Pais e Filhos
Casal sai de Angola para realizar o sonho de engravidar no Brasil
Após uma longa jornada de luta contra a infertilidade, o casal Katiana Ferreira Bartolomeu e seu marido, Veloso Guilherme, celebram o sucesso do tratamento de reprodução humana que realizaram aqui no Brasil.
Para eles, foi o final feliz de uma história que começou ainda em Angola, em 2014. Katiana foi diagnosticada com obstrução total de uma trompa e o afinamento da outra, condições que impossibilitavam a gravidez de forma natural.
O último relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre infertilidade, aponta que 186 milhões de pessoas no mundo não conseguem engravidar e 1 em cada 6 são estéreis. O casal estava determinado a não ser mais um número nessa estatística e faria o que fosse possível para engravidar. Até atravessar o Atlântico em busca de um tratamento que Angola não consegue oferecer. “Em Angola, esse tipo de procedimento não é realizado, ainda tentamos tratar o problema em clínicas locais sem sucesso, então viemos para o Brasil”, disse Katiana.
No Brasil eles foram atendidos pelo Dr. Alfonso Massaguer, especialista em Reprodução da Clínica Mãe, que já tinha atendido outros casais de Angola. “Nós fizemos todos os exames necessários para identificar o problema e chegar a um diagnóstico sobre que tipo de procedimento era o mais indicado. Optamos então pela FIV – Fertilização In Vitro” explicou Massaguer.
A Fertilização In Vitro é uma técnica que consiste em juntar o óvulo e o espermatozoide, em laboratório, para formar o embrião. “Podemos ou não analisar esse embrião e colocar dentro do útero”, explica Massaguer.
Katiana disse que estava confiante porque o seu médico em Angola enviou uma carta ao Dr. Alfonso recomendando o atendimento do casal e um resumo do estado clínico dela. “Eu vim e acreditei. Vim preparada psicologicamente, com muita fé. Eu confiei em Deus”, afirmou a angolana, que já tinha vindo ao Brasil em 2019 e não obteve sucesso no tratamento.
“Naquela ocasião fizemos duas tentativas. Na primeira não obtivemos embriões, porém, na segunda tentativa gerou quatro embriões, mas por conta da pandemia, não foi possível fazer a transferência, então eles foram congelados e nós esperamos o momento mais seguro para dar continuidade.
O congelamento é importante para preservar a qualidade dos embriões para fazer a implantação num momento mais adequado.
O marido de Katiana, disse que tinha limitações financeiras para permanecer no Brasil e logo depois teve a pandemia. “Diante desse cenário não tivemos outra saída, a não ser adiar o sonho”, conta Veloso Guilherme.
Só em 2022 o casal reuniu as condições necessárias para voltar ao Brasil e dar continuidade ao tratamento. “Eu nunca perdi a esperança, enfrentando dificuldades financeiras, a distância e a incerteza do tratamento eu sabia que iria conseguir.”, contou Katiana.
O resultado positivo do tratamento veio na época do Natal de 2022. Katiana estava grávida e descreveu a emoção que sentiu como “inexplicável”. O Dr. Alfonso ficou ao lado do casal durante todo o processo, dando a assistência médica e apoio psicológico para que eles pudessem seguir em frente.
Apesar das complicações durante a gravidez, como sangramentos e a necessidade de repouso devido aos miomas e cirurgias prévias, a gravidez prosseguiu. “Tive repousos, sim, tive sangramentos, sim, tive dificuldades, sim, mas sabia que era a vontade de Deus eu ser mãe e no final iria viver toda essa felicidade”, disse ela.
O sonho do casal se realizou com o nascimento dos gêmeos Glória Maria e Davi, ambos saudáveis. “Ao ver o nascimento dos bebês, para mim foi uma vitória. Valeu a pena, o esforço, o sacrifício. É um sentimento sem igual”, expressou Katiana que tem certeza de que a história que viveu é uma inspiração para outros pacientes nas mesmas condições dela, não só no Brasil, mas também em Angola. “Creio que vai motivar alguns casais. Sou referência para muita gente em Angola que acompanhou as minhas vindas, as lutas, os sacrifícios”, destacou.
Para o Dr. Alfonso, a perseverança do casal e a confiança na relação médico e paciente são fundamentais para o sucesso dos tratamentos de reprodução. “Comece acreditando que é possível. Essa frase traduz o sentimento que compartilho diariamente com casais em busca de seus sonhos. Confie! Acredite e não desista de sonhar”, finalizou o médico.
Sobre a Clínica Mãe
A Clínica Mãe é uma instituição de referência em reprodução assistida, dedicada a ajudar pessoas a realizarem o sonho de se tornarem pais. Com uma equipe altamente qualificada e utilizando as mais recentes tecnologias e métodos, a Clínica Mãe está comprometida em proporcionar cuidados personalizados e de alta qualidade a cada um de seus pacientes.
