Resistência cultural, histórica e social dos quilombolas e povos de terreiro são destaque em Roda de Conversa da Bahiater

Resistência cultural, histórica e social dos quilombolas e povos de terreiro são destaque em Roda de Conversa da Bahiater

Ana Leal
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Resistência cultural, histórica e social dos quilombolas e povos de terreiro são destaque em Roda de Conversa da Bahiater

A Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), realizou, nesta terça-feira (29), a Roda de Conversa: Quilombos e Povos de Terreiro: Resistência Histórica, Cultural e Social na Bahia. A iniciativa fez parte da programação do Novembro Negro na Bahia 2022, coordenada pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI).

“É necessário que a gente possa conhecer os aspectos da cultura e sociais desse movimento e esse momento é de troca de conhecimento com as pessoas do cotidiano. O objetivo é fortalecer o debate, ainda mais nesse mês do Novembro Negro, para trazer conhecimento sobre a realidade dos povos quilombolas e dos povos de terreiro”, destacou Luís de Lima Barbosa, diretor de Inovação e Sustentabilidade da Bahiater.

Voltada para a população negra inserida na agricultura familiar baiana, a Roda de Conversa reuniu um público diverso, oriundo de vários Territórios de Identidade da Bahia.

“Somos uma das cinco comunidades quilombolas reconhecidas em Caetité. Nosso artesanato passa de geração em geração, aprendemos com nossos tataravós. Então, para a gente é uma grande honra a gente estar aqui e ser convidada pela Bahiater, apresentando a nossa comunidade e nosso artesanato, representando o Novembro Negro. Falamos sobre tradição, comunidade, os artesanatos que a gente produz. Participar foi muito gratificante e de muito valor”, ressaltou Luciene Maria Barbosa, quilombola da Comunidade Vargem do Sal, de Caetité, no território de identidade Sertão Produtivo.

Também compartilhando conhecimentos sobre povos de terreiro, Maurício Reis, Ogan do Ilê Axé Oyá Tolá, do território de identidade Metropolitano de Salvador, falou sobre a importância social dos terreiros. “Os terreiros fomentam a segurança alimentar e nutricional, a saúde da população negra, a educação, o respeito pelo meio ambiente e isso é fundamental. Para mim é de uma importância muito grande participar dessa roda de conversa, sobre resistência, história, cultura e social, que nós, povos de terreiro, desenvolvemos em nossas comunidades. Então, vai para muito além da questão litúrgica. Esta é uma grande ação do Novembro Negro, da SDR e do Estado da Bahia”.

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