Engajamento é um conceito que já é usado pelas empresas para atrair e manter clientes. Porém, esse recurso vem invadindo novas fronteiras do mundo corporativo para criar um fluxo de trabalho que se adeque aos múltiplos formatos que os negócios adotaram durante a pandemia de Covid-19. Recentemente, a gigante de tecnologia Microsoft Corp. anunciou a primeira plataforma voltada especificamente para a experiência do funcionário. O Viva é a mais nova ferramenta do grupo e combina recursos para promover o bem-estar da equipe, desenvolvimento de aprendizagem, comunicação, entre outras funcionalidades.
“O último ano transformou, talvez definitivamente, a forma como as empresas organizam suas equipes. E nesse período ficou claro que, para essa nova fase, será necessário investir ainda mais em tecnologia”, afirma o diretor comercial da InfoWorker, Josney Lara. Para ele, o Viva marca uma nova fase do relacionamento corporativo.
Empresa parceira da Microsoft no Brasil, a InfoWorker é responsável por implementar as soluções desenvolvidas pela companhia. Josney explica que a plataforma é bastante inovadora no quesito “experiência”, porque o usuário, nesse caso, é o próprio colaborador. O sistema é estruturado de uma forma que o engajamento da equipe, desenvolvimento de conhecimento, desenvolvimento pessoal, entre outros aspectos que envolvem a vida profissional sejam trabalhados.
“Com as mudanças na estrutura das empresas, como a migração para ambientes híbridos, a necessidade de tecnologia combinada a novas estratégias ficou ainda mais evidente”, destaca. Para o gestor, essa tecnologia será uma grande aliada das empresas que vem adotando home office como principal ambiente de trabalho.
INVESTIMENTOS
Com a pandemia de Covid-19, empresas do mundo todo foram obrigadas a investir em recursos tecnológicos para manter suas operações. Cloud computing, softwares de vídeo, ferramentas de marketing e atendimento são alguns exemplos de investimentos que se destacaram em 2020. De acordo com uma pesquisa encomendada pela Microsoft, realizada pela empresa americana Edelman, 82% das pequenas e médias empresas brasileiras pretendem continuar investindo em novas tecnologias.
Outra pesquisa, realizada pela IDC Latin America, apontou que metade das empresas brasileiras deve aumentar os investimentos em tecnologia em 2021, o que deve representar um crescimento de 7,1% do setor no Brasil.
HOME OFFICE E TRABALHO HÍBRIDO
Começar em um novo trabalho exige um processo de adaptação. Com as operações de diversas empresas acontecendo exclusivamente de forma remota, é preciso desenvolver estratégias para fazer a conexão do profissional com o seu novo ambiente corporativo.
Foi o que aconteceu com Luiz Henrique Kava que assumiu a gestão de projetos em um grande grupo do setor de cosméticos. Após duas semanas na função, a pandemia o forçou a migrar para o home office. “A empresa introduziu novos canais de comunicação e tecnologias que auxiliaram muito no processo”, explicou.
O profissional conta que a distância não atrapalhou o andamento do projeto nem a integração com a nova equipe. “O posicionamento da empresa conta muito nesse processo, pois a tecnologia tem que ser associada à estratégia para que funcione”, afirma Kava. Ele conta que a experiência deu tão certo que a empresa pretende adotar o modelo híbrido definitivamente.