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A Psicologia por trás da harmonização facial: Como a estética afeta a autoestima e o comportamento social

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Foto: Divulgação
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A harmonização facial vai muito além da estética. Quando realizada com responsabilidade, pode fortalecer a autoestima e transformar a forma como o paciente se relaciona socialmente.

A busca pela beleza acompanha a humanidade desde sempre, mas, nos últimos anos, a harmonização facial se consolidou como uma das técnicas mais procuradas para realçar traços, suavizar o envelhecimento e devolver confiança. O que poucos entendem é que este procedimento não é apenas sobre estética: trata-se de psicologia aplicada à imagem, pois impacta diretamente na maneira como o indivíduo se vê e, consequentemente, em como se apresenta ao mundo.

Para Mariana Guerra, referência em harmonização facial, a essência de um bom resultado está em respeitar a identidade do paciente. Alterar demais um rosto pode até trazer transformações imediatas, mas apaga características únicas que fazem parte da história de cada pessoa. “Cada rosto conta uma história. Meu trabalho não é transformar, mas realçar o que já existe de belo, equilibrando proporções e preservando a naturalidade”, explica Mariana Guerra.

Esse olhar cuidadoso começa por uma análise global do rosto, tanto em repouso quanto em movimento, considerando volume, sustentação e qualidade da pele. A simetria e as proporções — como a regra dos terços e da quinta facial, servem como guias, mas nunca como padrões rígidos. Pequenas assimetrias, afinal, fazem parte da beleza individual e garantem resultados mais leves e verdadeiros.

Outro ponto essencial está na escolha dos materiais. Preenchedores, bioestimuladores e técnicas diversas são selecionados de acordo com a necessidade de cada paciente, sem protocolos engessados. O princípio do “menos é mais” é o que evita o famoso efeito artificial, marcado por exageros e desproporções. Doses pequenas e aplicações sutis permitem que o paciente continue se reconhecendo, sem a sensação de estar usando uma “máscara nova”.

O aspecto psicológico também pesa quando o paciente chega com expectativas irreais. Mariana destaca que o diálogo é a ferramenta mais poderosa para alinhar desejos e possibilidades. Em muitos casos, ela precisou corrigir procedimentos feitos por outros profissionais, como no caso de uma paciente que chegou com lábios extremamente projetados e irregulares. Após dissolver o excesso e replanejar de forma natural, o resultado emocionou não apenas a paciente, mas também toda a equipe.

A tendência atual confirma essa busca por sutileza. Se antes muitos buscavam mudanças radicais, hoje o que se valoriza é a naturalidade. Harmonizações mais suaves, graduais e adaptadas ao processo de envelhecimento permitem que os resultados acompanhem a vida do paciente, sem gerar contrastes artificiais.

Áreas como lábios, nariz e queixo exigem atenção especial, já que pequenas alterações podem mudar drasticamente a expressão e o perfil. Por isso, a profundidade da aplicação e a quantidade do material injetado influenciam diretamente no aspecto final. A harmonia não está no excesso, mas no equilíbrio.

Além da técnica, os cuidados após o procedimento também são fundamentais para preservar os resultados: evitar esforços físicos nas primeiras 48 horas, hidratar-se, proteger a pele do sol e realizar reavaliações periódicas fazem parte da manutenção de uma harmonização leve e duradoura.

A estudante Letícia Ferreira, de 27 anos, é exemplo de como a harmonização facial pode impactar não apenas a aparência, mas também a autoestima: “Eu tinha medo de ficar com o rosto artificial, mas o resultado foi tão sutil que ninguém percebeu exatamente o que mudei. Só dizem que estou mais bonita e confiante. Isso mudou até a forma como me posiciono no trabalho.”

Para Mariana Guerra, esse é o verdadeiro propósito da harmonização facial: devolver ao paciente a sua melhor versão, sem que ele perca sua essência. “A beleza já existe em cada um. A harmonização apenas realça. Quando respeitamos isso, o resultado é sempre natural, leve e, acima de tudo, humano.”

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