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Prevenção e tratamento da catarata devem ser uma preocupação durante o ano todo

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a catarata é considerada a principal causa de cegueira adquirida no mundo, sendo responsável por 47,8% dos casos. De acordo com médicos que atuam em Salvador no Opty, maior grupo de oftalmologia da América Latina, a prevenção não deve ser esquecida em nenhum momento, pois o diagnóstico precoce e o tratamento no início podem reverter o quadro desconfortável.

“A catarata provoca a perda progressiva, porém reversível, da visão, dificuldade para enxergar e deixa a visão embaçada com o passar do tempo, podendo ser imperceptível pelo paciente nos estágios iniciais, e é por esta razão que o check-up oftalmológico anual é fundamental para prevenir os casos”, explica o oftalmologista Frederico Faiçal, da Oftalmoclin, empresa do Grupo Opty em Salvador.

Com maior incidência na população idosa, a doença também atinge os jovens, que podem não se dar conta do problema, e é potencializada em fumantes, diabéticos, altos míopes, pessoas com alta exposição ao sol, que fazem uso de certos medicamentos ou após trauma ocular, dentre outros. “É cada vez mais comum encontrarmos pessoas entre 40 e 50 anos se submetendo a cirurgias de catarata, resolvendo, assim, essas perdas graduais de visão”, conta a oftalmologista Camila Koch do Instituto de Olhos Freitas, que é outra unidade do Opty na Bahia.

A cirurgia de catarata, que consiste na remoção do cristalino opaco e sua substituição por uma lente intraocular artificial transparente, já é suficiente para resolver o problema, mas já há no horizonte opções que têm se tornado frequente para aqueles que pretendem reduzir a dependência de óculos no pós-operatório, com o implante de lentes intraoculares multifocais. “Há evidências, inclusive, que as lentes multifocais podem ajudar a diminuir acidentes domésticos e o risco de queda de idosos”, explica a oftalmologista.

Avanços tecnológicos, como as lentes intraoculares trifocais, têm demonstrado melhores resultados para pacientes tanto refrativos quanto visuais, pois o foco intermediário tem sido cada vez mais exigido, com o uso excessivo de telas de computadores, smartphones e tablets. Essa necessidade estimulou o desenvolvimento das lentes com três pontos focais”, destaca a médica Camila Koch. Já as lentes intraoculares bifocais apresentam os dois focos principais: longe e perto.

“Estudos clínicos recentes, como o realizado em 15 localidades e publicado no Journal of Cataract & Refractive Surgery (novembro/2020), têm demonstrado o quanto essas lentes mais modernas têm beneficiado esse público, apresentando melhor desempenho visual em distâncias próximas e intermediárias, além de baixa incidência de fenômenos fóticos”, completa.

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