Política
TRE usa dois aviões para levar urnas para teste de integridade em SP
Dois aviões fretados serão utilizados pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para transportar as urnas eletrônicas que foram escolhidas para fazer parte do teste de integridade nas eleições deste ano no estado paulista.
No teste de integridade, a auditoria que é feita por meio de uma espécie de votação paralela, com cédulas em papel, será realizada em 33 urnas eletrônicas, que foram selecionadas por entidades da sociedade civil convidadas tais como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público, as Forças Armadas e a Polícia Federal, além de partidos políticos..
Durante o teste, que pretende reforçar a segurança das urnas, representantes das entidades fiscalizadoras vão preencher cédulas de papel com votos em candidatos oficiais e depositá-los em urnas de lona, que serão lacradas no sábado (1o ), véspera do pleito. No dia da eleição, durante o horário de votação (das 8h às 17h), servidores do Judiciário e do Ministério Público vão retirar essas cédulas de papel das urnas de lona, digitar os votos em um computador e, na sequência, na urna eletrônica. Todo o processo será filmado e, ao final da votação, os resultados de ambas as urnas serão comparados, para comprovar que são os mesmos. Os votos da auditoria não serão contabilizados na eleição.
Do total de urnas testadas, seis delas serão utilizadas nas próprias seções eleitorais, com o uso de biometria de eleitores voluntários. Já na véspera da eleição, as demais urnas vão ser retiradas de seções eleitorais e levadas para o Centro Cultural São Paulo (CCSP), onde passam pelo teste. As entidades fiscalizadoras poderão escolher quaisquer urnas que estiverem no estado de São Paulo. Novas urnas eletrônicas serão colocadas no lugar das que foram selecionadas para a auditoria.
Para a auditoria e por questões logísticas, o estado foi dividido em cinco grupos de municípios. O primeiro deles engloba cidades que estão a um raio de 200 quilômetros (km) da capital paulista [o que inclui as regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo, o Vale do Ribeira, o Vale do Paraíba e o litoral paulista]. Os demais quatro grupos se referem ao interior e são formados por quatro cidades polos, de onde as urnas serão transportadas de avião até a capital: Bauru, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto.
Um dos aviões contratados pelo TRE irá sair de São Paulo e pousar em Presidente Prudente, onde recolherá as urnas que foram escolhidas para a auditoria e que estão em seções eleitorais dessa região. Depois, o mesmo avião seguirá para Bauru e recolherá as urnas que foram selecionadas na região. De lá, o avião retornará à capital, para o Aeroporto de Congonhas.
O segundo avião fará o trajeto São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e São Paulo. Da capital paulista, as urnas serão levadas finalmente ao Centro Cultural São Paulo, onde o teste será realizado.
Segundo o tribunal, em todos os trajetos, seja por via aérea ou terrestre, estarão presentes a Polícia Militar e um servidor da Justiça Eleitoral, além de um representante de entidade fiscalizadora, se houver interesse.
Ag. Brasil
Política
México busca cooperação do Brasil em etanol e programas sociais
Em conversa telefônica com o presidente Lula, Claudia Sheinbaum solicitou apoio tecnológico para a produção de etanol e troca de experiências em políticas de combate à fome.
Destaque:
· Parceria energética com o etanol em foco
· Intercâmbio de modelos sociais no combate à fome
· Diálogo ampliado e presença na COP30
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, buscou o know-how brasileiro durante um telefonema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O principal pedido foi por cooperação técnica para a produção de etanol, um setor no qual o Brasil é reconhecido globalmente como pioneiro.
Sheinbaum também demonstrou interesse em outro campo de expertise brasileira: os programas sociais. Ela solicitou informações detalhadas sobre a implementação de políticas públicas de combate à fome e à pobreza, espelhando uma agenda comum entre os dois líderes.
O diálogo, diga-se, foi além dos temas bilaterais. Lula compartilhou impressões sobre seus recentes compromissos na Indonésia e na Malásia, enfatizando o potencial de parceria entre a América Latina e o Sudeste Asiático. Do lado mexicano, foi confirmada a designação da ministra do Meio Ambiente, Alicia Barcenas, para representar o país na COP30, em Belém.
Os presidentes celebraram a fase positiva da relação bilateral e concordaram em marcar um encontro presencial assim que a agenda permitir. O contato solidifica uma agenda de cooperação Sul-Sul que vai do desenvolvimento de biocombustíveis à segurança alimentar.
Política
Lula inicia maratona da COP30 em Belém com obras e comunidades
O futuro da Amazônia e os olhos do mundo se voltam para Belém. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia, neste sábado (1º), uma maratona de compromissos na capital paraense — o epicentro dos preparativos para a COP30. A agenda, que se estende até o dia 7, mescla pesados investimentos em infraestrutura com uma imersão nas raízes sociais da região.
