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Alopecia Fibrosante Frontal: como cuidar dessa condição que atinge tantas mulheres

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A doença capilar que causa queda progressiva de cabelo na região frontal e das sobrancelhas preocupa cada vez mais mulheres; saiba como identificar, tratar e conviver com o problema

A alopecia fibrosante frontal (AFF) é uma forma de calvície caracterizada por um distúrbio dermatológico associado à inflamação, cicatrização e perda irreversível de cabelo. A doença provoca a substituição dos folículos capilares por tecido fibroso, impedindo o crescimento de novos fios.

Embora possa afetar também os homens, a alopecia fibrosante frontal acomete majoritariamente as mulheres, especialmente após a menopausa, entre os 45 e 70 anos. Nos últimos anos, o diagnóstico dessa condição tornou-se mais frequente, o que levanta hipóteses sobre o envolvimento de fatores hormonais, genéticos, imunológicos e até ambientais.

Recentemente, pesquisadores da Universidade King’s College London, na Inglaterra, descobriram uma nova interação genética que aumenta o risco de desenvolver esse tipo de calvície feminina. Eles conduziram um estudo com quatro mulheres que possuem essa condição no Reino Unido e na Europa. Ao analisar um conjunto de genes imunológicos, foram identificadas diferenças genéticas específicas que interagiam com uma enzima (ERAP1) e aumentariam o risco de desenvolvimento da calvície.

“Essa importante descoberta será aplicada no futuro para prever o risco do desenvolvimento da alopecia e, ao mesmo tempo, abrir caminho para novos tratamentos”, comemora a cirurgiã plástica Tatiana Tournieux, que fez residência no Instituto Ivo Pitanguy e na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, e que atua no Instituto Tournieux, localizado em Campinas, no interior de São Paulo.

Principais sinais da alopecia fibrosante frontal
Os sinais da alopecia fibrosante frontal surgem de forma gradual e, muitas vezes, são confundidos com o processo natural de envelhecimento capilar. Por isso, o diagnóstico pode ser tardio. Confira os mais comuns:

• Recuo da linha de implantação dos cabelos, principalmente na testa e nas têmporas;

• Queda ou afinamento das sobrancelhas, especialmente na parte externa;

• Sensação de queimação, ardor ou coceira no couro cabeludo;

• Pele mais lisa e brilhante na região afetada, indicando cicatrização;

• Perda de pelos em outras áreas, como braços e pernas, em casos mais avançados

O diagnóstico da alopecia fibrosante frontal é clínico e realizado por um dermatologista especializado em tricologia (área que estuda as doenças capilares). O tratamento precoce é fundamental para frear a progressão da enfermidade, assim como aliviar os sintomas e preservar ao máximo os folículos capilares remanescentes.

Já o cirurgião plástico pode ajudar no tratamento quando há a necessidade de transplante capilar, reconstrução de couro cabeludo e outras técnicas cirúrgicas para restaurar a aparência em áreas afetadas.

“A alopecia fibrosante frontal é uma condição que impacta não somente a aparência, mas a autoestima e a qualidade de vida. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para conter a progressão da enfermidade e preservar a saúde capilar. Se você perceber sinais de queda acentuada de cabelo, não hesite em procurar um profissional especializado o quanto antes”, orienta Tatiana Tournieux.

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