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Rota Polar – A travessia da Passagem Noroeste na era das mudanças climáticas

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Rota Polar – A travessia da Passagem Noroeste na era das mudanças climáticas
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Sessões gratuitas no Cine Marquise

Conjunto Nacional – Avenida Paulista 2073

Sujeito à lotação da sala

24 de agosto – quinta – 11h

25 de agosto – sexta – 11h 

26 de agosto – sábado – 11h

28 de agosto – segunda – 20h30

29 de agosto – terça – 20h30

30 de agosto – quarta – 11h

Rota Polar – A travessia da Passagem Noroeste na era das mudanças climáticas acompanha o dia a dia dos velejadores Beto Pandiani e Igor Bely, em barco sem motor, pela icônica passagem noroeste, realizada entre junho e setembro de 2022.

“Dos 300 barcos que até hoje realizaram a travessia pela Rota Polar apenas 4 não tinham motor, e o Igloo foi um deles”, fala Beto Pandiani, sobre o catamarã, batizado com este nome antes do início da travessia. Isso mostra a importância da preparação que envolveu pioneirismo, tecnologia, sustentabilidade, educação, pesquisa, inovação e gestão de riscos.

Fechada pelo gelo nos últimos séculos, a Calota Polar vem recuando. O documentário faz uma reflexão sobre as mudanças climáticas e traz entrevistas com cientistas ligados a pesquisas no Hemisfério Norte como biólogos, meteorologistas, glaciologistas e historiadores, e ainda  mostra as paisagens deslumbrantes, de uma natureza ainda intocada.

O velejador Beto Pandiani, após 7 expedições, e mais de 80 mil km em travessias oceânicas, lançou o Projeto Rota Polar em março de 2022, com uma velejada história pelo Rio Pinheiros, em São Paulo.

Foto: Divulgação

Sobre Beto Pandiani

Nascido em Santos, tem 65 anos e veleja há 40. Empresário na área de entretenimento, e ex-sócio de restaurantes e bares paulistanos (AEROANTA, Singapore Sling, Olivia, Mr. Fish, Clube Base, Lounge e U Turn) Beto Pandiani começou a levar mais a sério o seu hobby – a vela – a partir de 1983. Em 1989 conquistou o título de campeão norte-americano de Hobiecat 16, em Chicago, Estados Unidos. Com o passar do tempo, começou a viver um dilema, pois não queria mais trabalhar na noite. 

 Foi em 1993, quando que ele decidiu trocar de profissão. E assim, em 1994, aconteceu sua primeira e mais longa expedição, “Entre Trópicos”, de Miami (USA) a Ilhabela (Brasil), que durou 289 dias e levou quatro velejadores em dois catamarans sem cabine de 21 pés.  

 Em 2000, Beto Pandiani partiu para sua segunda longa expedição, a “Rota Austral”, novamente em dois Hobiecat de 21 pés. 

A “Rota Austral” começou em Puerto Montt, no Chile, contornando toda a costa sul do continente sul-americano, cruzando o Cabo Horn – ponto alto da expedição – Então seguiram viagem por mais quatro meses ao longo da costa argentina e de toda a região sul do Brasil, até atingir o destino final, a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, em abril de 2001. 

 A “Travessia do Drake”, realizada em 2003, foi a terceira expedição de Beto Pandiani. Os velejadores partiram de Ushuaia e cruzaram a passagem entre a América do Sul e a Antártica, conhecida por ter no fundo de suas águas mais de 80 embarcações naufragadas. A expedição durou 45 dias e com ela Beto Pandiani e Duncan Ross os primeiros velejadores a chegar à Península Antártica em um barco sem cabine. 

Após as expedições, Beto encarou a regata “Atlantic 1.000”, em 2004. A regata é conhecida por ser a mais longa e difícil do mundo para catamarans sem cabine. Ela percorre mil milhas da costa americana, indo da Flórida até a Carolina do Norte. Depois de 12 dias na água, Beto e Duncan conquistaram o segundo lugar. 

 Na “Rota Boreal”, em 2005, Beto Pandiani passou três meses velejando de Nova York até Sisimiut, na Groenlândia. Nesta viagem, os velejadores contaram com o apoio de um motor home que os acompanhou por terra de Nova York até o final das estradas no norte canadense. A partir do Labrador, na costa do Canadá, a dupla teve a companhia do Kotic II, barco capitaneado pelo Oleg Bely, pai de Igor Bely, companheiro de Pandiani na “Travessia do Pacífico”. O apoio foi necessário porque na região polar as condições climáticas não são só instáveis como violentas.

Os relatos da viagem escritos por Pandiani e os registros fotográficos da rota, realizados por Maristela Colucci, foram reunidos no livro “Rota Boreal, Expedição ao Círculo Polar Ártico”. 

A maior de todas as viagens foi realizada entre 2007 e 2008. Juntamente com Igor Bely, Beto atravessou o Oceano Pacífico partindo do Chile e chegando a Austrália. Foram meses de viagem contando as paradas e após 17.000 quilômetros navegados em um barco sem cabine foram os primeiros velejadores do mundo a cruzar o Pacífico Sul em um barco aberto e pequeno. 

No ano de 2013, Beto e Igor voltaram ao mar e cruzaram o Oceano Atlântico partindo de Capetown e chegando a Ilhabela sem escalas. Foi a primeira viagem sem terra no caminho e para isso velejaram 37 dias.

Vale lembrar que todas as viagens foram inéditas e únicas.

 As outras viagens também originaram os livros “Rota Austral” e “Travessia do Drake”, “Rota Boreal” e “Entre Trópicos”, além do DVD duplo “Travessia do Pacífico”.

Ao final destas sete viagens, Beto Pandiani tornou-se o primeiro velejador a conectar a Antártica ao Ártico num pequeno barco sem cabine. Como ele mesmo gosta de frisar, o feito foi absolutamente coletivo: Beto cerca-se sempre de excelentes profissionais, sejam seus companheiros nas velejadas (Marcus Sulzbacher, Gui Von Schmidt, Santiago Iza, Felipe Tommazzi, Duncan Ross, Felipe Whitaker e Igor Bely), sejam os companheiros das equipes de apoio e documentação, que fazem as expedições do brasileiro se transformar em produtos (coffee-table books e DVDs) de altíssima qualidade. 

 Em julho/2009 foi lançado o livro de histórias O mar é minha terra, obra que tem como fio condutor o diário de bordo da Travessia do Pacífico – sua viagem mais recente e também a mais longa delas – na qual o velejador Beto Pandiani relembra passagens imperdíveis de suas cinco jornadas anteriores e recupera boa parte de sua trajetória pessoal, passando por momentos de sua infância, juventude e maturidade.

 A experiência adquirida por Beto ao longo de todas estas expedições transformou-o em um palestrante diferenciado. Em suas palestras, ele discorre sobre logística, tomada de decisão, administração de riscos, preparo emocional e físico, superação de limites e trabalho em equipe, como se relacionar em um ambiente desfavorável e outros aspectos pertinentes as empreitadas.

 Sobre Igor Bely 

Parceiro de Beto nessa aventura, Igor nasceu há 37 anos na Ilha Reunião, no Oceano Índico, em um veleiro e nunca mais saiu do mar. Já esteve a bordo de várias embarcações e tem 300mil milhas percorridas. São mais de 20 expedições polares na Antárctica, regiões subantárticas e Groenlândia, em projetos científicos e esportivos. Junto com Beto cruzou o Oceano Pacífico e o Atlântico.

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