Economia
“Recente aprovação do ETF de Ethereum pela SEC abre portas para que outras altcoins possam ter seus próprios ETFs negociados”, diz especialista da Futokens
Fundo foi aprovado na última semana
Recentemente, foi aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) transações à vista de ETFs da Etherium. Oito emissoras já estão com o aval para fazer as operações, porém, ainda precisam aguardar o fim do processo, que pode levar algumas semanas.
A aprovação pela SEC, um dos principais reguladores financeiros, confere maior legitimidade ao Ethereum e ao mercado de criptomoedas.
Pode levar a uma regulamentação mais clara e estruturada para outras criptomoedas, reduzindo a incerteza regulatória que muitas vezes impede o crescimento do mercado. Ela também estimula a inovação e a diversificação no mercado de criptomoedas.
A Etherium é a segunda maior criptomoeda do mundo, ficando atrás somente do Bitcoin e essa alteração mexeu com o mercado.
Para Matheus Medeiros, CEO da Futokens, a aprovação desse fundo é importante, pois auxilia os conservadores a investirem e entrar no mundo das criptos.
“A recente aprovação do ETF de Ethereum pela SEC abre portas para que outras altcoins possam ter seus próprios ETFs negociados, proporcionando mais segurança e confiança para investidores conservadores que desejam entrar no mundo das criptomoedas”, explica.
Um ETF (Exchange-Traded Fund) de Ethereum é um fundo negociado em bolsa que permite aos investidores ganhar exposição ao preço do Ethereum (ETH) sem a necessidade de comprar e armazenar a criptomoeda diretamente. Para quem está se familiarizando com o assunto, o ETF de Etherium é como um ativo subjacente e está ligado diretamente ao preço da criptomoeda no mercado. A sua negociação na bolsa é semelhante ao mercado de ações, tanto que tem valores tradicionais, permitindo que investidores comprem e vendam as ações do fundo durante o horário de negociação.
Dentre os benefícios para quem investe em Etherium está a segurança de ter algo regulamentado e seguro, além de trazer para a carteira de cliente que aposta nos investimentos tradicionais uma diversificação em seu portifólio. Ele terá um perfil de risco diferente do Bitcoin e de outros ativos tradicionais.
É uma maneira mais simples para investidores obterem exposição ao Ethereum sem precisar lidar com a compra, armazenamento seguro e gestão de chaves privadas da criptomoeda.
A negociação de ETFs de Ethereum no mercado das bolsas tradicionais pode aumentar a liquidez no mercado de criptomoedas, facilitando transações mais eficientes.
“A aprovação de ETFs pode atrair investidores institucionais que anteriormente evitavam investir diretamente em criptomoedas devido a preocupações regulatórias ou operacionais”, conta Medeiros.
A decisão ainda pode ocasionar a positiva entrada de grandes investidores institucionais no mercado de Ethereum, já que será liberada a compra de ações do ETF em vez de comprar e armazenar a criptomoeda diretamente.
“Esse é mais um passo importante e que trará vantagens, já que os investidores de varejo poderão ter mais confiança nas criptos, aquecendo o segmento”, pontua o CEO da Futokens.
Acredita-se que a medida ainda trará uma valorização no preço da Ethereum, já que haverá aumento da demanda institucional. O aumento da liquidez e do interesse no Ethereum pode levar a um maior desenvolvimento do seu ecossistema, incluindo projetos de finanças descentralizadas (DeFi), tokens não fungíveis (NFTs) e outras aplicações baseadas em blockchain. A mudança também traz a possibilidade para que outras Altcoins também tenham essa aprovação.
O cliente precisa saber que ETFs iniciais de Ethereum não incluem os benefícios de staking, ou seja, os investidores no ETF não recebem os rendimentos anuais de staking que, normalmente, seriam obtidos ao participar da rede Ethereum diretamente. Ele também está sujeito à volatilidade do preço do Ethereum e pode haver taxas de gestão, o que impacta diretamente no retorno do investimento ao longo do tempo.
Sobre a Futokens:
Na vanguarda da inovação, a Futokens não apenas segue, mas redefine as tendências do mercado. Comprometidos em construir o futuro, apresentamos duas vertentes distintas: a Futokens Exchange e a Futokens Experience.
A Futokens Exchange é mais do que uma corretora de criptomoedas. Somos uma plataforma que proporciona segurança avançada em cada transação. Isso garante aos nossos usuários uma experiência confiável ao explorar o universo das criptomoedas.
