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Rede UniFTC promove debate sobre as perspectivas e desafios da LGPD no Brasil, após megavazamentos de dados de brasileiros

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Semanas depois da divulgação de um megavazamento de dados que expôs informações de 223 milhões de números de CPF, estudantes dos cursos de Comunicação e Direito da UniFTC se reuniram para acompanhar o webinar com o tema “Leis Geral de Proteção de Dados: Perspectivas e Desafios” durante a programação da semana de Boas-Vindas da Rede. O palestrante convidado para explanar sobre o assunto foi o advogado Leonardo Figueiredo Barbosa, doutor em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e membro da Comissão de Segurança da Informação, Segurança Cibernética e Proteção da Privacidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em setembro de 2020 e começou a responsabilizar empresas pelos dados que elas têm acesso. Nada mais é do que reforçar o direito à privacidade de dados, garantindo a segurança e titularidade destes aos seus donos. Com a LGPD, o indivíduo pode vetar o acesso, solicitar a verificação e, até mesmo, a eliminação das suas informações.
Além dos números de CPF e de cartão de crédito, que podem ser utilizados em fraudes, outras informações referentes a navegação online, posicionamento político, origem étnica, convicção religiosa, saúde ou até mesmo sobre a vida sexual, genética ou biometria da população, são considerados dados relevantes e sensíveis.
Leonardo Figueiredo Barbosa explica que, dentre as justificativas para a preocupação com a exposição, está o aspecto econômico. “Existe hoje uma sociedade que funciona com base na economia de dados. Há algumas décadas estamos transformando dados em uma espécie de commodity. Não é à toa que nós temos visto cada vez mais tantos vazamentos e ofertas de vendas de dados pois eles possuem um valor expressivo muito significativo”, afirmou. Também é levado em consideração o aspecto humano. “Os dados pessoais representam a nossa identidade, o que demonstramos com o nosso comportamento, o que de certa maneira nos expõe”, comentou o advogado.
Para ele, a compreensão da LGPD é importante não só para as pessoas que são efetivamente formadas nas áreas às quais ela está relacionada, mas para toda e qualquer pessoa. “Nós, que somos professores, advogados, contadores, administradores, cada vez mais vamos precisar nos preocupar com esse tipo de questão, não só para os nossos negócios, como também para nossa vida pessoal. Junto com o avanço da internet, essa é uma preocupação que infelizmente veio para ficar”, destacou.
Embora já tenha entrado em vigor no Brasil, as multas previstas pela LGPD ainda não estão sendo aplicadas, pois dependem da atuação da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que ainda não está funcionando. Além disso, um relatório da consultoria ICTS Proviti indicou que 85% das empresas brasileiras não estão preparadas para lidar com a segurança da informação, tampouco com a adequação à LGPD.
“Um dos maiores desafios que temos é a efetiva aplicação da legislação da melhor maneira possível. Mas alguns fatores demonstram que estamos caminhando para uma mudança cultural. Mesmo antes da LGPD entrar em vigor completamente, nós já tínhamos uma série de decisões judiciais, atuações do Ministério Público ou do Procon que indicavam a necessidade de uma preocupação maior com a privacidade.  No primeiro dia de vigência da LGPD já era possível verificar reclamações de vários clientes em relação a empresas”, disse.
O advogado concluiu que a LGPD no Brasil será como todas as mudanças culturais que tivemos que passar. “Vai acontecer o que aconteceu com a sustentabilidade, por exemplo, que começou como uma ideia, e gradativamente foi incorporada às empresas. Isso em alguma medida está acontecendo com a privacidade e a proteção de dados”, concluiu.

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Artista plástico Gerson Fogaça estreia exposição “Caos In Itinere” na Argentina

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Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza

O Museu Carlos Alonso, em Mendoza, na Argentina recebe a partir do próximo dia 7 de novembro, a exposição “Caos In Itinere”, do artista plástico goiano Gerson Fogaça. A mostra tomará os três pisos do museu e contará com 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa. 

