Estados
Sítio arqueológico de Palmas (TO) recebe serviços de conservação
Iphan-TO também realiza ações de educação patrimonial no sítio arqueológico Paredão, na capital tocantinense
Medições, consolidação do suporte rochoso, remoção da vegetação daninha, remoção dos ninhos de vespa e caminhos de cupins são algumas das atividades que fazem parte da última etapa de uma ação de conservação e proteção do sítio arqueológico Paredão (TO). Promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Tocantins (Iphan-TO), a atividade foi concluída entre os dias 23 a 27 de agosto.
Localizado na Estância Marina, em Palmas (TO), o sítio apresenta um extenso acervo de arte rupestre pré-histórica e necessita de cuidados periodicamente. Junto à comunidade local, também foi realizada uma ação de educação patrimonial com o objetivo de informar os moradores sobre a importância da preservação e valorização do patrimônio arqueológico da região.
“Agentes naturais e humanos, como as queimadas que atingem o Cerrado, acabam afetando os registros deixados por nossos antepassados”, explicou a superintendente do Iphan-TO, Cejane Pacini. “O trabalho da equipe de conservação foi no sentido de anular, minimizar ou desacelerar a ação dos agentes degradantes que vêm impactando esses registros rupestres”, completou.
Os serviços realizados fazem das ações de conservação de sítios arqueológicos que a superintendência do Iphan-TO já realiza no estado.
Serviços
Inicialmente, a equipe contratada realizou um diagnóstico do estado de conservação do sítio e identificação dos agentes degradantes. Em seguida, foi feito o serviço de conservação. As medições servem para se saber a composição química do pigmento das pinturas rupestres, a natureza química dos agentes degradantes e a temperatura do suporte rochoso.
Os registros rupestres pintados no sítio arqueológico Paredão (TO) compõem no mínimo sete painéis distribuídos de forma descontínua ao longo de duzentos metros de um paredão arenítico. Predominam as pinturas na cor vermelha, ocorrendo também as cores amarela e branca. Alguns grafismos foram feitos a partir da combinação de duas cores. Há representações de zoomorfos, antropomorfos e figuras geométricas.
Bahia
Vice-governador Geraldo Júnior destaca importância do II Fórum Internacional de Ciências Policiais
O vice-governador Geraldo Júnior comemorou o sucesso do II Fórum Internacional de Ciências Policiais (FICP Bahia 2025), encerrado na sexta-feira (31), em Salvador. Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o vice participou da abertura do evento, que reuniu autoridades, pesquisadores, gestores, policiais e especialistas nacionais e internacionais no SENAI CIMATEC, consolidando a Bahia como referência nacional em inovação e inteligência aplicada à segurança pública.
O vice-governador destacou o protagonismo da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o legado deixado pelo encontro. “A atenção e o protagonismo da SSP-BA e a dedicação pessoal do secretário Marcelo Werner na realização do FICP Bahia 2025 demonstram a maturidade institucional e a visão estratégica de uma gestão que compreende que enfrentar o crime exige método, integração e conhecimento. A Bahia se tornou sede de um movimento que ultrapassa fronteiras, reunindo polícias, universidades, empresas e governos em torno de uma ideia central: sem ciência, não há segurança sustentável”, afirmou Geraldo Júnior.
Promovido pelo Instituto Arrecife, em parceria com a Superintendência de Inteligência (SI/SSP), o Fórum teve como tema “Inteligência Policial e Novas Tecnologias no Combate ao Crime”, reunindo centenas de participantes do Brasil e do exterior em dois dias de intensos debates, painéis e oficinas. A programação abordou temas como policiamento orientado por inteligência, crimes digitais, estatística criminal, gestão de imagens, reconhecimento facial e cibersegurança.
O vice-governador também enfatizou a importância do Fórum para o fortalecimento das políticas públicas de segurança e para a valorização dos profissionais da área: “Os debates, painéis e palestrantes de peso contribuíram para o avanço das discussões sobre as ciências policiais e para o fortalecimento da integração, da inteligência e dos investimentos nos nossos policiais. A SSP está de parabéns por promover um evento que projeta a Bahia no cenário internacional e reafirma nosso compromisso com uma segurança pública moderna, humana e baseada no conhecimento científico.”