Aqui, moldamos as tendências do investimento em criptoativos com visão perspicaz do futuro. Aplicamos soluções de tecnologia avançada, como criptografia quântica, Self-Custody Vault, Hybridchain e mais. Tudo isso para oferecer a melhor experiência aos investidores – desde iniciantes, com uma plataforma simples e descomplicada, até os mais experientes, com soluções inovadoras que impulsionam a busca por independência e sucesso financeiro.
Enquanto isso, na Futokens Experience, redefinimos a conexão entre os fãs de e-sports e seus ídolos e times favoritos. Acreditamos no poder transformador dos fan tokens para unir comunidades e elevar a experiência de jogos eletrônicos.
Em parceria com a Imperial Esports, lançamos o Imperial Token (IMP), um fan token exclusivo que proporciona experiências e benefícios surreais aos torcedores. Desde interações com membros da equipe até participação em eventos e acesso a itens autografados, o IMP estabelece uma conexão mais profunda entre a torcida e o time, tornando a jornada do torcedor verdadeiramente memorável.
Economia
Receita exige CPF de cotistas em fundos de investimento a partir de 2026
A Receita Federal tornará obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2026, a identificação por CPF de todos os cotistas finais de fundos de investimento — medida voltada ao combate à lavagem de dinheiro, pirâmides financeiras e ocultação de patrimônio.
Destaques:
- O que muda com a nova regra da Receita Federal
- Como funcionará o formulário digital de beneficiários finais
- Quem está obrigado — e quem está isento
- Impacto na fiscalização e lições da Operação Carbono Oculto
A partir de 1º de janeiro de 2026, o anonimato em fundos de investimento chega ao fim. A Receita Federal publicou nesta sexta-feira (31) uma instrução normativa que obriga administradores a informar o CPF dos cotistas finais — ou seja, das pessoas físicas que efetivamente detêm, controlam ou se beneficiam dos investimentos.
A medida, anunciada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, visa aumentar a transparência do sistema financeiro e dificultar o uso de estruturas complexas para esconder origens ilícitas de recursos. “Agora, todos os fundos vão ser obrigados a dizer até o CPF. Se for um esquema de pirâmide, você vai ter que chegar no CPF da pessoa”, afirmou Haddad em entrevista coletiva em São Paulo.
Ferramenta digital centraliza dados
Para cumprir a nova exigência, será implantado o Formulário Digital de Beneficiários Finais (e-BEF) — uma plataforma eletrônica em que instituições financeiras e administradores de fundos deverão registrar os dados dos verdadeiros titulares dos ativos. O formulário poderá ser pré-preenchido com informações já existentes na base da Receita, facilitando a adesão.
As informações coletadas serão integradas ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e cruzadas com outras bases públicas, como as do Banco Central e do Coaf, ampliando o poder de fiscalização. A Receita também passará a receber mensalmente os relatórios 5.401 e 5.402, que detalham cotistas, patrimônio líquido e número de cotas — dados antes restritos ao BC.
Quem precisa cumprir — e quem não precisa
A obrigatoriedade atinge sociedades civis e comerciais, associações, cooperativas, fundações inscritas no CNPJ, além de fundos de investimento no Brasil e no exterior que operem no país. Entidades estrangeiras sem influência significativa em empresas nacionais também deverão declarar seus beneficiários.
Estão isentos:
- Empresas públicas e sociedades de economia mista
- Companhias abertas e suas controladas
- Microempreendedores individuais (MEIs)
- Sociedades unipessoais
O prazo para adequação é de 30 dias após a entrada em vigor da regra para cada grupo. Quem descumprir pode ter o CNPJ suspenso, contas bancárias bloqueadas e sofrer multas.
Lições do combate ao crime financeiro
A iniciativa nasce diretamente das investigações da Operação Carbono Oculto, deflagrada em 2025 na Avenida Faria Lima (SP), que apurou lavagem de dinheiro por meio de fundos exclusivos. “Pessoas que fazem as coisas licitamente acabam se misturando com pessoas que têm fachada bonita, mas por trás há crime organizado da pesada”, alertou Haddad.
O ministro reforçou que a medida faz parte de um esforço mais amplo contra a sonegação fiscal e o capital ilícito, que também inclui o combate a criptoativos não declarados e fundos offshore. “Estamos combatendo isso desde que chegamos, dando transparência, cobrando imposto e fazendo a pessoa colocar o CPF para sabermos quem é”, disse.
Com essa mudança, o Brasil alinha-se a padrões internacionais de conformidade tributária e combate ao financiamento do crime — e, diga-se, dá um passo decisivo para separar o trigo do joio no mundo dos investimentos. Afinal, transparência não é burocracia: é proteção ao cidadão honesto.
