Conheça locais que combinam exploração científica, natureza e interações educativas
Aqueles que buscam destinos que ofereçam mais do que descanso e contemplação de paisagens encontram no turismo científico uma alternativa interessante, que proporciona a oportunidade de explorar locais com atrações interativas, educativas e até centros de pesquisa.
O que é turismo científico?
O turismo científico envolve a escolha de destinos com o objetivo de adquirir conhecimento sobre temas específicos. Com foco em pesquisa ou exploração científica, essa modalidade de turismo pode se desdobrar de diversas formas, abrangendo diferentes áreas de interesse.
Entre as opções, é possível visitar regiões que abrigam fósseis de dinossauros, explorar a natureza ou participar de viagens com visitas a centros de astronomia. O diferencial dessa proposta é que, além de apreciar os locais visitados, o viajante também realiza anotações e, muitas vezes, tem a oportunidade de interagir com especialistas da área.
À medida que a ciência avança e novas descobertas são feitas, mais locais ao redor do mundo se tornam acessíveis para o turismo científico, oferecendo oportunidades únicas de aprendizado e exploração em diversos países.
Los Angeles – Estados Unidos
Los Angeles, além de ser um dos principais polos cinematográficos dos Estados Unidos, é também o lar do Observatório Griffith, uma atração que oferece aos visitantes a chance de aprender mais sobre o universo. Inaugurado em 1936 e com uma área de 12.200 metros quadrados, o observatório está localizado ao lado do icônico letreiro de Hollywood.
Com o objetivo de despertar o interesse pelo espaço, o observatório conta com diversas exposições educativas e oferece ao público o uso gratuito de telescópios, tornando a experiência ainda mais interativa.
Neuquén – Argentina
O Proyecto Dino é um parque natural na Argentina dedicado ao estudo de dinossauros. Situado em um deserto de solo avermelhado, o local abriga uma das maiores coleções paleontológicas da América Latina.
Aberto ao público com fins educativos, o projeto conta com o apoio de fundos públicos e proporciona uma experiência científica bastante imersiva. Na região, já foram descobertos mais de 30 dinossauros, além de milhares de fósseis de vertebrados e restos de plantas.
Geoparque Araripe – Ceará
No Brasil, o Geoparque Araripe, localizado no Ceará, abrange uma área de 4 mil km² e reúne uma rica diversidade paleontológica, histórica, ambiental e cultural na região do Cariri. Integrante da Rede Global de Geoparques da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o parque conta com diversos geossítios que preservam e destacam o patrimônio natural e científico da região.
Vale do Ribeira – São Paulo
O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), localizado no Vale do Ribeira, em São Paulo, é um destino que abriga mais de 300 cavernas, além de oferecer atrações como cachoeiras, trilhas e diversas atividades relacionadas à natureza. Para os interessados em turismo científico voltado para a natureza, o parque disponibiliza mais de 10 cavernas para visitação.
Dicas para fazer turismo científico
Para iniciar uma viagem voltada à exploração científica, é fundamental começar com o planejamento do roteiro e definir quais locais serão visitados. Além disso, para não perder nenhum destino, é aconselhável buscar passagens aéreas baratas fora dos períodos de alta temporada, o que pode ajudar a economizar no orçamento.
É importante lembrar que destinos que se concentram na exploração da natureza ou que ocorrem ao ar livre, como a observação de estrelas, exigem um clima estável. Portanto, o planejamento deve levar em consideração as condições climáticas da região.
Por fim, em explorações mais complexas, como visitas a cavernas, mergulhos ou aquelas que requerem um preparo físico mais avançado, é recomendável entrar em contato com guias da região para garantir a segurança durante o passeio.