O FICP Bahia 2025 contou com a presença de Jason Potts, diretor de Segurança Pública de Las Vegas (EUA) e presidente da American Society of Evidence-Based Policing (ASEBP), além de especialistas e representantes de diversos estados brasileiros, instituições de ensino e centros de pesquisa. A iniciativa dá continuidade ao sucesso da primeira edição, realizada no Rio de Janeiro em 2024, e consolida o Fórum como um dos mais importantes espaços de integração entre ciência, tecnologia e prática policial no país.
Geraldo Júnior reforçou o compromisso do Governo da Bahia com a valorização da ciência e da inovação na segurança pública: “Seguimos firmes, investindo em tecnologia, inteligência e capacitação, e fortalecendo nossos quadros com base no conhecimento. A Bahia segue no caminho certo, com uma política de segurança pública cada vez mais integrada, técnica e humana”.
Ceará
Barney’s Burger lança Super Semana de Promoções com diversos produtos
Descontos especiais e momentos deliciosos para curtir com quem a gente gosta.
O Barney’s Burger, uma das hamburguerias mais premiadas e queridas de Fortaleza, reconhecida por publicações como a revista Veja entre as melhores do estado, lançou a partir do dia 20 de outubro a Semana de Promoções Barney’s. Uma celebração ao sabor, à boa companhia e à experiência de comer bem. As ofertas são válidas em todas as unidades, exceto Iguatemi e Fátima, e prometem deixar a semana mais gostosa.
De segunda a sexta, das 17h às 19h30, o Happy Hour BNY’s é o convite perfeito para relaxar: Heineken por R$ 6,99 e entradinhas com 20% de desconto, com exceção das Ribs.
Nas segundas e terças, quem ama um bom smash tem motivo de sobra para comemorar: são 2 Smash Burgers por R$ 25,90, nos sabores American Cheese Smash e Cheddar Smash. E, se quiser variar, os demais sabores também entram na promoção por R$ 28,90. Às quartas-feiras, é dia de dobrar o sabor com o Burger em Dobro, o segundo burger sai de igual ou menor valor. E, para fechar a semana com um toque doce, quinta é dia de Milkshake em Dobro, também com o segundo milkshake de igual ou menor valor.
“O Barney’s sempre foi um ponto de encontro para todo mundo, famílias, amigos e casais. A gente quer que as pessoas venham não só para comer um hambúrguer delicioso, mas para viver um momento leve, feliz, do jeito que a vida deveria ser mais vezes”, conta Marcelo Pimentel, proprietário da rede.
As promoções são válidas apenas para atendimentos presenciais nas unidades participantes e por tempo indeterminado.
Serviço
Instagram: @barneysburger
Unidades com promoções
Maria Tomásia (Aldeota): Rua Maria Tomásia, 740 – Fortaleza-CE. (85) 3099-3003
Barney’s Sul: Rua Lourival Correia Pinho, 147 – Fortaleza-CE. (85) 3036-2023
Eusébio: R. Farias Brito, s/n – Amador/Eusébio-CE. (85) 99207-3721
Outras unidades (sem promoções)
Rua Monsenhor Otávio de Castro, 901 – Fátima
Shopping Iguatemi, Praça de Alimentação, 6° etapa, Piso 2
Bahia
Republica: Mais do que um conceito, uma prática necessária Significado nos sistemas constitucionais dos EUA e do Brasil
Autoria Zizi Martins
A sobrevivência do Estado de Direito, fundamento da ordem e da estabilidade política, depende da compreensão e da prática efetiva da república. O Estado de Direito é aquele em que as leis se sobrepõem ao arbítrio, garantindo segurança jurídica, respeito à propriedade e às instituições legítimas. Quando esse equilíbrio se perde, o poder se torna instável e abusivo, abrindo caminho para o colapso do espírito republicano. Por isso, entender a república como regime político e como ética pública é essencial para preservar a liberdade e a autoridade legítima.
