Exposição
‘Universo Construtivo’, de Duda Oliveira, traz o poder transformador da arte e da mulher.
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A artista plástica Duda Oliveira apresenta a individual ‘Universo Construtivo’, com esculturas especialmente produzidas e escolhidas para representar o poder transformador da arte e da mulher, dentro do centenário da Semana de Arte Moderna de 22, independente de tempo narrativo ou sócio-político, no Centro Cultural Correios RJ.
Construir é libertar as emoções do artista e transmiti-las através da obra para o observador, imortal qual uma fênix e que toma forma pelas mãos de Duda Oliveira, que, com suas peças, expõe seu universo particular.
As marcas do tempo são imprescindíveis em seus trabalhos. Suas obras sempre possuem estrias, priorizando o desgaste, numa busca intensa em explorar todas as fases de recrudescimento do material que está sendo trabalhado. A exposição quer mostrar que a imagem da mulher também se transformou, sob a inspiração de novos modelos estéticos. A arte sempre em seu papel altruísta, apenas sinalizou o que já estava pungente e silenciado por antigos valores.
“ Assim como o metal, o tempo transforma o que sou, indexando a duração e a forma que me comporto com o meu invólucro. É a partir dessa compreensão que eu consigo entender o simples, o que não depende de mim, a inexorável transformação das coisas.”, explica Duda.
Com curadoria de Edson Cardoso, Duda Oliveira quer chamar a atenção para o papel da mulher no centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, visto que uma crítica de Monteiro Lobato, então colunista do jornal O Estado de São Paulo, à arte de Anita Malfatti, tornou-a um expoente da maior revolução da arte nacional. Com suas obras desprendidas de conceitos acadêmicos clássicos das Belas Artes, chocou a elite cultural brasileira, desafiou os novos tempos, flertou com a ruptura de valores culturais e morais e deu à mulher o poder de transformação no cenário social e cultural urbano, juntamente com todos demais participantes da Semana de Arte Moderna de 22.
“Somente a arte tem o poder de propagar o acesso ao real e grande poder de transformação. A arte nos torna iguais, permitindo a verdadeira ordem democrática das coisas, a compreensão verdadeira e espontânea do belo”, diz a artista plástica.
Método artístico e a arte ambiental
A organização de ideias da artista, inspirada nos Parangolés de Hélio Oiticica, que fundou a “antiarte ambiental” juntamente com a formulação das “ordens de manifestações”, transformou os materiais contidos no seu espaço de vivência e de experiência diários, em outra ordem de coisas, com experimentações de mutação do corpo vivo e transmutação da arte em vida autônoma.
Nas esculturas, a artista reinventa o metal naval, cimento, vergalhões e a madeira inutilizada, em boa parte das obras. Partindo destes experimentos, Duda convida o público a refletir sobre a potência existencial de vida, transformação e esperança no caos.
Sobre Duda Oliveira
Artista plástica contemporânea, niteroiense, Duda Oliveira estudou arte experimental na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, e História da Arte e da Arquitetura do Brasil, na PUC RJ. Desde 2018, vem participando de diversas exposições, com destaque para as Feiras Internacionais da Alemanha, Luxemburgo, em Salas Culturais em Portugal, nos Museus MASP, MAC Niterói e outros importantes espaços culturais do Brasil e do exterior. Em 2021 apresentou a exposição ‘Enredados’ no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro.
Há 20 anos ingressou na militância do Direito Ambiental, especializando-se em Sociologia Política, para empreender de forma participativa. Com a luta e o árduo trabalho na carreira de advogada, veio a necessidade de uma terapia alternativa. Foi assim que a arte entrou em sua vida.
Duda Oliveira apresenta os padrões de escolhas que representam as fases de composição e de decomposição do orgânico. Consciente de sua responsabilidade ambiental, utiliza sempre materiais reciclados ou recicláveis, o que aponta como valor agregado a sua arte.
Serviço:
Exposição: Universo Construtivo
Artista: Duda Oliveira
Instagram: @
Mostra: 100 anos da Semana de Arte Moderna de 22
Curadoria: Edson Cardoso e Cotta Azevedo
Texto crítico: Paula Ramagem
Assessoria de Imprensa Duda Oliveira: Paula Ramagem @_paula_r_soares
Visitação: 25/02 a 10/04/2022
Dias e horários: terça a sábado, das 12h às 19h
Local: Centro Cultural Correios RJ – Praça de Eventos
End.: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Acesso por ônibus, metrô, Uber, VLT, táxi.
