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Turismo em São Paulo retoma patamar pré-pandemia

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Turismo em São Paulo retoma patamar pré-pandemia

O turismo na capital paulista voltou ao patamar pré-pandemia pela primeira vez desde janeiro de 2020, quando registrou crescimento de 10,7% em novembro de 2022, na comparação com o mês anterior e atingiu o número-índice 100, pontuação que se encontrava no primeiro mês de 2020.

Os dados são do Índice Mensal de Atividade do Turismo (Imat), do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos, da SPTuris. O Imat de novembro também atingiu o número-índice 100, pontuação que se encontrava no primeiro mês de 2020, antes da crise sanitária mundial.

O assessor econômico da FecomercioSP Guilherme Dietze disse que a expectativa para 2023 é positiva e favorável nos setores corporativos e de lazer. “Para 2023, o setor de eventos e o corporativo, irão trazer bastante movimento ao longo desse ano e também o de lazer. Eventos como o carnaval neste ano é um diferencial, já que ano passado não tivemos. O [turismo] corporativo está indo bem, com movimento muito favorável na cadeia toda, ou seja, na área de alimentação, transporte rodoviário, transporte aéreo, hospedagem”.

No lazer, a expectativa é de mudanças, já que a cidade vem recebendo cada vez mais turistas de lazer, que chegam à capital para aproveitar os roteiros culturais e gastronômicos. “O que a gente vem notando ao longo dos últimos anos é que São Paulo tem se tornado destino não somente no turismo de negócio, mas as pessoas estão viajando inclusive em janeiro, dezembro, nas férias de julho, períodos que eram mais fracos para o turismo de lazer na capital, mas agora mais turistas estão vindo para Paulo para aproveitar a gastronomia, a cultura, o lazer, a recreação, enfim, o que a cidade tem de potencial”, disse Dietze.

Fórmula 1

A presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, disse que novembro foi um excelente mês para a cidade, especialmente ao considerar a combinação de feriados, Fórmula 1 e fluxo de pessoas em compras tanto para a Black Friday como para o Natal.

Na comparação com janeiro de 2020, o Imat avançou 21,9%. Os números de novembro foram impulsionados, principalmente, pela realização do Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, que proporcionou aumento mensal de 33% na média diária de faturamento do turismo, alcançando R$ 41,6 milhões. O montante é 77% superior ao registrado no mesmo mês de 2021, quando o constatado foi R$ 23,5 milhões por dia.

Além dos preços altos, em razão da inflação, a Fórmula 1 provocou aumento no tíquete médio em diversos serviços turísticos da cidade. Na indústria hoteleira, a taxa de ocupação média no mês saltou de 64,9%, em outubro, para 71,9%, em novembro de 2022, acima dos 69% vistos nesse mesmo mês em 2021.

A diária média foi a maior do ano, de R$ 587, segundo relatório do Observatório do Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo. O desempenho positivo também foi registrado na movimentação média nos aeroportos da capital. Em novembro, 162,2 mil passageiros circularam pelos terminais aeroportuários, alta mensal de 6,1% e de 23% no comparativo anual.

No caso dos terminais rodoviários, houve queda de 2,3% na média diária, passando de 34,6 mil para 33,8 mil. No entanto, em comparação a novembro de 2021, registrou-se elevação de 10%.

Na avaliação do Conselho de Turismo da FecomercioSP, voltar ao patamar pré-pandemia é uma conquista do setor “pela sua resiliência durante o período pandêmico e pela sua força para consolidar o crescimento atual. Possíveis quedas a partir de agora não significarão, necessariamente, algo negativo. As oscilações mensais serão cada vez mais normais. Por isso, o mais importante é a constância da curva ascendente de longo prazo para o setor crescer de maneira sólida e consistente”, disse a entidade.