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Site: clinicamae.med.br
Pais e Filhos
O que é preciso saber na fase do puerpério e os desafios de cuidar do recém-nascido
O nascimento de um bebê dá início a uma nova e intensa etapa na vida das mães: o puerpério, momento que envolve transformações físicas e emocionais na mulher e, também, os primeiros e delicados cuidados com o recém-nascido. Não por acaso, é considerado uma das fases mais vulneráveis da jornada materna.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), é comum que bebês apresentem episódios de regurgitação após as mamadas, causadas pela imaturidade do trato gastrointestinal, nos primeiros dias após o nascimento.
É justamente nesse período, mais especificamente nos primeiros 40 dias de vida do bebê, que o atendimento de pediatria deve ser feito com maior constância, já que a criança está em adaptação ao novo ambiente.
Paralelamente aos cuidados com o recém-nascido, o corpo da mulher continua em processo de recuperação. Pesquisa publicada na Science Advances mostra que, embora 47% dos indicadores fisiológicos retornem aos níveis pré-gestacionais no primeiro mês após o parto, outros, como colesterol e função hepática, podem levar de seis meses a um ano para se estabilizarem.
Em alguns casos, marcadores inflamatórios também não retornam aos níveis anteriores, mesmo após mais de 80 semanas do parto. O acompanhamento em uma clínica de ginecologia permite avaliar desde a cicatrização uterina e perineal até possíveis alterações hormonais e emocionais.
Conforme orientações do Ministério da Saúde, a mulher deve passar por, no mínimo, duas consultas após o parto: uma entre o 7º e o 10º dia e outra entre o 30º e o 42º. O acompanhamento tem como objetivos verificar possíveis intercorrências, orientar sobre planejamento reprodutivo e investigar sinais de depressão pós-parto.
Nesse período, também é comum que grande parte das mulheres sinta uma melancolia passageira, conforme informações do grupo hospitalar Rede D’Or. Os sintomas, também chamados de baby blues, envolvem oscilações de humor, irritabilidade, cansaço extremo e choro frequente.
Apesar de esperados e transitórios, esses sentimentos podem causar insegurança e frustração, especialmente diante da expectativa social de que a maternidade seja vivida com plena felicidade. A principal diferença entre o baby blues e a depressão pós-parto está na duração e intensidade dos sintomas, conforme explica a Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Quando essas sensações se prolongam por mais de duas semanas e passam a interferir nas atividades diárias, na relação com o bebê e com outras pessoas, a orientação é buscar ajuda médica. O suporte emocional e psicológico nessa fase é tão importante quanto o acompanhamento físico, e deve ser parte do cuidado integral oferecido às mulheres no puerpério, conforme a Febrasgo.
Desafios com o recém-nascido exigem atenção, paciência e apoio
O recém-nascido demanda cuidados intensivos nos primeiros dias de vida, quando ainda está se adaptando ao ambiente extrauterino. De acordo com o Ministério da Saúde, o período neonatal, que vai até o 27º dia de vida, concentra grande parte da mortalidade infantil. Por esse motivo, são recomendados o acompanhamento especializado mais próximo, a realização de exames e a atenção redobrada a sinais de alerta.
A amamentação também pode ser um desafio. Problemas como pega incorreta, fissuras mamárias e ingurgitamento são comuns e, se não tratados, podem comprometer a nutrição do bebê e a saúde da mãe.
Há, ainda, quadros como a disquesia, em que o bebê faz força, chora e geme para evacuar, apesar das fezes estarem pastosas. Segundo a SBP, esse é um distúrbio funcional decorrente da imaturidade intestinal, que tende a desaparecer com o tempo, sem necessidade de intervenção medicamentosa, mas é preciso o parecer de um especialista em cada caso.
Outras situações que requerem atenção são as regurgitações após as mamadas. Embora na maioria dos casos sejam benignas, é preciso observar se há sinais como recusa alimentar, choro inconsolável ou baixo ganho de peso, que podem indicar a necessidade de avaliação mais detalhada por um pediatra.
Para garantir um cuidado integral, as autoridades de saúde recomendam que as famílias também estejam atentas ao comportamento do bebê: mudanças bruscas no padrão de sono, alimentação ou atividade podem indicar que algo não está bem. Nesses casos, a recomendação é buscar auxílio médico emergencial, caso a consulta com o pediatra que acompanha a criança ainda esteja longe de acontecer.
