Nutricionista esportiva, Laryssa Nascimento afirma que probióticos podem melhorar os marcadores bioquímicos da doença
Atrasos na menstruação, aumento de pelos no rosto, seios e abdômen e problemas com ovulação são sintomas que podem indicar a presença de Síndrome do Ovário Policístico (SOP), um distúrbio que altera os níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários e podendo, inclusive, avançar para o desenvolvimento de diabetes e infertilidade, por exemplo. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional de São Paulo, a doença atinge entre 8% e 13% das mulheres em idade reprodutiva, entre 15 e 44 anos.
Estar acima do peso, ter hiperglicemia, hipertensão e taxa de colesterol elevada são condições de risco para mulheres que têm SOP. Assim, além do acompanhamento ginecológico, hábitos saudáveis, como alimentação adequada, suplementação e prática de exercícios físicos, estão entre as medidas terapêuticas.
Suplementação e melhora dos sintomas
De acordo com a nutricionista Laryssa Nascimen
Ela ainda informa que o uso de betaglucana de leveduras estimulam células de defesa ILC3, defensivas e peptídeo antimicrobiano, corrigindo assim a microbiota intestinal, além de regular a expressão de GLP-1 e PYY (hormônios intestinais), melhorando a sensibilidade à insulina e reduzindo a sensação de fome.
Para diminuir o processo inflamatório que leva a resistência à insulina, o uso de cúrcuma e ômega 3 é indicado, podendo ser utilizados como alternativa aos tratamentos convencionais. Todas essas substâncias podem ser manipuladas na Singular Pharma, que trabalha com produtos para tratamentos nas áreas de metabolismo, nutrição, beleza, bem-estar e saúde mental.
Alimentação x SOP
De acordo com Laryssa Nascimento, uma dieta rica em açúcar, gordura saturada e alimentos processados e pobre em fibras causa alteração na composição da microbiota intestinal, podendo promover uma cascata inflamatória e provocar resistência à insulina – o que, consequentemente, aumentaria os níveis de açúcar no sangue. Essa resistência corrobora as reações para o desenvolvimento da Síndrome do Ovário Policístico. Para evitar este processo, a profissional explica que é necessário se alimentar com comida de verdade para promover o crescimento de bactérias boas e a produção de ácido graxos de cadeia curta SCFA, principalmente o butirato, que estimula o GLP-1 e o PYY.
Além disso, ela explica que a Síndrome de Ovários Policísticos, norma
Ela sinaliza que reduzir o consumo de carboidratos de alto índice glicêmico (a exemplo de pão, bolo, biscoito, refrigerantes, sucos industrializados e doces) e alimentos com alto teor energético e inflamatórios (como óleo vegetal, margarina, frituras e leite) favorece a redução ou controle do peso, além de diminuir inflamações e melhorar a sensibilidade à insulina. “É necessário descascar mais e desembrulhar menos! Mais alimentos para nutrir as bactérias boas e menos alimentos para nutrir as bactérias ruins”, orienta Laryssa Nascimento.