Ag. Brasil

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Economia

Receita exige CPF de cotistas em fundos de investimento a partir de 2026

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Receita Federal tornará obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2026, a identificação por CPF de todos os cotistas finais de fundos de investimento — medida voltada ao combate à lavagem de dinheiro, pirâmides financeiras e ocultação de patrimônio.

Destaques:

  • O que muda com a nova regra da Receita Federal
  • Como funcionará o formulário digital de beneficiários finais
  • Quem está obrigado — e quem está isento
  • Impacto na fiscalização e lições da Operação Carbono Oculto

A partir de 1º de janeiro de 2026, o anonimato em fundos de investimento chega ao fim. A Receita Federal publicou nesta sexta-feira (31) uma instrução normativa que obriga administradores a informar o CPF dos cotistas finais — ou seja, das pessoas físicas que efetivamente detêm, controlam ou se beneficiam dos investimentos.

A medida, anunciada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, visa aumentar a transparência do sistema financeiro e dificultar o uso de estruturas complexas para esconder origens ilícitas de recursos. “Agora, todos os fundos vão ser obrigados a dizer até o CPF. Se for um esquema de pirâmide, você vai ter que chegar no CPF da pessoa”, afirmou Haddad em entrevista coletiva em São Paulo.

Ferramenta digital centraliza dados

Para cumprir a nova exigência, será implantado o Formulário Digital de Beneficiários Finais (e-BEF) — uma plataforma eletrônica em que instituições financeiras e administradores de fundos deverão registrar os dados dos verdadeiros titulares dos ativos. O formulário poderá ser pré-preenchido com informações já existentes na base da Receita, facilitando a adesão.

As informações coletadas serão integradas ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e cruzadas com outras bases públicas, como as do Banco Central e do Coaf, ampliando o poder de fiscalização. A Receita também passará a receber mensalmente os relatórios 5.401 e 5.402, que detalham cotistas, patrimônio líquido e número de cotas — dados antes restritos ao BC.

Quem precisa cumprir — e quem não precisa

A obrigatoriedade atinge sociedades civis e comerciais, associações, cooperativas, fundações inscritas no CNPJ, além de fundos de investimento no Brasil e no exterior que operem no país. Entidades estrangeiras sem influência significativa em empresas nacionais também deverão declarar seus beneficiários.

Estão isentos:

  • Empresas públicas e sociedades de economia mista
  • Companhias abertas e suas controladas
  • Microempreendedores individuais (MEIs)
  • Sociedades unipessoais

O prazo para adequação é de 30 dias após a entrada em vigor da regra para cada grupo. Quem descumprir pode ter o CNPJ suspenso, contas bancárias bloqueadas e sofrer multas.

Lições do combate ao crime financeiro

A iniciativa nasce diretamente das investigações da Operação Carbono Oculto, deflagrada em 2025 na Avenida Faria Lima (SP), que apurou lavagem de dinheiro por meio de fundos exclusivos. “Pessoas que fazem as coisas licitamente acabam se misturando com pessoas que têm fachada bonita, mas por trás há crime organizado da pesada”, alertou Haddad.

O ministro reforçou que a medida faz parte de um esforço mais amplo contra a sonegação fiscal e o capital ilícito, que também inclui o combate a criptoativos não declarados e fundos offshore. “Estamos combatendo isso desde que chegamos, dando transparência, cobrando imposto e fazendo a pessoa colocar o CPF para sabermos quem é”, disse.

Com essa mudança, o Brasil alinha-se a padrões internacionais de conformidade tributária e combate ao financiamento do crime — e, diga-se, dá um passo decisivo para separar o trigo do joio no mundo dos investimentos. Afinal, transparência não é burocracia: é proteção ao cidadão honesto.

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Trabalhadores terão limites de valor e prazo para antecipar parcelas; governo visa proteger poupança em caso de demissão e preservar fundo para habitação.

