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A importância do diagnóstico precoce da doença de Alzheimer

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Descobrir a doença de Alzheimer nos estágios iniciais permite que a pessoa tenha qualidade de vida por mais tempo. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento que tem por objetivo frear o progresso da doença. A percepção dos primeiros sintomas se dá quando o idoso começa a ter esquecimentos simples, trocar o nome dos familiares, repetir a mesma história ou pergunta várias vezes, mudar o comportamento ou apresentar um comportamento inadequado.

Diversas pesquisas têm sido feitas procurando uma maneira eficaz de um diagnóstico precoce, já que a doença vem crescendo no mundo todo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Alzheimer é uma das doenças degenerativas do cérebro que mais crescem entre os idosos, representando cerca de 60% a 70% dos casos de demência.

Relatório encomendado pelo Ministério da Saúde alerta que o número de pessoas com a doença de Alzheimer pode estar na faixa de 2,4 milhões no Brasil e que a quantidade de pessoas sem diagnóstico varia de 75% a 95%, dependendo da região.

A doença é progressiva e os sintomas começam lentamente e se intensificam ao longo dos anos. O Alzheimer reúne um conjunto de sintomas que provocam alterações no funcionamento cognitivo (memória, linguagem, planejamento e habilidades visuais-espaciais), físico (problemas de marcha e deglutição) e também do comportamento (apatia, agitação, agressividade, delírios, entre outros), limitando progressivamente a pessoa nas suas atividades diárias.

A doença de Alzheimer não tem cura. Ela é dividida em três fases: inicial, moderada e avançada e em cada fase os sintomas vão se intensificando até chegar na fase em que o doente vai precisar de um acompanhamento constante. A doença é progressiva. O tempo de uma fase para outra vai depender de cada paciente e dos cuidados dedicados a ele.

Manter a mente ativa, trabalhar a memória com jogos de tabuleiro, de cartas, quebra-cabeça, palavras-cruzadas e videogames, melhoram a coordenação motora, a agilidade, o raciocínio lógico e até um melhor convívio social, ajudando a diminuir o declínio cognitivo. Ouvir música, ler, ver filmes, aprender novos idiomas, tudo isso ativa o cérebro, melhorando as funções cerebrais e protegendo contra a perda cognitiva.

Praticar exercícios, ter uma alimentação saudável, não fumar, beber socialmente, dormir bem e ir ao médico regularmente são outras medidas que devem ser adotadas para se ter uma vida saudável.

Além disso, quando um idoso for diagnosticado com Alzheimer é preciso que o médico oriente a família, o cuidador e o paciente sobre a doença, sintomas e tratamentos a fim de que eles aprendam sobre a doença, que é complexa e não se apresenta igual para todos.

André Lima é neurologista, membro da Sociedade Brasileira de Neurologia e diretor da Clínica NeuroVida.

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