Censura Livre
Entrada gratuita
Acessibilidade. Uso de máscaras obrigatório.
Foto Marcelo Wance @marcelo_wance
*Todos os artigos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam a linha editorial do portal e de seus editores.
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Exposição
Da censura à celebração: Artista plástico brasileiro Gerson Fogaça expõe obras na Argentina
Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza
O artista Gerson Fogaça inaugura, no próximo dia 7 de novembro de 2025, às 20h, a exposição “Caos In Itinere”, no Museu Carlos Alonso (Mendoza, Argentina). A mostra ocupará os três pisos do museu e reúne 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa.
Com curadoria da franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o
imaginário — entre o que passa e o que permanece.
A produção da mostra é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. Realização do Instituto Cultural Urukum. Viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.
Do veto à reexibição
Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.
Trajetória
Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.
Próxima etapa internacional
Após Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.
Serviço
Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça
Curadoria: Patrícia Avena Navarro
Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h
Local: Museu Carlos Alonso
Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina
Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025
Cultura
Conversas Anos-Luz recebe Luiz Camillo Osório e Felipe Sussekind com entrada gratuita no MAM Rio
Encontros com artistas e pensadores de diferentes áreas do conhecimento fazem parte de uma programação especial feita para a instalação “Anos-Luz”, de Bia Lessa, que celebra os 120 anos da Light
O MAM Rio segue iluminado pela temporada de sucesso da instalação “Anos-Luz”, concebida e dirigida pela multiartista Bia Lessa, em homenagem aos 120 anos da Light. A obra, que faz uma imersão sensorial e poética sobre tempo, memória e energia, é acompanhada pelo ciclo de debates “Conversas Anos-Luz”, que retorna neste mês de outubro, aos sábados, com a presença de artistas e pensadores de diferentes áreas do conhecimento.
Cada encontro traz uma dupla de convidados especiais, com mediação de Maria Borba, convidando o público a refletir sobre as relações entre luz e sombra, espaço e tempo, sob diferentes perspectivas. As conversas acontecem dentro do próprio espaço expositivo da instalação, proporcionando uma experiência íntima e integrada ao ambiente criado por Bia Lessa. As vagas são limitadas e a entrada é franca.
Confira a programação da próxima edição:
SÁB, 25 OUT — 16h
Conversas Anos-Luz: Luz Sombra, Luz Cor
Com Luiz Camillo Osório e Felipe Sussekind. Mediação: Maria Borba.
● Luiz Camillo Osório é professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, pesquisador do CNPq e curador do Instituto PIPA. Foi curador do MAM Rio (2009–2015) e responsável por exposições como o Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza (2015), Calder e a Arte Brasileira (2016) e o 35o Panorama da Arte Brasileira (2017). Autor de livros como Flavio de Carvalho (2000), Razões da crítica (2005) e Olhar à margem (2016).
● Felipe Sussekind é doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ (2010), mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio e bacharel em pintura pela UFRJ. Professor do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio, coordena o Laboratório de Estudos Socioambientais e integra o Terranias – Núcleo Transdisciplinar de Pensamento Ecológico. Realizou pesquisas sobre projetos de conservação da onça-pintada no Pantanal e tem pós-doutorado em Filosofia e Questão Ambiental (PUC-Rio).
Sobre a instalação Anos-Luz
A instalação foi pensada especialmente para o espaço arquitetônico do MAM Rio, onde os diversos espaços imersivos de luz e elementos da expografia estão conectados por linhas elásticas que simulam fios da rede elétrica e vibram, representando as conexões ou ligações. São 1.845 m2 de área ocupada pela instalação, usando 65 mil metros de elástico branco, 42 projetores e uma obra inédita do artista plástico, escritor e professor carioca Milton Machado, medindo 18 metros de comprimento e 7 metros de largura. Parte da instalação também ocupa a área externa do museu, no pilotis.

O termo ano-luz, que serve como título da mostra, é uma unidade de comprimento usada para expressar distâncias astronômicas, e é equivalente a cerca de 9,46 trilhões de quilômetros (9,46×1012 km). Um ano-luz é a distância que a luz viaja no vácuo em um ano juliano (365,25 dias). Uma medida que impõe um limite rígido, do que não pode ser observado.
