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Apesar da retração econômica, índices climáticos seguem altos e chamam atenção para necessidade de ação, afirma estudo da PwC

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Com o fechamento econômico causado pela crise sanitária, estudiosos esperavam um impacto nos índices de mudança climática, entretanto, essa não foi a realidade, afirma o Índice da Economia de Emissões Líquidas Zero 2020 da PwC

O estudo aponta que o ano de 2020 se tornou outro período de elevação recorde da temperatura global e, enquanto a Covid-19 segue influenciando e trazendo mudanças no nosso diaadiao desafio da mudança climática também precisa continuar sendo ponto de atenção devido à necessidade de transformação nos setores público e privado.

O estudo também explica que a década de 2020 será fundamental para determinar se há possibilidade de modificação na curva de emissões de forma suficientemente rápida, cumprindo a meta estabelecida no Acordo do Clima de Paris de limitar o aquecimento a 1,5 °.

Nos últimos meses foram dados sinais encorajadores, com uma ondde compromissos com emissões liquidas zero divulgadas por países, empresas, investidores, cidades e regiõesEsses anúncios somam 51% das emissões globais, índice que ainda pode aumentar para 63% se o presidente norte-americano, JoBiden, promulgar sua meta de zerar as emissões líquidas até 2050

O próprio retorno dos EUA ao acordo de Paris, também levou alento aos pesquisadores, mas estes também chamam atenção para as economias emergentes, dando como exemplo o caso da China, Índia e Indonésia que registraram as maiores taxas de crescimento no PIB global, mas também foram responsáveis pelas maiores taxas de crescimento das emissões energéticas, que atingiu 409,8 ± 0,1 partes por milhão (ppm) no mundo, impulsionando as temperaturas globais 1,1°.

Combustível fóssil: o grande dominador na matriz energética  

Maior impulsionador no crescimento das emissões de carbono, os combustíveis fósseis continuam a dominar. Responsável por 57% do aumento global no consumo de energia, o uso de gás natural e petróleo registrou crescimento constante entre 2018 e 2019. As fontes renováveis de energia (energias eólica e solar) também atingiram recorde de crescimento, mas ainda representam apenas 11% do consumo global de energia. 

Nenhuma mudança significativa nas últimas três décadas 

Desde seu dado mais antigo de 1990, a taxa média de descarbonização global anual observada tem se mostrado longe do proposto para atingir as metas do Acordo de Paris. “O progresso tem sido limitado a cada década: 1,6% na década de 1990, desacelerando para 1,0% nos anos 2000 e alcançando um aumento marginal para 2,0% na década de 2010”, aponta o estudo.

O Índice também explica que embora a década mais recente tenha registrado uma descarbonização ligeiramente melhor do que as duas anteriores, não houve nenhuma mudança perceptível e a taxa de descarbonização necessária para cumprimento do acordo hoje chega a 11,7% ao ano. 

A Covid-19 e a revolução industrial verde 

O setor de energia foi um dos mais afetados pelos impactos da Covid-19, o mercado de petróleo estadunidense ganhou as manchetes pelo preço futuro do petróleo caindo para abaixo de zero pela primeira vez na história. 

O setor de transportes, que representa 57% da demanda global de petróleo, também registrou uma queda drástica no uso de energia em 2020, caso especial da aviação, em que houve queda de 35 a 65% entre 2019 e 2020

Em contrapartida, cresce o número de combustíveis fósseis que se tornam mais competitivos em termos de custo. Atualmente a energia solar é considerada a fonte mais barata de eletricidade da história, o hidrogênio verde deverá ser competitivo com o hidrogênio azul em uma década e o grupo de energia limpa NextEra ultrapassou o valor de mercado da ExxonMobil, empresa que já foi a mais valiosa dos Estados Unidos. 

Pacotes de recuperação, uma oportunidade  

Outro ponto acelerado pela pandemia foram os pacotes de recuperação disponibilizados para lidar com o momento de crise, estes abriram portas para a oportunidade de desenvolvimento em sistema de energia mais limpos e seguros, gerando novos postos de trabalho.

Entretanto os estudiosos explicam que, nesse processo, é fundamental a criação de políticas para impulsionar mudanças estruturais em grande escala, elas darão as ferramentas necessárias para promover a transição para uma economia mais verde e resiliente.

Índice da Economia de Emissões Liquidas Zero 2020 também chama atenção quanto a lacuna entre ambição e ação, enfatizando a necessidade de escala, colaboração, investimento e inovação para transformar compromissos em ações. 

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