Home Estilo e Vida Comportamento Sexóloga cristã quebra tabus à luz da Bíblia e defende sexo oral
Comportamento

Sexóloga cristã quebra tabus à luz da Bíblia e defende sexo oral

Envie
Sexóloga cristã quebra tabus à luz da Bíblia e defende sexo oral
Pleno.News
Envie

Sexóloga e psicanalista clínica, a pastora e escritora Angela Sirino foi a convidada do novo episódio do podcast PodCrê e resolveu quebrar vários tabus presentes no meio cristão quando o assunto é sexo. Na opinião da pastora, parte dessa visão distorcida que os cristãos têm com o tema é culpa de uma religiosidade extrema.

– A religiosidade é um mecanismo de defesa. Quando a pessoa se mostra santa demais, na verdade ela não é. Deus não é um Deus tão pesado assim e sexo é bênção dentro do casamento do jeito certo. A Bíblia fala que, quando Isaque perdeu a mãe, mandaram trazer uma esposa para consolá-lo. Eles entraram na tenda e tiveram vida sexual. No Antigo Testamento, lá em Deuteronômio 24:5 diz que “quando o homem casar, que não vá pra guerra durante um ano e faça feliz a mulher que ele tomou”. Durante um ano, era lua de mel determinada no Velho Testamento. Então, a falta de conhecimento é assustadora – destrinchou Angela.

Indo direto ao ponto, a sexóloga fez questão de mostrar à luz da Bíblia que algumas práticas vistas com certa aversão por alguns casais – como o sexo oral – podem e devem ser desfrutadas na vida a dois.

– A Bíblia fala em Cantares 4:16: “Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. Ah! Venha o meu amado para o seu jardim e coma os seus frutos excelentes!”. Se ele sopra com a boca no jardim de delícias, já dá aquela sensação. Aí, ela vai mais adiante e diz para o amado saborear os seus frutos. Isso é sexo oral. Tem muita mulher que não tem orgasmo genital, mas vai ter orgasmo através do sexo oral e, quando ela chega ao ápice com o primeiro orgasmo, ela automaticamente fica inchada com a genitália latejando. Quando o marido penetra, o prazer dela vai para o segundo orgasmo que é o melhor de todos e ela também passa a dar mais prazer para o marido – explica.

Em relação ao sexo anal, Angela explica que ele pode relaxar o ânus e acarretar uma doença chamada endocardite bacteriana, que é um tipo de infarto causado por uma bactéria, além das questões psicológicas envolvidas.

– Biblicamente é deixar o uso natural da mulher. O uso natural foi feito para ser o encaixe perfeito e aí vem a parte da sodomia, que não é aquela interpretação que a grande maioria fala. Sodomia é perversão sexual usando o aparelho excretor – resume a pastora.

ANGELA SIRINO REVELA O MAIOR PROBLEMA ENTRE OS CASAIS

Com mais de 20 anos de experiência na área, Angela Sirino ainda aponta que o maior problema entre os casais é a falta de comunicação. Ela afirma que falta conhecimento da bênção da sexualidade que, muitas vezes, não é vivida devido a crenças limitantes.

– Às vezes, a mulher aprendeu que ela não pode falar na hora do sexo ou dar um gemidinho e ela trava e, consequentemente, a vida sexual fica ruim. Talvez o marido aprendeu a vida inteira que sexo é para ter filho ou quando ficou rapaz, o pai o levou a um bordel. Esse homem não vai saber o que é importante para tocar a esposa ou fazer uma preliminar para a esposa se sentir amada.

Angela Sirino também respondeu a uma questão muito pertinente na vida sexual: a mulher tem que estar sempre à disposição do marido?

– Ela não precisa estar sempre à disposição, mas quando a mulher gosta, ela faz por prazer mesmo quando ela não quer. A mulher, por não gostar de ter relação com o marido, ela se sente usada e isso é uma crença limitante. Aí, a pessoa já vai para a intimidade se sentindo usada – afirma.

Ainda sobre esse assunto, a pastora aproveitou para explicar o que realmente é ser uma mulher submissa ao marido.

– Submissão é estar debaixo de uma missão. Na minha casa, eu e meu marido temos a missão de construir uma família saudável, equilibrada e feliz dentro dos princípios que acreditamos que são os princípios cristãos. Muitas vezes, as pessoas colocam a caixinha da submissão como uma escravidão às mulheres, principalmente em denominações mais religiosas. Mas, na verdade, elas não são submissas, elas jogam os filhos contra o marido, elas só estão ali porque não aprenderam a ser independentes, não trabalham fora, dependem financeiramente do homem. Então, elas ficam debaixo de uma relação jogando pai contra filho e vice-versa. Mas quando a gente entende a nossa missão no lar, isso é libertador – finaliza.

Angela Sirino é casada com o empresário Osmildo Sirino Rosa e os dois são pais de três filhos. Autora de livros sobre família e sexualidade, ela é fundadora do Instituto Fazendo a Diferença, que tem a missão de transformar a vida de mulheres com fundamentação bíblica.

Brasil é destaque negativo na fuga de milionários; Flórida surge como polo atrativo

Brasil é destaque negativo na fuga de milionários; Flórida surge como polo atrativo

Leia Mais
Estudos sobre a consciência além do corpo físico

Estudos sobre a consciência além do corpo físico

Leia Mais
Geração empreendedora: por que a “Gen Z” está cada vez mais optando pelo empreendedorismo?

Geração empreendedora: por que a “Gen Z” está cada vez mais optando pelo empreendedorismo?

Leia Mais
And Just Like That… chegou ao fim, mas quem são as personagens da vida real?

And Just Like That… chegou ao fim, mas quem são as personagens da vida real?

Leia Mais
Descubra os maiores mitos e verdades sobre o fisiculturismo

Descubra os maiores mitos e verdades sobre o fisiculturismo

Leia Mais
Envie