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Bahia

Primeira Copa de ParaJiu-jitsu da Bahia transforma Lauro de Freitas em cidade base do esporte

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O município de Lauro de Freitas sediou a primeira Copa de ParaJiu-jitsu da Bahia, neste sábado (12). No tatame montado no Ginásio de Esportes, no Centro da cidade, cerca de 25 paratletas disputaram lutas oficiais, com pontuação válida para ranking. Embates do esporte marcial ainda serão realizados no mesmo local, neste domingo (13), desta vez para o público feminino, no evento inédito “Mulheres que Lutam”.

De acordo com Uilson de Souza, secretário Municipal de Esporte (SETREL), o evento é fruto da organização do segmento de paratletas, com a Federação Baiana de Jiu-Jitsu e MMA (FBJJMMA) e Instituto Renovação, além do apoio do Governo do Estado e da Prefeitura de Lauro de Freitas, e patrocínio da Bahiagás. “O debate da inclusão através do esporte sempre esteve presente na gestão municipal, que com o uso de seus equipamentos esportivos se torna referência”, pontuou.

Para o presidente da FBJJMMA, Evandro Nascimento, a Copa de ParaJiu-jitsu oportuniza uma dedicação diferenciada. “Este evento se torna um divisor de águas para os próximos. Reunimos atletas com deficiências diversas de todo o Estado da Bahia”, disse. Já o diretor da Federação, Ricardo Caldeira, ressalta o fortalecimento do esporte. “Consideramos Lauro de Freitas como a casa do jiu-jitsu na Bahia, cidade base desse segmento e de outros esportes. Só temos a agradecer a parceria com a Prefeitura”.

Vitória pela a inclusão

Numa luta casada, o paratleta Junior Santana foi um dos vitoriosos da primeira copa exclusiva para pessoas com deficiência. “Sou tetraplégico e disputei na classe K1 contra uma pessoa com mobilidade reduzida. A luta foi boa. Este evento serve para mostrar a sociedade que podemos agregar. A gente treina e se dedica para mostrar que superamos as dificuldades”, reforçou o campeão que passou a ser cadeirante, no ano de 2008, após ser atingido por um tiro. O faixa roxa, de 33 anos, é o primeiro da classe K na Bahia.

Segundo Marleide Nogueira, vice-presidente da Associação Baiana de Jiu-Jitsu Paradesportivo, esse segmento de combate é o que consegue agregar o maior número de modalidades de deficiências. “Antigamente as lutas eram só de apresentação. Hoje o evento vale ranking e visa valorizar os paratletas. São lutas oficiais, de um movimento que vem na contramão de uma sociedade que rotula e discrimina. Estamos num evento de esportistas que buscam a eficiência”, frisou.

As lutas de paraJiu-jitsu são casadas de acordo com as especificidades de cada deficiência, dentro de um classificação funcional, em categorias de A a Z. Os combates que se diferenciam do tradicional priorizam mobilidades.

Jornalista Laerte Santana

Foto Laerte Santana

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