Economia
Vendas do varejo baiano caem de maio para junho/21 (-2,8%), mas seguem em alta na comparação com junho/20 (16,4%)
																								
												
												
											** No estado, vendas voltaram a cair frente ao mês anterior, depois de dois avanços seguidos, num resultado abaixo do nacional (-1,7%);
** Ainda assim, o volume de vendas do comércio varejista na Bahia se manteve 1,7% acima do do patamar verificado no pré-pandemia, em fevereiro de 2020;
** Crescimento das vendas frente a junho de 2020 (16,4%) foi o terceiro consecutivo e ficou acima do nacional (6,3%);
** Em junho 21/junho 20, pelo terceiro mês consecutivo, 7 das 8 atividades do varejo baiano tiveram altas na vendas, puxadas por vestuário (287,5%), e só supermercados caíram (-9,1%), mostrando o oitavo recuo seguido;
** Vendas do varejo na Bahia acumulam alta de 10,6% no primeiro semestre de 2021, melhor resultado para o período em 11 anos e superior ao nacional (6,7%). O desempenho do setor no estado também seguiu positivo no acumulado em 12 meses (5,7%), ainda que um pouco abaixo do nacional (5,9%);
** Vendas do varejo ampliado na Bahia recuaram de maio para junho (-1,6%), mas se mantiveram em alta frente a junho/20 (22,4%).
Em junho, as vendas do varejo na Bahia voltaram a cair (-2,8%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Foi o primeiro resultado negativo nessa comparação, depois de dois avanços seguidos (11,2% de março para abril e 3,5% de abril para maio), segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
O resultado do comércio varejista baiano entre maio e junho (-2,8%) ficou abaixo do verificado no Brasil como um todo (-1,7%) e foi o 5o pior entre as 27 unidades da Federação. Nesse confronto, Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,2%) e Pará (1,9%) tiveram os maiores avanços, enquanto Amapá (-16,7%), Rio Grande do Sul (-5,1%) e Mato Grosso do Sul (-4,0%) tiveram os recuos mais intensos.
Apesar da retração de maio para junho, o volume de vendas do comércio varejista na Bahia se manteve 1,7% acima do patamar verificado no pré-pandemia, em fevereiro de 2020.
O desempenho do varejo baiano seguiu positivo também na comparação de junho/21 com junho/20, com avanço de 16,4%.
Foi o quarto maior crescimento para o estado, nessa comparação, em toda a série histórica da PMC, iniciada em 2001 para o indicador interanual. O resultado veio, porém, em cima de uma queda importante verificada em junho de 2020, frente ao mesmo mês de 2019 (-12,5%).
Foi o terceiro avanço consecutivo nas vendas do varejo baiano, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, bem superior ao do país como um todo (6,3%) e o quinto maior entre os estados.
Frente a junho de 2020, Amapá (29,1%), Piauí (21,4%) e Acre (19,0%) mostraram os maiores crescimentos, enquanto Tocantins (-19,1%), Amazonas (-4,5%) e Maranhão (-1,8%) registraram as quedas mais profundas.
Com o desempenho do mês, o varejo baiano acumula alta de 10,6% nas vendas, no primeiro semestre de 2021, frente ao mesmo período do ano anterior. Foi o maior crescimento de vendas no estado, para um primeiro semestre, em 11 anos – desde 2010, quando a taxa havia sido de 11,6%. O resultado na Bahia ficou ainda acima do nacional (6,7%)
O desempenho das vendas do varejo na Bahia também se manteve positivo no acumulado nos 12 meses encerrados em junho (frente aos 12 meses anteriores), com alta de 5,7% (frente a 3,5% até maio). O Brasil como um todo tem avanço de 5,9% nos 12 meses encerrados em junho.
Pelo terceiro mês consecutivo, 7 das 8 atividades do varejo baiano têm altas na vendas, puxadas por vestuário, e só supermercados caem
Em junho, na Bahia, o cenário do comércio varejista se mostrou muito parecido com os registrados em abril e maio. Pelo terceiro mês consecutivo, 7 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram aumentos nas vendas, frente ao mesmo mês de 2020.
A taxa mais positiva veio mais uma vez do segmento de tecidos, vestuário e calçados (287,5%), que teve o segundo maior crescimento de toda a série histórica (iniciada em 2001), superando com folga a queda que havia sido registrada em junho de 2020, frente ao mesmo mês de 2019 (-79,4%).
Com esse terceiro forte avanço, a atividade sustentou crescimento das vendas no acumulado no primeiro semestre de 2021 (43,1%), frente ao mesmo período do ano passado, e mostrou, pela primeira vez desde abril de 2020, aumento das vendas no acumulado em 12 meses (4,7%).
Com a segunda maior alta, as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (50,1%) tiveram também a segunda principal contribuição para o bom resultado geral do varejo baiano em junho.
A atividade, que concentra as vendas dos grandes varejistas on-line, apresentou seu quarto crescimento consecutivo e também tem resultados positivos tanto no primeiro semestre (37,4%) quanto nos 12 meses encerrados em junho (18,2%).
Assim como vem ocorrendo desde abril, o único resultado negativo do varejo restrito baiano em junho 21/junho 20 veio dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-9,1%).
Segmento de maior peso na estrutura do comércio na Bahia, ele mostrou o oitavo resultado negativo consecutivo (recua desde novembro de 2020) e acumula perda de -9,3% no primeiro semestre de 2021, segundo pior resultado entre as atividades, à frente apenas de livros, jornais, revistas e papelaria (-31,3%). Os dois segmentos são os únicos que recuam no primeiro semestre, na Bahia.
Vendas do varejo ampliado na Bahia recuam de maio para junho (-1,6%), mas se mantêm em alta frente a junho/20 (22,4%)
Em junho, assim como ocorreu com o varejo restrito, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano voltou a cair (-1,6%) após dois avanços seguidos frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Ainda assim, o recuo foi menor do que o verificado no país como um todo (-2,3%).
Frente ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo ampliado na Bahia seguiram em alta em junho (22,4%). Foi um resultado melhor que o do Brasil como um todo (11,5%) e o quarto aumento consecutivo para o estado.
Foi ainda o quarto maior avanço das vendas do varejo ampliado desde o início da série histórica da PMC para esse indicador, em 2005. Entretanto, esse crescimento se deu em cima da também forte queda registrada em junho de 2020, frente ao mesmo mês de 2019 (-12,5%).
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
No confronto com junho de 2020, as vendas de veículos na Bahia apresentaram o quinto crescimento consecutivo (72,9%). O estado teve, mais uma vez, o segundo maior aumento das vendas de veículos entre as 12 unidades da Federação onde a atividade é pesquisada, abaixo só de Pernambuco (99,3%)
Foi também o terceiro maior crescimento da venda de veículos da série histórica, iniciada em 2001. Porém, o aumento se deu em cima de uma forte queda (-34,7%) em junho 20/junho 19.
Já as vendas de material de construção recuaram na Bahia, em junho (-20,9%), mostrando o primeiro resultado negativo depois de três avanços consecutivos e o recuo mais intenso dentre os 12 estados onde o segmento é investigado. Em junho de 2020/junho 2019, as vendas de materiais de construção haviam crescido na Bahia (42,1%).
No primeiro semestre de 2021, o varejo ampliado da Bahia seguiu em alta (16,6%), com um resultado superior ao do Brasil como um todo (12,3%). Nos 12 meses encerrados em junho, também foi mantido o avanço (6,1%), acelerando em relação aos 12 meses encerrados em maio (3,4%), porém ainda num patamar inferior ao nacional (7,9%).

