Home Estilo e Vida Saúde 5 sinais que você está passando pela menopausa masculina
Saúde

5 sinais que você está passando pela menopausa masculina

Envie
Default Featured Image
Envie

Ainda considerada um tabu, a menopausa masculina demanda acompanhamento médico especializado, muitas vezes com suporte físico e emocional aos pacientes.

Entender os sintomas da andropausa é importante para buscar auxílio médico precoce e evitar o agravamento dos sinais que podem prejudicar a qualidade de vida do paciente. Entenda melhor a seguir!

O que é andropausa?

A andropausa é o equivalente masculino à menopausa feminina. Ela é caracterizada por uma queda acentuada na produção da testosterona, principal hormônio masculino associado à vitalidade e potência.

Além da testosterona, na andropausa também há queda de outros hormônios masculinos, ou andrógenos, como a androstenediona e o DHEA, por exemplo.

A maior parte da testosterona é produzida pelos testículos, sendo uma parcela menor proveniente das glândulas supra-renais, principalmente através de seus precursores.

A regulação dessa produção de testosterona bem como a de espermatozóides é controlada por outros hormônios, as gonadotrofinas LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante), ambos produzidos pela hipófise, glândula localizada na base do cérebro.

Conforme os níveis de testosterona vão reduzindo, a hipófise tende a aumentar a liberação de LH para estimular os testículos a produzirem mais testosterona.

Assim como na menopausa, o aumento do FSH e do LH são indicativos da andropausa. Em geral, o declínio hormonal pode começar entre os 45 e 50 anos.

Em alguns casos, quando há sintomas de queda hormonal mais acentuados, é importante fazer a dosagem e monitoramento  para definição de uma conduta médica  mais adequadas de acordo com alterações identificadas.

Quais os sintomas da menopausa masculina?

Conhecer previamente os sintomas da menopausa masculina é importante para diagnosticar a alteração precocemente, definindo, junto ao médico especialista, qual o tratamento mais apropriado.

1. Fadiga

Uma das funções da testosterona no organismo é auxiliar no fortalecimento da musculatura, de forma que a queda desse hormônio está associada à redução da força e da massa muscular, diminuição da resistência física e aumento da gordura visceral.

Com essas alterações físicas, o homem pode sentir-se cansado e fatigado com mais facilidade, mesmo realizando atividades que anteriormente não causavam essa sensação.

2. Irritabilidade

Alterações hormonais, normalmente, afetam o controle emocional dos pacientes de forma que os sinais da andropausa incluem a irritabilidade, mudança súbita de humor e formação de quadros depressivos.

A irritação também pode ser causada devido ao comprometimento da memória e das funções cognitivas resultantes da alteração hormonal.

3. Disfunção sexual

A testosterona é o principal hormônio associado à função sexual. Sua redução, no caso, pode  ser identificada pelo menor desejo sexual, diminuição do volume ejaculatório e disfunção erétil.

4. Problemas de saúde

A andropausa ainda pode favorecer os problemas de saúde no homem, pois a queda na testosterona pode causar a piora dos níveis de glicose e lipídios no sangue. Entre os problemas que podem surgir incluem-se:

  • doença cardiovascular;

  • diabetes;

  • obesidade;

  • hipertensão arterial;

  • descontrole do colesterol.

Não é incomum que há dificuldade de relacionar esses problemas com a menopausa masculina, sendo importante uma investigação médica completa para verificar se essas patologias são primárias (causa) ou secundárias (sintoma).

5. Calvície masculina tardia

A calvície masculina tardia também pode estar associada à andropausa. Em geral, a alopecia androgenética é causada por fatores hereditários e surge com uma idade mais precoce, entre 20 e 30 anos.

No entanto, em alguns homens com menopausa masculina que havia uma tendência prévia à queda de cabelo, a condição pode ser intensificada a partir dos 45 anos, razão pela qual é chamada de tardia.

Os motivos para essa queda de cabelo tardia são vários: estresse, má alimentação, maior consumo de medicamentos, seborreia, distúrbios de tireoide, dentre outros.

Todos esses fatores podem contribuir para a progressão da calvície, sem que haja o restabelecimento do crescimento capilar posteriormente.

Devido aos diversos problemas que podem estar relacionados com a calvície masculina é essencial uma investigação médica especializada para identificar os fatores primários e indicar o tratamento apropriado.

Qual o tratamento para menopausa masculina?

O tratamento da andropausa deve ser avaliado pelo médico responsável após condução de exames minuciosos que constatem a alteração hormonal.

Deve-se ainda considerar o relato do paciente quanto aos sintomas, como se eles estão presentes, a intensidade e se eles realmente causam prejuízos à sua qualidade de vida.

Além de verificar a alteração e os sintomas é preciso que haja uma investigação quanto a questões como apneia do sono, câncer de próstata e distúrbios que causam a multiplicação anormal de células, pois o tratamento pode elevar riscos.

Caso após essas ponderações o médico e paciente constatem que a reposição hormonal é necessária ela deve ser ministrada com responsabilidade, verificando possíveis efeitos colaterais, e controlando as expectativas quanto aos resultados.

No caso da calvície masculina, pode ser necessária uma conduta a parte da reposição hormonal, como o tratamento com medicamentos específicos para queda de cabelo ou mesmo o transplante capilar caso a perda seja intensa e irreversível.

Butantan se prepara para testar vacina contra gripe aviária em humanos

Butantan se prepara para testar vacina contra gripe aviária em humanos

Leia Mais
Implante contraceptivo hormonal será oferecido pelo SUS

Implante contraceptivo hormonal será oferecido pelo SUS

Leia Mais
Hospital da Mulher da Baixada Fluminense necessita de leite materno

Hospital da Mulher da Baixada Fluminense necessita de leite materno

Leia Mais
Meningite: entenda como fica vacinação com ACWY após mudança nas doses

Meningite: entenda como fica vacinação com ACWY após mudança nas doses

Leia Mais
Ministério abre adesão ao programa Agora Tem Especialistas

Ministério abre adesão ao programa Agora Tem Especialistas

Leia Mais
Envie