Economia
Novo limite para saque-aniversário do FGTS entra em vigor
Trabalhadores terão limites de valor e prazo para antecipar parcelas; governo visa proteger poupança em caso de demissão e preservar fundo para habitação.
Destaque:
· Limites de valor e número de parcelas
· Objetivo: proteger trabalhador e recursos do FGTS
· Como fica a adesão e a antecipação
As regras mais restritivas para o saque-aniversário do FGTS entram em vigor a partir deste sábado (1º). A mudança, aprovada pelo Conselho Curador do FGTS e implementada pela Caixa, estabelece um teto para antecipações — com impacto direto para os 21,5 milhões de trabalhadores (51% das contas ativas) que já aderiram à modalidade.
A principal novidade são os limites contratuais. Agora, cada parcela antecipada deve ficar entre R$ 100 e R$ 500. No primeiro ano, é possível antecipar até cinco parcelas (R$ 2,5 mil no total). A partir de 2026, o máximo cairá para três parcelas anuais (R$ 1.500). Além disso, o trabalhador terá de esperar 90 dias após a adesão para solicitar o empréstimo e só poderá fazer uma operação por ano.
O governo justifica a medida como uma proteção ao trabalhador. A antiga flexibilidade, sem limites, levava muitos a comprometerem todo seu saldo futuro. Em caso de demissão, ficavam sem o amparo do FGTS — que continuava bloqueado como garantia para o banco. “O trabalhador, ao ser demitido, muitas vezes se vê sem recursos”, explicou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
A medida, diga-se, também busca blindar os cofres do FGTS. O fundo, que movimentou R$ 52,3 bilhões em financiamentos habitacionais no primeiro semestre, via sua capacidade de investimento ameaçada pelo volume de antecipações. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a classificar a prática anterior como “uma das maiores injustiças contra o trabalhador”.
Para o segurado, a recomendação é reavaliar a adesão. A opção pelo saque-aniversário — feita via aplicativo ou agências da Caixa — significa abrir mão do saque integral na demissão sem justa causa, mantendo apenas o direito à multa rescisória. Com as novas regras, a antecipação deixa de ser uma fonte ilimitada de crédito para se tornar uma opção pontual e controlada.
Economia
Bolsa tem 5º recorde seguido e se aproxima dos 150 mil pontos
O Ibovespa registrou seu quinto recorde histórico consecutivo nesta sexta-feira (31), fechando a 0,51% acima do pregão anterior, aos 149.540 pontos. O otimismo no mercado de ações, que já dura oito pregões, foi impulsionado por uma conjuntura positiva: a entrada robusta de capitais estrangeiros e dados recentes do mercado de trabalho.
Do outro lado, o dólar comercial encerrou o dia praticamente estável, cotado a R$ 5,38. A moeda, no entanto, teve um mês de outubro positivo, acumulando alta de 1,08%. No ano, a divisa mantém uma trajetória de forte queda: 12,94% de desvalorização em 2025, o melhor desempenho entre as moedas latino-americanas.
Cenário externo e interno impulsionam bolsa
Dois fatores centrais explicam o bom humor dos investidores. No plano internacional, o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China — com um acordo sobre terras raras — aumentou o apetite por ativos de países emergentes, como o Brasil.
Internamente, a publicação da PNAD Contínua pelo IBGE mostrou que a taxa de desocupação se manteve em seu menor patamar histórico, de 5,6%. Esse cenário, diga-se, reduz a probabilidade de o Banco Central (BC) adiar o início do ciclo de cortes da Taxa Selic, o que beneficia investimentos de maior risco, como as ações.
A dinâmica do câmbio e os próximos passos
O mercado de câmbio viveu um dia de volatilidade, com o dólar oscilando entre R$ 5,40 e R$ 5,37 antes de encerrar estável. A pressão veio do último dia útil do mês, utilizado para o fechamento da Taxa Ptax, que corrige dívidas públicas atreladas ao câmbio. No entanto, a entrada de recursos externos durante a tarde ajudou a equilibrar a balança.
Com a série de recordes, a bolsa acumula ganhos de 2,26% em outubro e avança expressivos 24,32% no ano. A pergunta que fica no ar é se o Ibovespa terá fôlego para romper a barreira psicológica dos 150 mil pontos na próxima semana, um patamar que reflete não apenas o capital estrangeiro, mas uma cautelosa esperança na economia doméstica.
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