A chegada do chefe do Executivo é marcada por inaugurações estratégicas. Pela manhã, ele acompanha a entrega das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Belém, um empreendimento de R$ 450 milhões que visa aumentar a capacidade aérea para o grande evento. Na sequência, Lula inaugura o novo terminal do Porto de Outeiro, um marco para o escoamento da produção do Norte. O projeto, diga-se, é vital para o pulmão econômico do Pará.
A agenda presidencial, no entanto, vai além do cimento. No domingo (2) e segunda-feira (3), Lula deve visitar comunidades quilombolas e indígenas em áreas de difícil acesso, reforçando o discurso de integração entre a pauta ambiental e os povos tradicionais. O coração da visita bate mais forte nestes encontros, que antecedem a etapa diplomática.
O ápice dos trabalhos ocorre na quinta (6) e sexta-feira (7), com a participação de Lula na Cúpula dos Líderes. O evento antecede a COP30 e reunirá representantes de diversos países para desenhar os rumos da conferência. Enquanto isso, a presença do Brasil em fóruns internacionais como a cúpula UE-Celac, na Colômbia, ainda é uma incógnita. A agenda em Belém, portanto, consolida a cidade não apenas como um palco, mas como protagonista no debate global do clima.
Política
Gleisi Crítica Governadores e Alerta sobre Intervencionismo EUA
A ministra Gleisi Hoffmann acusou governadores de oposição de dividir o país e alimentar discursos que favorecem a intervenção dos Estados Unidos no Brasil, defendendo a PEC 18 como solução.
DESTAQUE:
· O posicionamento da ministra e as acusações
· A reação dos governadores e a criação de um consórcio
· Os detalhes e as polêmicas da PEC da Segurança Pública
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, dirigiu duras críticas a governadores de partidos de direita. Em publicação nas redes sociais, ela afirmou que tais gestores “investem na divisão política” e desejam colocar o Brasil “no radar do intervencionismo militar” do governo norte-americano na América Latina.
A declaração surge como reação à criação do Consórcio da Paz, iniciativa anunciada por sete governadores para integrar ações de inteligência e apoio policial contra o crime organizado. O grupo, que se reuniu no Rio de Janeiro, é formado por Cláudio Castro (RJ), Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC), Eduardo Riedel (MS), Ronaldo Caiado (GO), Celina Leão (DF) e Tarcísio de Freitas (SP), que participou por vídeo.
Em contraponto, Gleisi defendeu a PEC 18/2024 — a PEC da Segurança Pública —, proposta pelo governo federal e vista com ressalvas pelos governadores. Para a ministra, a oposição deveria somar esforços com a União em vez de “entregar o país ao estrangeiro”, numa referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de fomentar sanções dos EUA contra o Brasil.
A PEC estabelece que a União será a responsável pela política nacional de segurança pública, com diretrizes obrigatórias para estados e municípios. Governadores, no entanto, veem o texto como uma tentativa de retirar sua autonomia sobre as polícias estaduais. “É intervenção direta”, resumiu Ronaldo Caiado.
O contexto geopolítico também foi citado: Gleisi associou a postura dos governadores aos movimentos militares dos EUA no Caribe, próximos à Venezuela, sob a justificativa de combate ao narcotráfico — ações que Caracas classifica como intervencionistas.
A tensão expõe, portanto, um duelo entre dois modelos de segurança: um centralizado na União, outro fortalecido pela integração interestadual. Enquanto a PEC tramita no Congresso, o consórcio dos governadores avança como uma resposta prática — e política — à agenda do Palácio do Planalto.
-
Esportes2 anos atrásNotícias de futebol | Quais os melhores jornais para acompanhar ao vivo?
-
Estilo e Vida5 anos atrásMundo BANI: como pensar em meio ao caos
-
Agronegócios2 anos atrásSegurança alimentar é caminho para produtividade na suinocultura
-
Música1 ano atrásGabriela Rocha lança a segunda faixa do álbum “A Igreja”, com a participação de Fernandinho
-
Notícias2 anos atrásPolítica de cultura exportadora quer ampliar comércio exterior
-
Games4 anos atrásGame brasileiro ‘Reverie Knights Tactics’ chega para consoles e PC dia 25 de janeiro
-
Esportes3 anos atrásFutebol de cegos: Brasil perde nos pênaltis e é vice na Copa América
-
Saúde4 anos atrásDia Mundial de Cuidados Paliativos destaca importância de avanços nessa prática




