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Programa de diversidade, equidade e inclusão se consolida em empresa baiana e avança em temas sobre gênero, raça e etnia, PCDs e orientação sexual

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Programa de Mentoria Mais Elas (Foto - Carolina Magalhães)
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Censo de Cultura e Pertencimento da OR revelou que 28% dos funcionários pretendem participar de algum grupo de afinidade

Os programas de Diversidade, Equidade & Inclusão (DE&I) estão sofrendo um forte ataque desde que o governo dos Estados Unidos ordenou o encerramento dessas políticas em nível federal, colocando os funcionários responsáveis pelos esforços nessa área em licença remunerada e estimulando que esta decisão seja estendida para a iniciativa privada. Desde o começo do ano e sentindo essa pressão, companhias gigantes como Meta, McDonald’s, Walmart, Amazon, e muitas outras empresas diminuíram ou encerraram seus programas de DE&I no exterior. Outras, como Apple e Delta Air Lines reforçaram suas iniciativas, mas não se sabe até quando vão manter sua posição.

Na contramão disso tudo e mesmo diante desse cenário, a OR, incorporadora e construtora que representa o braço imobiliário do Grupo Novonor, vem expandindo o seu Comitê de DE&I e tem implementado uma governança robusta para engajar lideranças e mobilizar recursos visando mensurar impactos e construir um ambiente de trabalho mais justo, plural, inclusivo e diversificado. “A empresa está avançando com a implementação de ações estratégicas que integram a diversidade como pilar essencial para o crescimento sustentável”, afirma Daniel Sampaio, superintendente da OR na Bahia.

Mulheres na Obra – Monvert (Acervo da OR)

Com os dados do segundo Censo de Cultura e Pertencimento, realizado em julho de 2024, e com o objetivo de identificar áreas que precisam de mais atenção e desenvolver ações mais direcionadas, a estrutura de governança foi revisada e o Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão da OR será reimplementado agora em 2025 com a ativação de quatro grupos de afinidade: equidade de gênero; raça e etnia; pessoas com deficiência; e orientação sexual. Esses coletivos integram embaixadores que vão liderar iniciativas transformadoras e promover um diálogo ativo sobre inclusão.

O DE&I da OR promove treinamentos e capacitações através de oficinas e seminários para os colaboradores sobre temas relacionados à diversidade, letramento racial, protagonismo negro, assédio, acolhimento ao público LGBTQIAP+ e equidade de gênero, lembrando que a companhia é signatária da ONU Mulheres, demonstrando o compromisso da empresa com a igualdade e o empoderamento feminino. A OR também investe em campanhas de conscientização para engajar colaboradores em práticas inclusivas, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pelas Organizações das Nações Unidas.

Mulheres na Obra – Parque Tropical (Acervo da OR)

A criação de novos grupos inspira-se no sucesso do programa “Mulheres na Obra”, que capacitou 80 delas para atuar na linha de frente das obras. A iniciativa segue também os bons resultados da mentoria “Mais Elas”, programa de intercâmbio entre funcionárias da OR e integrantes da Fundação Norberto Odebrecht que vivem no Sul da Bahia e lidam com os mesmos desafios de gênero, seja no contexto urbano ou no rural.

Nos dois programas, os resultados positivos para o empoderamento feminino foram evidenciados com o aumento significativo na representatividade das mulheres em posições de liderança e nos relatos de funcionárias que se sentiram mais respeitadas e livres para ocupar espaços que antes pareciam ser negados a elas. Para Daniel Sampaio, a valorização das mulheres no ambiente corporativo está diretamente associada com melhores resultados organizacionais, mais inovação e maior retenção de talentos.

“Este tipo de ação não é importante apenas por aumentar a presença numérica de mulheres na construção civil, mas principalmente porque promove uma mudança cultural, desafiando estereótipos de gênero e criando um ambiente de trabalho mais inclusivo e respeitoso”, reafirma Daniel Sampaio. Segundo ele, a iniciativa da companhia busca não apenas o progresso interno, mas também inspirar outras empresas a investir em ações de diversidade e inclusão e promover a transformação social.

Retomada do “Mulheres na Obra”

O programa “Mulheres na Obra”, que foi implementado no Parque Tropical, em Patamares, em 2014, e no Monvert, no Horto Florestal, em 2022, será retomado no Legacy, residencial em construção no Caminho das Árvores, já no início de 2025. O empreendimento, que terá a maior torre de Salvador com 54 andares, conta com mais de 25% da sua estrutura pronta.

“Nas obras do Monvert, empreendimento que vem sendo premiado no Brasil e no exterior pela sua inovação e ênfase na sustentabilidade, tínhamos o desafio de aumentar a participação feminina nas atividades de produção, o que foi feito com o apoio dos encarregados e técnicos que inicialmente identificaram mulheres do próprio canteiro para atividades de produção. Hoje, já temos treinamentos específicos para elas e o compromisso de que 100% de nossas obras operem implementando o programa”, complementa o superintendente da OR na Bahia.

Pesquisa interna acelerou o crescimento do Programa de DE&I

Em seu segundo Censo de Cultura e Pertencimento, realizado em julho de 2024 e que contou com a participação de 202 pessoas (88% dos integrantes de escritório e administrativo das obras), a OR mapeou informações como naturalidade, raça, etnia, gênero, orientação sexual, presença de PCDs, sistema de crenças, conforto em demonstrar sua personalidade no ambiente profissional, percepção de pertencimento e integração no grupo de trabalho, além da visão sobre a importância do voluntariado. De todos os entrevistados, 57 integrantes, 28% do total, demonstraram interesse em participar de algum grupo de afinidade. Além disso, o levantamento revelou que 54% dos respondentes são mulheres e 49% se autodeclaram negros (pretos e pardos).

No contexto atual do efetivo total da OR, 41% das mulheres ocupam posições de liderança nas áreas de gestão e administração. Entre todos os líderes, 36% se autodeclaram negros (pretos e pardos), já superando a meta inicial interna estabelecida de 35% para 2025. “Esses resultados estão alinhados aos objetivos da empresa e refletem o compromisso contínuo da OR em promover a diversidade e a inclusão em todos os níveis da organização”, comemora Daniel Sampaio. Em termos de gênero, o número é superior à média nacional revelada pela pesquisa realizada pela Grant Thornton 2022, que indicou que as mulheres ocupam 38% dos cargos de liderança no Brasil.

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