Pais e Filhos
Veja como ajudar as crianças a estudar em casa
Não é fácil para adultos manterem a concentração em casa, o que não difere das crianças. As novidades da vida são frequentemente exploradas pelos pequenos, e eles se entediam facilmente com os estudos. Há, portanto, alguma maneira de auxiliar os filhos no estudo em casa?
Em tempos em que as crianças fazem crescente uso de dispositivos como celular, notebook, tablets e afins, essa tarefa torna-se desafiadora para a maioria dos pais e responsáveis.
Por isso, separamos algumas dicas essenciais que poderão ajudar você na árdua tarefa de fazer os pequenos se concentrarem no estudo em casa. Confira abaixo.
Qual a importância do incentivo a estudar em casa?
A conquista de bom desempenho escolar e notas pelas crianças ao longo do ano letivo depende, em parte, de sua motivação. Logo, não é apenas incumbência dos professores planejarem estratégias para manter os pequenos motivados, mas também dos pais e responsáveis pensarem em iniciativas para o estudo em casa.
A participação dos pais começa desde o momento em que estão escolhendo a escola para os seus filhos. Para incentivar o estudo, é preciso que escola e família atuem em parceria, trabalhando juntas. Desse modo, é possível que as crianças compreendam a relevância de se concentrarem e estudarem tanto em casa quanto na escola, no longo prazo.
Quais hábitos podem atrapalhar na hora do seu filho estudar?
O primeiro passo consiste em identificar se as crianças necessitam de ajuda no estudo. No entanto, os pais devem observar não somente as notas dos filhos, mas também seus hábitos cotidianos que possam afetar o aprendizado, quer positiva quer negativamente.
Abaixo você consegue ver alguns fatores que atrapalham o rendimento escolar da criança e, por isso, devem ser eliminados. Confira quais são os principais:
Ambiente desorganizado
Certifique-se de que o local em que seu filho(a) estuda é adequado. Deve ser tranquilo, sem muito ruído ou distrações, e, caso contrário, é necessário melhorá-lo. Assim, ele terá mais conforto ao fazer as tarefas de casa.
É fundamental que o ambiente esteja bem iluminado e que a ergonomia seja adequada. Além disso, a organização e a limpeza são igualmente importantes, e pode ser útil investir em prateleiras, nichos, gavetas, escrivaninhas e outros recursos para garantir que o material escolar esteja em boas condições de uso.
Falta de rotina para os estudos
A rotina é um fator crucial para o foco e concentração, independentemente da idade. Por esse motivo, é importante que as crianças e adolescentes recebam orientações claras sobre quando e por quanto tempo devem se dedicar aos estudos.
Isso implica que os pais podem auxiliar seus filhos a estabelecer uma rotina diária. Uma sugestão é instruí-los a dividir o tempo entre estudo, lazer, descanso e atividades extracurriculares, se houver.
É fundamental que os pais e responsáveis, em colaboração com as crianças, sigam uma rotina saudável. Isso demonstra que é viável ter um equilíbrio entre as tarefas e os momentos de diversão, ao mesmo tempo que se mantém a responsabilidade.
Excesso de atividades e tarefas
O excesso de cobrança pode ser prejudicial e fazer com que as crianças desistam de estudar em casa, tornando-se a inimiga número um nesse processo. Os pais devem ter atenção e cuidado para evitar essa situação
Se as crianças se sentirem excessivamente pressionadas, elas podem perder a motivação e não absorver o conhecimento corretamente. No entanto, se elas estiverem relaxadas e se sentirem confortáveis, o processo de aprendizado pode se desenvolver de maneira mais fluida.
Uso em excesso de aparelhos eletrônicos
Os celulares e computadores são recursos valiosos para as crianças interagirem com colegas e acessarem aplicativos gratuitos de ensino. Contudo, é necessário que seus responsáveis estejam atentos à quantidade de tempo que as crianças passam nas redes sociais. O uso excessivo e prolongado dessas ferramentas pode distrair as crianças e diminuir o interesse delas pelas aulas.
Falta de apoio e diálogo dos pais
Para que os pequenos não encarem o estudo em casa como um momento de tédio, medo e conflitos, é fundamental que os pais estejam abertos ao diálogo com os filhos, para que possam entender suas dificuldades.
É crucial ter uma atitude acolhedora quando as crianças enfrentam dificuldades em uma tarefa, pois isso encoraja-os a persistir nos estudos. Mostrar que os obstáculos são parte da vida, e que é possível superá-los com determinação e esforço, é fundamental.
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Caso esteja enfrentando dificuldades ao tentar ajudar seu filho, mesmo seguindo as orientações mencionadas, é recomendado agendar uma reunião com a escola em que ele está matriculado. Professores e diretores podem oferecer auxílio nessa questão.