Com curadoria assinada pela franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o imaginário — entre o que passa e o que permanece.

A produção da exposição é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. A realização é do Instituto Cultural Urukum e a viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

*Obra-chave (5 m) — do veto à reexibição*

Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.

*Trajetória*

Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.

*Próxima etapa internacional*

Após passagem por Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.

Serviço

Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça

Curadoria: Patrícia Avena Navarro

Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h

Local: Museu Carlos Alonso

Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina

Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025

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Noite artística abre o 21º Congresso Espírita da Bahia no Fiesta

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Evento acontece até domingo (2) em Salvador e presta homenagens aos 160 anos do primeiro centro espírita do Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo

Numa noite marcada por apresentações artísticas (canto, vídeos e dramatizações) foi aberto, na quinta-feira (30), o 21º Congresso Espírita da Bahia. O evento, promovido pela Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), acontece até o domingo (2) no Fiesta Convention Center, em Salvador.

O tema “Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei”, foi destacado com as participações das cantoras Andrea Bien e Cássia Aguiar e do Coral da FEEB.

O conclave presta homenagens aos 160 anos do primeiro centro espírita do Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo, fundado pelo jornalista Luiz Olympio Telles de Menezes, que completa 200 anos de nascido em 2025. A própria FEEB celebra seus 110 anos, a partir da criação da União Espírita Baiana em 1925.

Os oradores espíritas baianos Divaldo Pereira Franco e Jorge Andrea dos Santos, ambos desencarnados, também são distinguidos. Presente à abertura, o presidente da Federação Espírita do Maranhão (Femar), Fábio Souza de Carvalho, representou a diretoria da Federação Espírita Brasileira (FEB).

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Fragmentação de Placas Tectônicas: O Que Significa para as Américas

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© Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

Um estudo pioneiro mapeou a complexa interação de três placas tectônicas na costa noroeste da América do Norte, revelando um processo de fragmentação que redefine a compreensão sobre os riscos sísmicos e vulcânicos na região.

Destaques:

· A descoberta do “megasistema” tectônico
· A tecnologia por trás do mapeamento inédito
· Fragmentação da placa e suas implicações práticas
· O futuro dos estudos sísmicos na região


O estudo, diga-se, é um marco. Pela primeira vez, geólogos conseguiram detalhar a dinâmica de um “megasistema” tectônico onde três placas se encontram — um avanço crucial para prever a atividade de terremotos e vulcões ao longo de toda a costa do Pacífico.

A pesquisa, conduzida por um consórcio de universidades dos EUA e Canadá, focou-se na região da Ilha de Vancouver. Lá, as placas Juan de Fuca e Explorer deslizam sob a placa Norte-Americana em um processo lento e inexorável, conhecido como subducção.

O mapeamento revolucionário

Para decifrar esse quebra-cabeça geológico, uma equipe de 20 cientistas realizou um escaneamento de alta resolução do leito oceânico. O método: um sonar especializado que varreu uma faixa de 75 km durante a expedição CASIE21, financiada pela National Science Foundation em 2021.

A grande revelação do trabalho, publicado em artigos em meados de 2024, é que a placa Juan de Fuca está se fragmentando. Este processo, que diminui sua atividade geral, não elimina o risco — a região permanece ativa e capaz de gerar terremotos de grande intensidade.

O que isso muda na prática?

Essa fragmentação cria “pedaços” no fundo do oceano e altera a distribuição de tensões ao longo de toda a falha, que se estende do Canadá à Califórnia. Compreender essa mecânica é vital.

A descoberta fornece um novo modelo para interpretar uma das zonas sísmicas mais críticas das Américas. Os dados coletados serão a base para os próximos estudos de risco, permitindo que autoridades se preparem melhor para eventos futuros. Afinal, entender como as gigantes subterrâneas se movem é o primeiro passo para conviver com sua força colossal.

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