Destaque:

· Limites de valor e número de parcelas
· Objetivo: proteger trabalhador e recursos do FGTS
· Como fica a adesão e a antecipação

As regras mais restritivas para o saque-aniversário do FGTS entram em vigor a partir deste sábado (1º). A mudança, aprovada pelo Conselho Curador do FGTS e implementada pela Caixa, estabelece um teto para antecipações — com impacto direto para os 21,5 milhões de trabalhadores (51% das contas ativas) que já aderiram à modalidade.

A principal novidade são os limites contratuais. Agora, cada parcela antecipada deve ficar entre R$ 100 e R$ 500. No primeiro ano, é possível antecipar até cinco parcelas (R$ 2,5 mil no total). A partir de 2026, o máximo cairá para três parcelas anuais (R$ 1.500). Além disso, o trabalhador terá de esperar 90 dias após a adesão para solicitar o empréstimo e só poderá fazer uma operação por ano.

O governo justifica a medida como uma proteção ao trabalhador. A antiga flexibilidade, sem limites, levava muitos a comprometerem todo seu saldo futuro. Em caso de demissão, ficavam sem o amparo do FGTS — que continuava bloqueado como garantia para o banco. “O trabalhador, ao ser demitido, muitas vezes se vê sem recursos”, explicou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

A medida, diga-se, também busca blindar os cofres do FGTS. O fundo, que movimentou R$ 52,3 bilhões em financiamentos habitacionais no primeiro semestre, via sua capacidade de investimento ameaçada pelo volume de antecipações. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a classificar a prática anterior como “uma das maiores injustiças contra o trabalhador”.

Para o segurado, a recomendação é reavaliar a adesão. A opção pelo saque-aniversário — feita via aplicativo ou agências da Caixa — significa abrir mão do saque integral na demissão sem justa causa, mantendo apenas o direito à multa rescisória. Com as novas regras, a antecipação deixa de ser uma fonte ilimitada de crédito para se tornar uma opção pontual e controlada.

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© Arte/Agência Brasil

O Ibovespa registrou seu quinto recorde histórico consecutivo nesta sexta-feira (31), fechando a 0,51% acima do pregão anterior, aos 149.540 pontos. O otimismo no mercado de ações, que já dura oito pregões, foi impulsionado por uma conjuntura positiva: a entrada robusta de capitais estrangeiros e dados recentes do mercado de trabalho.

Do outro lado, o dólar comercial encerrou o dia praticamente estável, cotado a R$ 5,38. A moeda, no entanto, teve um mês de outubro positivo, acumulando alta de 1,08%. No ano, a divisa mantém uma trajetória de forte queda: 12,94% de desvalorização em 2025, o melhor desempenho entre as moedas latino-americanas.

Cenário externo e interno impulsionam bolsa

Dois fatores centrais explicam o bom humor dos investidores. No plano internacional, o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China — com um acordo sobre terras raras — aumentou o apetite por ativos de países emergentes, como o Brasil.

Internamente, a publicação da PNAD Contínua pelo IBGE mostrou que a taxa de desocupação se manteve em seu menor patamar histórico, de 5,6%. Esse cenário, diga-se, reduz a probabilidade de o Banco Central (BC) adiar o início do ciclo de cortes da Taxa Selic, o que beneficia investimentos de maior risco, como as ações.

A dinâmica do câmbio e os próximos passos

O mercado de câmbio viveu um dia de volatilidade, com o dólar oscilando entre R$ 5,40 e R$ 5,37 antes de encerrar estável. A pressão veio do último dia útil do mês, utilizado para o fechamento da Taxa Ptax, que corrige dívidas públicas atreladas ao câmbio. No entanto, a entrada de recursos externos durante a tarde ajudou a equilibrar a balança.

Com a série de recordes, a bolsa acumula ganhos de 2,26% em outubro e avança expressivos 24,32% no ano. A pergunta que fica no ar é se o Ibovespa terá fôlego para romper a barreira psicológica dos 150 mil pontos na próxima semana, um patamar que reflete não apenas o capital estrangeiro, mas uma cautelosa esperança na economia doméstica.

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