A ideia de república tem raízes antigas. Na Grécia, a politeia representava o governo voltado ao bem comum e à participação do cidadão na vida pública. Em Roma, a res publica – literalmente, a “coisa do povo”- simbolizava o domínio do interesse público sobre a vontade pessoal dos governantes. Séculos depois, a Magna Carta inglesa impôs limites ao poder real e consagrou o princípio da legalidade, pedra angular do republicanismo moderno, baseado na limitação do poder e no respeito às regras.
Nos Estados Unidos, a Constituição de 1787 criou um governo republicano fundado na soberania popular e na divisão equilibrada dos poderes. A alternância de mandatos, as eleições regulares e a independência dos poderes asseguram o controle mútuo e a estabilidade do regime. A Suprema Corte americana atua como guardiã desse modelo, garantindo que o governo continue submetido à Constituição e aos limites do Estado de Direito. Assim, protege-se a liberdade, o mérito e a previsibilidade institucional, valores que sustentam o progresso nacional.
Desde o século XIX, a Suprema Corte dos Estados Unidos reafirma que a “forma republicana” de governo significa um poder representativo, equilibrado e sempre sujeito à Constituição. Essa postura evita o personalismo e o autoritarismo, preservando a legitimidade do poder e a harmonia entre as instituições.
O Brasil, inspirado nesse modelo, adotou oficialmente o regime republicano com a Constituição de 1891. A Carta de 1988 reafirmou os pilares da república: soberania popular, federação e presidencialismo, mas os velhos vícios políticos e culturais ainda persistem, impedindo que o “valor republicano” seja efetivado.
Raymundo Faoro apontou o patrimonialismo como o maior obstáculo à verdadeira república brasileira: a confusão entre o público e o privado, que transforma o Estado em instrumento de grupos privilegiados. Gilberto Freyre destacou o peso da cultura personalista, que enfraquece a impessoalidade e o mérito. Roberto DaMatta observou que, em meio a essas distorções, a formalidade republicana muitas vezes é subvertida pela informalidade das relações pessoais e clientelistas.
Essas práticas corroem as bases da república. O uso político da máquina pública, o apadrinhamento, os desvios de recursos e a manipulação de contratos são expressões modernas do patrimonialismo. Mas há também uma forma mais recente e perigosa de desvio republicano: o ativismo judicial. Quando o Poder Judiciário ultrapassa suas competências constitucionais e passa a governar e legislar, reinterpretando a Constituição conforme interesses ideológicos ou interferindo nas decisões legítimas dos demais poderes, rompe-se o equilíbrio institucional que sustenta a república.
Esse fenômeno antirrepublicano mina o princípio da separação de poderes, substituindo o império da lei pela vontade subjetiva de magistrados ou tribunais, muitas vezes movidos por patrimonialismo ou clientelismo, que representam . O resultado é a concentração indevida de poder, a insegurança jurídica e a fragilização da soberania popular. Em uma república autêntica, juízes aplicam a lei, não a criam. A estabilidade democrática depende justamente de que cada poder atue dentro de seus limites, sem usurpar funções alheias.
O exemplo americano mostra que a estabilidade institucional nasce do respeito aos limites constitucionais e da independência do Judiciário, e não da sua supremacia sobre os demais poderes. Nenhuma função estatal pode ser absoluta. A verdadeira república requer disciplina, ética pública e compromisso com o mérito. O Estado deve proteger as liberdades e garantir a responsabilidade dos governantes, de modo que nunca substitua a sociedade ou sirva a interesses particularizados.
A república, portanto, não é apenas um conceito jurídico, mas um modo de vida política. É o regime da ordem, da autoridade legítima e da liberdade responsável. Sua prática exige vigilância permanente, respeito às regras constitucionais e rejeição de qualquer forma de privilégio, seja político, econômico ou judicial. O futuro do Brasil depende dessa postura: restaurar a moralidade pública, fortalecer as instituições e garantir que a lei prevaleça sobre o poder. Só assim o país será, de fato, uma república, e não apenas de nome.
*Zizi Martins é ativista pela liberdade. Vice-presidente da ANED, membro fundadora e diretora da Lexum, Presidente do Instituto Solidez e membro do IBDR. Advogada com mestrado em direito público e especialização em Direito Religioso, Doutora em Educação, Pós-Doutora em Política, Comportamento e Mídia. Articulista e comentarista política
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