, o homeschooling no Brasil não é mais um caminho solitário ou incerto, como o que eu fiz no início dos anos 2000 com meus filhos. Ao contrário, tornou-se um movimento estruturado, que oferece segurança, qualidade e respaldo para famílias que buscam uma educação diferenciada para seus filhos. Portanto, se você pensa em optar pelo ensino em casa, saiba que há um ecossistema robusto pronto para apoiar sua jornada.

 

*Zizi Martins é ativista pela liberdade. Vice-presidente do Conselho de Administração da ANED, Membro fundadora e Diretora Secretária da LEXUM, Presidente do Instituto Solidez, membro do IBDR e da Federalist Society. Procuradora do Estado da Bahia, Advogada, Comentarista Política, Articulista e Consultora. Com pós-doutorado em Política, Comportamento e Mídia, Doutorado em Educação, Mestrado em Direito, Especialização em Direito Administrativo e Direito Religioso, Master em Liderança e Gestão Pública, MBA em Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento.

 

*Para mais informações sobre a ANED e EXPO HOMESCHOOLING, confira: @aned.digital e @expohomeschooling

 

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