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Cenário para investimentos é construtivo em 2024, avalia Santander Asset

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Crédito Santander/Divulgação
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Gestora de recursos aponta que conjuntura global e local vão favorecer grande parte das classes de ativos no próximo ano

A Santander Asset Management Brasil (SAM) vê uma conjuntura mais favorável para os investimentos no próximo ano. No documento “Perspectiva Anual”, que contém projeções macroeconômicas e para os mercados em 2024, a gestora de recursos do Santander mostra uma visão positiva para renda fixa, crédito privado, Bolsa local, fundos de infraestrutura, multimercados, imobiliários e de investimentos no exterior.

“De forma geral, esperamos um cenário mais construtivo para 2024, tanto do lado global quanto do local. O processo de reequilíbrio macro deve continuar avançando, com crescimento moderado – sem recessão -, desaceleração da inflação, início do ciclo de corte dos juros nos países desenvolvidos e continuidade da queda da Selic no Brasil”, aponta a SAM, que prevê a taxa básica de juros em 9,5% no fim de 2024, e 8,5% em 2025.

Com a expectativa de redução consistente da Selic, a gestora avalia os produtos de Crédito Privado e Infraestrutura como alternativa interessante para melhorar o retorno da parcela dos portfólios direcionada para risco mais baixo, com aderência ao CDI. “O cenário macro deve favorecer esse tipo de produto, já que a perspectiva de juros mais baixos e atividade em moderação, com baixo risco de recessão, contribui para melhorar a qualidade de crédito dos emissores”, observa a Asset no relatório.

Segundo a gestora do Santander, o ciclo de corte de juros também deve favorecer a Bolsa brasileira, impactando positivamente o lucro de algumas empresas, o que pode levar a uma migração de recursos da renda fixa para a renda variável. Já os níveis de preços estão em patamares atrativos, acrescenta a SAM, tanto em termos absolutos quanto na comparação com outros mercados internacionais.

Para a Santander Asset, a combinação de juros mais baixos e atividade em desaceleração moderada ainda favorece os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), contribuindo para melhorar a qualidade de crédito dos emissores de títulos e dos inquilinos dos imóveis. “Ao mesmo tempo, a continuidade do ciclo de queda da Selic e o potencial recuo das curvas de juros tendem a favorecer a demanda por esses produtos”, observa a gestora, que vê oportunidades tanto em fundos de papel quanto de tijolo.

Nos fundos multimercados, o ambiente econômico previsto para o próximo ano favorece a diversificação, afirma a SAM. “Para 2024, temos um ambiente construtivo para a economia global e local, porém com fatores de risco ainda presentes, que podem gerar oscilações nos preços dos ativos. Este contexto sugere, a princípio, oportunidades para serem capturadas por este tipo de produto.”

Por fim, a Santander Asset nota que a expectativa de início de corte de juros nos países desenvolvidos e reequilíbrio das principais economias é positiva para investimentos no exterior, em especial ativos de risco, seja títulos de renda fixa de prazos mais longo ou Bolsas. Para a composição de uma carteira global, a SAM avalia que os preços atuais mostram uma atratividade maior para a renda fixa, enquanto o prêmio para as ações é menor.

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