Home Estilo e Vida Saúde Cobertura vacinal infantil caiu no Rio de Janeiro nos últimos 5 anos
Saúde

Cobertura vacinal infantil caiu no Rio de Janeiro nos últimos 5 anos

Envie
Default Featured Image
Envie

[ad_1]

A cobertura vacinal infantil em todo o estado do Rio de Janeiro registrou queda significativa nos últimos cinco anos. De acordo com o levantamento da Gerência de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado hoje (25) pela pasta, e que traz um panorama “alarmante”, os índices são os menores desde 2002.  A exceção é para a vacina BCG, oferecida nas maternidades. O estudo apontou que o maior impacto foi em 2020, em consequência da pandemia da covid-19. 

A necessidade do isolamento social dificultou o acesso aos postos de vacinação. Conforme o levantamento, naquele ano, aproximadamente 40% dos bebês do estado deixaram de ser imunizados.

O secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, alertou que muitas doenças graves como o sarampo e a poliomielite podem ser evitadas com a vacinação das crianças. “Por isso, é extremamente importante que os pais procurem os postos com a caderneta vacinal das crianças para que elas recebam todos os imunizantes da rotina infantil”, disse.

A primeira dose da vacina tríplice viral para sarampo, caxumba e rubéola teve queda de aproximadamente 40%, se comparados os anos de 2017, que atingiu 94,29% de imunização e 2021, quando caiu para 55,97%. Na etapa de reforço, a redução é ainda maior, cerca de 46%. Em 2017, a cobertura vacinal era 67,96% e, em 2021, de 36,25%. “A segunda dose deve ser aplicada em crianças de 15 meses a 4 anos de idade. A meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) é a imunização de 95% do público-alvo”, informou a SES.

Segundo a secretaria, em 2020, o estado do Rio registrou 1.302 casos de sarampo. O número equivale a um aumento de 147% em relação a 2019. Naquele ano, foram anotados 526 casos.

Poliomielite

A cobertura vacinal recuou também para a poliomielite. A queda na aplicação da primeira dose da vacina é de aproximadamente 41%, na mesma comparação. Em 2017, era de 88,76% e, em 2021, de 52,26%. Outra redução que chamou atenção foi nas doses de reforço, aplicadas entre 15 meses e 4 anos. No primeiro reforço, a cobertura passou de 77,20%, em 2017, para 43,24%, em 2021. A diferença corresponde a um recuo de 43,98%. Na última dose, aplicada aos 4 anos, em 2017, ficou em 65,59%, mas em 2021 caiu para 38,07%. “A baixa na cobertura vacinal foi de 41,95%”, completou a SES.

A secretaria informou que o último caso de infecção por poliomielite no Brasil foi registrado na cidade de Souza, na Paraíba, em 1989. Em 1994, o país recebeu o certificado de eliminação da pólio. A erradicação da doença, também conhecida como paralisia infantil, é resultado do sucesso do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que prevê um calendário para aplicação de forma gratuita de mais de 12 vacinas em crianças de até 5 anos.

Entre as vacinas previstas no calendário do PNI para crianças de até 5 anos de idade, estão a BCG; a hepatite A e B; a penta para difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae B e hepatite B; a pneumocócica 10 valente; a vacina inativada poliomielite (VIP); a vacina rotavírus Humano (VRH); a meningocócica C (conjugada); a vacina oral poliomielite (VOP ); a de febre amarela; a tríplice viral; a DTP para difteria, tétano e coqueluche; e varicela para catapora.

Para os adolescentes, estão disponíveis das vacinas HPV quadrivalente (papilomavírus humano); a dTpa para gestantes adolescentes e contra difteria, tétano e coqueluche; a meningocócica ACWY (conjugada) e a dT (difteria e tétano). “Embora o Calendário Nacional de Imunizações preveja faixas etárias para aplicação das vacinas, é importante reforçar que os imunobiológicos ficam disponíveis nas salas de vacinação dos municípios para que os esquemas vacinais sejam completados em qualquer idade”, informou a secretaria.

Covid-19

A aplicação da vacina da Pfizer contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos e da CoronaVac para crianças de 6 a 11 anos está autorizada pelo Ministério da Saúde desde janeiro deste ano. “O esquema vacinal prevê duas doses: no caso da Pfizer, o intervalo é de oito semanas; e para a CoronaVac, 28 dias. A cobertura vacinal nesta faixa etária em todo o estado está em 32%, com mais de 500 mil doses já aplicadas”, afirmou.

[ad_2]

Fonte

Famílias reagem a veto de terapias hormonais para menores

Famílias reagem a veto de terapias hormonais para menores

Leia Mais
Governo quer conectar todas Unidades de Saúde Indígena até 2026

Governo quer conectar todas Unidades de Saúde Indígena até 2026

Leia Mais
Investimentos reforçam criação de complexo industrial de saúde no país

Investimentos reforçam criação de complexo industrial de saúde no país

Leia Mais
Apesar de evitáveis, mortes maternas por hipertensão persistem no país

Apesar de evitáveis, mortes maternas por hipertensão persistem no país

Leia Mais
Entidades criticam CFM após veto a terapias para jovens trans

Entidades criticam CFM após veto a terapias para jovens trans

Leia Mais
Envie