Pais e Filhos
O que é preciso saber na fase do puerpério e os desafios de cuidar do recém-nascido
O nascimento de um bebê dá início a uma nova e intensa etapa na vida das mães: o puerpério, momento que envolve transformações físicas e emocionais na mulher e, também, os primeiros e delicados cuidados com o recém-nascido. Não por acaso, é considerado uma das fases mais vulneráveis da jornada materna.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), é comum que bebês apresentem episódios de regurgitação após as mamadas, causadas pela imaturidade do trato gastrointestinal, nos primeiros dias após o nascimento.
É justamente nesse período, mais especificamente nos primeiros 40 dias de vida do bebê, que o atendimento de pediatria deve ser feito com maior constância, já que a criança está em adaptação ao novo ambiente.
Paralelamente aos cuidados com o recém-nascido, o corpo da mulher continua em processo de recuperação. Pesquisa publicada na Science Advances mostra que, embora 47% dos indicadores fisiológicos retornem aos níveis pré-gestacionais no primeiro mês após o parto, outros, como colesterol e função hepática, podem levar de seis meses a um ano para se estabilizarem.
Em alguns casos, marcadores inflamatórios também não retornam aos níveis anteriores, mesmo após mais de 80 semanas do parto. O acompanhamento em uma clínica de ginecologia permite avaliar desde a cicatrização uterina e perineal até possíveis alterações hormonais e emocionais.
Conforme orientações do Ministério da Saúde, a mulher deve passar por, no mínimo, duas consultas após o parto: uma entre o 7º e o 10º dia e outra entre o 30º e o 42º. O acompanhamento tem como objetivos verificar possíveis intercorrências, orientar sobre planejamento reprodutivo e investigar sinais de depressão pós-parto.
Nesse período, também é comum que grande parte das mulheres sinta uma melancolia passageira, conforme informações do grupo hospitalar Rede D’Or. Os sintomas, também chamados de baby blues, envolvem oscilações de humor, irritabilidade, cansaço extremo e choro frequente.
Apesar de esperados e transitórios, esses sentimentos podem causar insegurança e frustração, especialmente diante da expectativa social de que a maternidade seja vivida com plena felicidade. A principal diferença entre o baby blues e a depressão pós-parto está na duração e intensidade dos sintomas, conforme explica a Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Quando essas sensações se prolongam por mais de duas semanas e passam a interferir nas atividades diárias, na relação com o bebê e com outras pessoas, a orientação é buscar ajuda médica. O suporte emocional e psicológico nessa fase é tão importante quanto o acompanhamento físico, e deve ser parte do cuidado integral oferecido às mulheres no puerpério, conforme a Febrasgo.
Desafios com o recém-nascido exigem atenção, paciência e apoio
O recém-nascido demanda cuidados intensivos nos primeiros dias de vida, quando ainda está se adaptando ao ambiente extrauterino. De acordo com o Ministério da Saúde, o período neonatal, que vai até o 27º dia de vida, concentra grande parte da mortalidade infantil. Por esse motivo, são recomendados o acompanhamento especializado mais próximo, a realização de exames e a atenção redobrada a sinais de alerta.
A amamentação também pode ser um desafio. Problemas como pega incorreta, fissuras mamárias e ingurgitamento são comuns e, se não tratados, podem comprometer a nutrição do bebê e a saúde da mãe.
Há, ainda, quadros como a disquesia, em que o bebê faz força, chora e geme para evacuar, apesar das fezes estarem pastosas. Segundo a SBP, esse é um distúrbio funcional decorrente da imaturidade intestinal, que tende a desaparecer com o tempo, sem necessidade de intervenção medicamentosa, mas é preciso o parecer de um especialista em cada caso.
Outras situações que requerem atenção são as regurgitações após as mamadas. Embora na maioria dos casos sejam benignas, é preciso observar se há sinais como recusa alimentar, choro inconsolável ou baixo ganho de peso, que podem indicar a necessidade de avaliação mais detalhada por um pediatra.
Para garantir um cuidado integral, as autoridades de saúde recomendam que as famílias também estejam atentas ao comportamento do bebê: mudanças bruscas no padrão de sono, alimentação ou atividade podem indicar que algo não está bem. Nesses casos, a recomendação é buscar auxílio médico emergencial, caso a consulta com o pediatra que acompanha a criança ainda esteja longe de acontecer.