Economia
GAC-PE traz uma ampla variedade de produtos no Quiosque Solidário do RioMar Recife em novembro
														O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de Pernambuco (GAC-PE) ocupa o Quiosque Solidário do RioMar Recife em novembro. Durante todo o mês, o espaço oferta oportunidades de compras que terão o valor arrecadado revertido para a instituição, com produtos a partir de R$ 5. O Quiosque Solidário, em parceria com o Instituto JCPM de Compromisso Social, fica localizado no Piso L1, em frente da loja O Boticário.
No local é possível comprar produtos artesanais e outros produzidos pelos voluntários do GAC-PE, além de itens de decoração, artigos do lar, necessaires, macramês, bonecas, copos térmicos, chaveiros, laços, entre outros produtos.
O GAC-PE é um grupo focado na prestação de assistência social humanizada às crianças, adolescentes e jovens com câncer em tratamento no Centro de OncoHematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC).
Sobre o Quiosque Solidário
O Quiosque Solidário é uma iniciativa de estímulo à geração de renda através da venda de artigos personalizados e artesanatos produzidos por voluntários e pessoas atendidas por instituições filantrópicas reconhecidas pela atuação em causas como acolhimento de crianças, tratamento de câncer, pessoas em situação de rua, mães de crianças com doenças raras, entre outras. Com curadoria do Instituto JCPM de Compromisso Social, a cada mês uma entidade diferente ocupa o espaço colaborativo.
Economia
Receita exige CPF de cotistas em fundos de investimento a partir de 2026
														A Receita Federal tornará obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2026, a identificação por CPF de todos os cotistas finais de fundos de investimento — medida voltada ao combate à lavagem de dinheiro, pirâmides financeiras e ocultação de patrimônio.
Destaques:
- O que muda com a nova regra da Receita Federal
 - Como funcionará o formulário digital de beneficiários finais
 - Quem está obrigado — e quem está isento
 - Impacto na fiscalização e lições da Operação Carbono Oculto
 