Pais e Filhos
14ª Caminhada da Adoção será realizada no próximo domingo em Copacabana com apoio de diversas instituições
A orla de Copacabana receberá, no domingo (18), a 14ª edição da Caminhada da Adoção, um dos eventos mais emblemáticos do mês de maio, que marca o calendário da defesa dos direitos de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária. A concentração será às 10h, no Posto 6 da Praia de Copacabana, com caminhada até o Posto 4.
O evento é promovido pela Frente Parlamentar em Defesa da Família, da Adoção e da Primeira Infância da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da adoção responsável, do acolhimento familiar e do fortalecimento de políticas públicas que assegurem o direito de crescer em um lar amoroso.
A Caminhada conta com o apoio de diversas instituições comprometidas com a causa da infância, entre elas:
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ)
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ)
Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro
Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional RJ (OAB-RJ)
Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDCA-RJ)
Instituto Quintal de Ana
Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD)
Associação Carioca de Apoio à Adoção – Quintal da Casa de Ana
Instituições da sociedade civil organizada e grupos de apoio à adoção em todo o estado
A deputada estadual Tia Ju (Republicanos), presidente da Frente Parlamentar e madrinha da Caminhada da Adoção, estará presente na atividade. Para ela, o evento é um momento de reafirmação do compromisso com o afeto e a garantia de direitos:
“A Caminhada da Adoção é um ato de amor coletivo. Nosso compromisso é com cada criança que espera por uma família. É nossa responsabilidade, como sociedade, construir pontes para que essas crianças e adolescentes encontrem acolhimento, dignidade e um lar onde possam crescer com afeto e segurança”, declarou Tia Ju.
A atividade é aberta ao público e visa reunir famílias adotivas, crianças, adolescentes, grupos de apoio, representantes do sistema de Justiça, parlamentares e toda a sociedade civil que acredita na transformação social por meio do cuidado e da solidariedade.
Serviço
14ª Caminhada da Adoção
Data: Domingo, 18 de maio de 2025
Horário: 10h
Local: Praia de Copacabana – Concentração no Posto 6
Percurso: Do Posto 6 ao Posto 4
Realização: Frente Parlamentar em Defesa da Família, da Adoção e da Primeira Infância – ALERJ
Apoio: TJRJ, MPRJ, Defensoria Pública, OAB-RJ, CNJ, CEDCA-RJ, Instituto Quintal de Ana, ANGAAD, entre outras entidades.
Para mais informações, acompanhe as redes sociais da Frente Parlamentar ou do Instituto Quintal de Ana.
Pais e Filhos
Maternidade foi o ponto de virada para Brunna criar a Splash, hoje com mais de 65 unidades no país
A maternidade é capaz de redefinir prioridades, dar novos sentidos à rotina e, para algumas mulheres, até à carreira. Foi o que aconteceu com Brunna Farizel, capixaba, mãe de três e sócia-fundadora da rede de franquias Splash Bebidas Urbanas, hoje com 65 unidades em operação no Brasil, uma em Portugal e a apresentadora Sabrina Sato como sócia.
Antes de empreender, Brunna acumulava mais de uma década de experiência como executiva nas áreas de comercial e novos negócios no mercado de luxo. A virada aconteceu em 2018, durante a gestação da sua primeira filha, Helena. Em busca de mais autonomia sobre a própria rotina, ela e o marido, Lucas Moreira, decidiram fundar a Splash. Mas não era a primeira tentativa: o casal já havia falido duas empresas anos antes. “Tínhamos uma vida financeira estável, mas faltava sentido. Hoje, mesmo trabalhando mais, sou dona da minha agenda e vejo meu processo criativo ser valorizado”, conta Brunna.
A Splash nasceu com a proposta de levar ao consumidor bebidas e comidas práticas com sabores brasileiros, em um modelo de negócio versátil que vai desde quiosques até cafeterias store-in-store. A marca rapidamente ganhou tração e, em 2023, a entrada de Sabrina Sato como sócia deu novo fôlego à expansão.
Atualmente, Brunna divide o tempo entre o comando da estratégia de marketing, desenvolvimento de produtos e o dia a dia com os três filhos — Helena (7), Sophia (5) e Enrico (1). Sem romantizar os desafios, ela compartilha abertamente os altos e baixos de conciliar maternidade e negócios. “Empreender depois da maternidade exige preparo, mas também nos aproxima do que realmente importa. Foi meu jeito de estar mais presente e, ao mesmo tempo, não abrir mão dos meus sonhos”, afirma. Além da atuação à frente da Splash, Brunna também inspira outras mulheres a seguirem caminhos semelhantes. É coautora do livro Pra Cima!, escrito durante a pandemia com foco em quem quer empreender com mais consciência e resiliência e compartilha diariamente nas suas redes sociais insights e dicas para mulheres e mães empreendedoras.
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