Dando continuidade à divulgação do show “Cheia de Bossa” no Rio, a cantora carioca Andréia Pedroso solta a voz, dessa vez no Little Club, no próximo dia 10 de março, ao lado de Marcelo Guimarães (teclado), Zé Luiz Maua (baixo) e Márcio Bahia (bateria), com repertório que aproxima a bossa nova do samba, apresentando sucessos como “Ave Rara”, composição de Edu Lobo e letra de Aldir Blanc, “Reza”, de Edu Lobo e Ruy Guerra, “Upa, Neguinho”, de Edu Lobo e Gianfrancesco Giarnieri, “Redentor”. composição de Luizão Maia e letra de Nelson Wellington, “Saudade do Rio”, do Dori Caymmi, e “Canto de Ossanha”, de Baden e Vinícius, entre outros.
O show “Cheia de Bossa” é uma homenagem aos 65 anos de existência desse estilo musical e foi pensado sob a ótica de que o samba foi, e é, a principal raiz que lhe deu muitos contornos. Curadora e preparadora vocal também do projeto PreparaVoz, Andréia Pedroso traz uma voz marcante e presença de palco que confirmam seu lugar na música brasileira.
O Little Club fica na Rua Duvivier, 37 – Copacabana. Ingressos: R$ 50,00. Andréia Pedroso é a nova promessa da bossa nova, título atestado por nomes já consagrados da MPB.
Sobre Andréia Pedroso
Cantora carioca, intérprete, letrista e compositora da MPB. Mestre em Educação Musical pela Escola de Música da UFRJ, licenciada em Educação Artística pela Universidade Metodista/ BENNETT, no Rio de Janeiro. Curso de Letras Português-Literaturas pela Faculdade de Letras da UFRJ (incompleto). Curadora e Preparadora vocal no projeto PreparaVoz – Oficina de Canto – realizado no Centro da Música Carioca Artur da Távola/ SMC (2019-2021). Preparadora vocal da bateria TIM e das Oficinas de Canto da COART/ UERJ (2001-2003).
Como cantora tem afirmado seu gosto musical homenageando compositores como Cartola, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Tom Jobim, Edu Lobo, Guinga, Baden Powell. Atualmente, apresenta o show “Cheia de Bossa” ao lado de músicos de excelência: Alfredo Cardim (pianista), Henrique Ayres (violâo), Geferson Horta (Baixo) e Márcio Bahia (bateria).
“CHEIA DE BOSSA” é uma homenagem à Bossa Nova em seus 65 anos de existência. Sob a ideia de aproximar a Bossa Nova do Samba e rever alguns pontos sobre a nossa MPB, o CHEIA DE BOSSA foi construído sob a ótica de que o samba foi e é a principal raiz que deu muito contornos à Bossa Nova.
Assim, a leitura de “Influência do Jazz”, de Carlos Lyra, pode trazer algumas interpretações interessantes. Começa dizendo que o Semba já estaria à beira do esquecimento quando a Bossa Nova veio lhe dar novos ares. Retruca: foi perdendo sua força pelo uso das dissonâncias do jazz. Era o anúncio da crítica mais recorrente: “ora, perdeu a ginga para a harmonia”. E era dizer que a Bossa fez o Samba perder a carroça. Essa Bossa fazendo bossa com o Samba; um vai pra frente e pra trás o outro, de um lado pro outro. E, de certa forma, se pensarmos bem direitinho, no fundo a bossa está em admitir que, no final das contas, sua raiz está no SAMBA.
Em relação ao PreparaVoz, explica: “sempre tive preocupação com os registros. Eles validam muitas coisas importantes. Registros sempre nos ajudam a refletir e a buscar uma autocrítica e um aprimoramento. Se não for assim, não tem graça. Registros nos mostram a realidade parcial de um momento porque nem todo dia é dia e, pormenorizando, nem todo minuto é minuto. Mas é importante saber como é o dia que não e o dia que sim. Agradeço pelos momentos de realização e de alegria. No PreparaVoz construímos castelos sonoros com a voz.”
Instagram: @andreiapedroso.cantora