A exposição Anos-Luz tem realização do Rio Memórias e é patrocinada pela Light, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
SERVIÇO:
Temporada da exposição: até 16 de novembro
MAM RIO
End: Av. Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Tel: (21) 3883-5600
Site https://www.mam.rio
Instagram: @mam.rio
O MAM Rio não tem cobrança de ingressos; a entrada é gratuita para todos os
públicos.
Horários de visitação:
Quartas, quintas, sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual
Mais informações para a imprensa
Carlos Pinho – Fato Coletivo
Contatos: (21) 98633-3032 | fatocoletivo@gmail.com
Sobre a Light
Presente em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo toda a Região Metropolitana, a Light é uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil. Todos os dias, cerca de 11,6 milhões de pessoas – cerca de 70% da população do RJ – realizam sonhos, constroem projetos, desfrutam de momentos importantes e saem para trabalhar com a energia levada pela companhia, que acaba de completar 120 anos e tem sua história interligada ao desenvolvimento do estado.
Com um time de 11 mil profissionais diretos e indiretos e investimento constante em equipamentos e tecnologia de ponta para a manutenção de sua rede, a Light monitora em tempo real toda a sua área de cobertura para prestar um serviço eficiente e de qualidade.
Sobre o MAM Rio
Inaugurado em 1948, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é referência nacional e internacional em arte moderna e contemporânea. Localizado no icônico edifício projetado por Affonso Eduardo Reidy, com jardins de Roberto Burle Marx, o museu promove exposições, cursos, mostras de cinema e diversas atividades culturais, além de abrigar um extenso acervo artístico.
Sobre o Rio Memórias
Fundado em 2019, o Rio Memórias é uma organização social dedicada a promover a história e a cultura da cidade do Rio de Janeiro. O Rio Memórias é patrocinado pela Norsul, Kasznar Leonardos, Impulso e Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura, pela Light e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Banco BTG Pactual e Elogroup através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.
Exposição
Solano Aquino apresenta a exposição-performance “Sobre Pedras” em Santo André.
O artista Solano Aquino realiza em outubro a exposição-performance “Sobre Pedras” em Santo André (25/10). Nessa ação, o público é convidado a participar ativamente do processo criativo, levando suas próprias calças, que serão cortadas em pedaços de 10 x 10 cm e pintadas junto ao artista. Os quadrados se transformarão em uma grande calça, símbolo da fusão entre corpo, cidade e memória.
A trajetória de Solano Aquino tem origem nas ruas. Suas obras são construídas diretamente sobre o chão urbano, seja sobre paralelepípedos, pedras portuguesas ou asfalto, para receber a primeira camada de tinta. Nesse gesto, a cidade se transforma em ateliê e as pedras em ferramentas vivas. A rua não é apenas suporte, mas também agente criador, deixando marcas e texturas que se integram à obra.
Essa poética transforma a pedra em um diário artístico, onde cada mancha de tinta registra o diálogo entre a dureza mineral da cidade e a fluidez da imaginação. Outro eixo do trabalho é a relação entre corpo, roupa e espaço. Se a pedra pode ser vista como a pele da terra, a roupa funciona como a pele do artista. Em performances anteriores, Solano usou suas próprias calças como extensão da tela, criando uma ponte simbólica entre corpo e cidade.
Com “Sobre Pedras”, o artista amplia a noção de arte urbana. Não pelo grafite ou mural, mas pela apropriação do chão como território criativo. Entre pedra e tecido, corpo e cidade, seu trabalho revela como até a matéria mais rígida pode ser atravessada pela arte, abrindo fissuras poéticas no concreto da vida cotidiana.
Sobre o artista.
Solano Aquino é artista plástico, natural de Apucarana (PR), onde vive e trabalha. Iniciou sua trajetória ainda na infância, influenciado pelo pai, o pintor Higino Aquino. Sua obra nasce da expressão dos sentimentos e do diálogo entre cor, camadas e movimento, transformando a pintura em um exercício de afeto, observação e decisão. Seu processo valoriza a autenticidade da experiência, construindo memórias visíveis a cada gesto e sobreposição.
SERVIÇO
Exposição-performance “Sobre Pedras” – Solano Aquino
Data: 25 de outubro de 2025
Horário: 15h
Local: Calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima – Centro, Santo André – SP – 09010-000
Entrada: gratuita
Classificação: livre
Mais informações: https://www.instagram.com/solanomartinsaquino/ |
www.solanoart.com
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