Pais e Filhos
14ª Caminhada da Adoção será realizada no próximo domingo em Copacabana com apoio de diversas instituições
A orla de Copacabana receberá, no domingo (18), a 14ª edição da Caminhada da Adoção, um dos eventos mais emblemáticos do mês de maio, que marca o calendário da defesa dos direitos de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária. A concentração será às 10h, no Posto 6 da Praia de Copacabana, com caminhada até o Posto 4.
O evento é promovido pela Frente Parlamentar em Defesa da Família, da Adoção e da Primeira Infância da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da adoção responsável, do acolhimento familiar e do fortalecimento de políticas públicas que assegurem o direito de crescer em um lar amoroso.
A Caminhada conta com o apoio de diversas instituições comprometidas com a causa da infância, entre elas:
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ)
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ)
Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro
Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional RJ (OAB-RJ)
Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDCA-RJ)
Instituto Quintal de Ana
Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD)
Associação Carioca de Apoio à Adoção – Quintal da Casa de Ana
Instituições da sociedade civil organizada e grupos de apoio à adoção em todo o estado
A deputada estadual Tia Ju (Republicanos), presidente da Frente Parlamentar e madrinha da Caminhada da Adoção, estará presente na atividade. Para ela, o evento é um momento de reafirmação do compromisso com o afeto e a garantia de direitos:
“A Caminhada da Adoção é um ato de amor coletivo. Nosso compromisso é com cada criança que espera por uma família. É nossa responsabilidade, como sociedade, construir pontes para que essas crianças e adolescentes encontrem acolhimento, dignidade e um lar onde possam crescer com afeto e segurança”, declarou Tia Ju.
A atividade é aberta ao público e visa reunir famílias adotivas, crianças, adolescentes, grupos de apoio, representantes do sistema de Justiça, parlamentares e toda a sociedade civil que acredita na transformação social por meio do cuidado e da solidariedade.
Serviço
14ª Caminhada da Adoção
Data: Domingo, 18 de maio de 2025
Horário: 10h
Local: Praia de Copacabana – Concentração no Posto 6
Percurso: Do Posto 6 ao Posto 4
Realização: Frente Parlamentar em Defesa da Família, da Adoção e da Primeira Infância – ALERJ
Apoio: TJRJ, MPRJ, Defensoria Pública, OAB-RJ, CNJ, CEDCA-RJ, Instituto Quintal de Ana, ANGAAD, entre outras entidades.
Para mais informações, acompanhe as redes sociais da Frente Parlamentar ou do Instituto Quintal de Ana.
Pais e Filhos
Maternidade foi o ponto de virada para Brunna criar a Splash, hoje com mais de 65 unidades no país
A maternidade é capaz de redefinir prioridades, dar novos sentidos à rotina e, para algumas mulheres, até à carreira. Foi o que aconteceu com Brunna Farizel, capixaba, mãe de três e sócia-fundadora da rede de franquias Splash Bebidas Urbanas, hoje com 65 unidades em operação no Brasil, uma em Portugal e a apresentadora Sabrina Sato como sócia.
Antes de empreender, Brunna acumulava mais de uma década de experiência como executiva nas áreas de comercial e novos negócios no mercado de luxo. A virada aconteceu em 2018, durante a gestação da sua primeira filha, Helena. Em busca de mais autonomia sobre a própria rotina, ela e o marido, Lucas Moreira, decidiram fundar a Splash. Mas não era a primeira tentativa: o casal já havia falido duas empresas anos antes. “Tínhamos uma vida financeira estável, mas faltava sentido. Hoje, mesmo trabalhando mais, sou dona da minha agenda e vejo meu processo criativo ser valorizado”, conta Brunna.
A Splash nasceu com a proposta de levar ao consumidor bebidas e comidas práticas com sabores brasileiros, em um modelo de negócio versátil que vai desde quiosques até cafeterias store-in-store. A marca rapidamente ganhou tração e, em 2023, a entrada de Sabrina Sato como sócia deu novo fôlego à expansão.
Atualmente, Brunna divide o tempo entre o comando da estratégia de marketing, desenvolvimento de produtos e o dia a dia com os três filhos — Helena (7), Sophia (5) e Enrico (1). Sem romantizar os desafios, ela compartilha abertamente os altos e baixos de conciliar maternidade e negócios. “Empreender depois da maternidade exige preparo, mas também nos aproxima do que realmente importa. Foi meu jeito de estar mais presente e, ao mesmo tempo, não abrir mão dos meus sonhos”, afirma. Além da atuação à frente da Splash, Brunna também inspira outras mulheres a seguirem caminhos semelhantes. É coautora do livro Pra Cima!, escrito durante a pandemia com foco em quem quer empreender com mais consciência e resiliência e compartilha diariamente nas suas redes sociais insights e dicas para mulheres e mães empreendedoras.
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