A partir de 1º de janeiro de 2026, o anonimato em fundos de investimento chega ao fim. A Receita Federal publicou nesta sexta-feira (31) uma instrução normativa que obriga administradores a informar o CPF dos cotistas finais — ou seja, das pessoas físicas que efetivamente detêm, controlam ou se beneficiam dos investimentos.
A medida, anunciada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, visa aumentar a transparência do sistema financeiro e dificultar o uso de estruturas complexas para esconder origens ilícitas de recursos. “Agora, todos os fundos vão ser obrigados a dizer até o CPF. Se for um esquema de pirâmide, você vai ter que chegar no CPF da pessoa”, afirmou Haddad em entrevista coletiva em São Paulo.
Ferramenta digital centraliza dados
Para cumprir a nova exigência, será implantado o Formulário Digital de Beneficiários Finais (e-BEF) — uma plataforma eletrônica em que instituições financeiras e administradores de fundos deverão registrar os dados dos verdadeiros titulares dos ativos. O formulário poderá ser pré-preenchido com informações já existentes na base da Receita, facilitando a adesão.
As informações coletadas serão integradas ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e cruzadas com outras bases públicas, como as do Banco Central e do Coaf, ampliando o poder de fiscalização. A Receita também passará a receber mensalmente os relatórios 5.401 e 5.402, que detalham cotistas, patrimônio líquido e número de cotas — dados antes restritos ao BC.
Quem precisa cumprir — e quem não precisa
A obrigatoriedade atinge sociedades civis e comerciais, associações, cooperativas, fundações inscritas no CNPJ, além de fundos de investimento no Brasil e no exterior que operem no país. Entidades estrangeiras sem influência significativa em empresas nacionais também deverão declarar seus beneficiários.
Estão isentos:
- Empresas públicas e sociedades de economia mista
 - Companhias abertas e suas controladas
 - Microempreendedores individuais (MEIs)
 - Sociedades unipessoais
 
O prazo para adequação é de 30 dias após a entrada em vigor da regra para cada grupo. Quem descumprir pode ter o CNPJ suspenso, contas bancárias bloqueadas e sofrer multas.
Lições do combate ao crime financeiro
A iniciativa nasce diretamente das investigações da Operação Carbono Oculto, deflagrada em 2025 na Avenida Faria Lima (SP), que apurou lavagem de dinheiro por meio de fundos exclusivos. “Pessoas que fazem as coisas licitamente acabam se misturando com pessoas que têm fachada bonita, mas por trás há crime organizado da pesada”, alertou Haddad.
O ministro reforçou que a medida faz parte de um esforço mais amplo contra a sonegação fiscal e o capital ilícito, que também inclui o combate a criptoativos não declarados e fundos offshore. “Estamos combatendo isso desde que chegamos, dando transparência, cobrando imposto e fazendo a pessoa colocar o CPF para sabermos quem é”, disse.
Com essa mudança, o Brasil alinha-se a padrões internacionais de conformidade tributária e combate ao financiamento do crime — e, diga-se, dá um passo decisivo para separar o trigo do joio no mundo dos investimentos. Afinal, transparência não é burocracia: é proteção ao cidadão honesto.
Economia
Novo limite para saque-aniversário do FGTS entra em vigor
														Trabalhadores terão limites de valor e prazo para antecipar parcelas; governo visa proteger poupança em caso de demissão e preservar fundo para habitação.
Destaque:
· Limites de valor e número de parcelas
· Objetivo: proteger trabalhador e recursos do FGTS
· Como fica a adesão e a antecipação
As regras mais restritivas para o saque-aniversário do FGTS entram em vigor a partir deste sábado (1º). A mudança, aprovada pelo Conselho Curador do FGTS e implementada pela Caixa, estabelece um teto para antecipações — com impacto direto para os 21,5 milhões de trabalhadores (51% das contas ativas) que já aderiram à modalidade.
A principal novidade são os limites contratuais. Agora, cada parcela antecipada deve ficar entre R$ 100 e R$ 500. No primeiro ano, é possível antecipar até cinco parcelas (R$ 2,5 mil no total). A partir de 2026, o máximo cairá para três parcelas anuais (R$ 1.500). Além disso, o trabalhador terá de esperar 90 dias após a adesão para solicitar o empréstimo e só poderá fazer uma operação por ano.
O governo justifica a medida como uma proteção ao trabalhador. A antiga flexibilidade, sem limites, levava muitos a comprometerem todo seu saldo futuro. Em caso de demissão, ficavam sem o amparo do FGTS — que continuava bloqueado como garantia para o banco. “O trabalhador, ao ser demitido, muitas vezes se vê sem recursos”, explicou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
A medida, diga-se, também busca blindar os cofres do FGTS. O fundo, que movimentou R$ 52,3 bilhões em financiamentos habitacionais no primeiro semestre, via sua capacidade de investimento ameaçada pelo volume de antecipações. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a classificar a prática anterior como “uma das maiores injustiças contra o trabalhador”.
Para o segurado, a recomendação é reavaliar a adesão. A opção pelo saque-aniversário — feita via aplicativo ou agências da Caixa — significa abrir mão do saque integral na demissão sem justa causa, mantendo apenas o direito à multa rescisória. Com as novas regras, a antecipação deixa de ser uma fonte ilimitada de crédito para se tornar uma opção pontual e controlada.
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