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Refugiada congolesa toma posse no Conselho Municipal de Imigrantes de São Paulo

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Hortense Mbuyi foi forçada a deixar a República Democrática do Congo por seu ativismo político e agora, eleita membro titular no Conselho Municipal de Imigrantes, busca promover a equidade de gênero e assegurar os direitos das pessoas refugiadas que vivem na capital paulista.

Sentir-se perseguida é ter que estar o tempo todo alerta, com medo e também coragem para tomar decisões em pouco tempo, impactando profundamente a sua vida – e de sua família como um todo. “A única forma de estar salva é partir em busca de segurança, onde nossos direitos estejam garantidos”.

Esse sentimento, comum a todas as pessoas refugiadas que tiveram que deixar seus países de origem, é um breve relato da trajetória de Hortense Mbuyi, mulher e mãe negra, refugiada da República Democrática do Congo, que assume hoje o posto de titular do Conselho Municipal de Imigrantes (CMI) da cidade de São Paulo.

Advogada formada em Direito Econômico e Social, Hortense atua como articuladora e facilitadora comunitária em diferentes ONGs que trabalham no município pelos direitos das populações refugiadas e migrantes. Por todo o seu empenho para a consolidação de espaços democráticos e plurais, atentando-se às garantias de direitos e pela equidade de gênero, ela foi eleita titular, tendo já exercido o cargo de suplemente nas últimas eleições do conselho, em 2018.

“Tive que deixar meu país por conta de perseguição política. Estou no Brasil há cinco anos e sei o quão é difícil se integrar, ter acesso aos direitos básicos como moradia e trabalho, questões que impactam muito nossa saúde mental. Participar do Conselho é um espaço para aprender, crescer e contribuir com meus conhecimentos, é um espaço de continuidade da minha luta como advogada para trazer protagonismo para a vida dos refugiados e migrantes”, afirmou.

Clique aqui para ler o texto completo no site oficial do ACNUR.

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