De acordo com um levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na última semana, o preço médio do litro da gasolina no Brasil aumentou 6,09%, passando de R$ 5,25 para R$ 5,57. O preço médio do etanol teve uma pequena alta de 2,06%, subindo de R$ 3,88 para R$ 3,96, enquanto o diesel registrou uma queda de 0,33%, passando de R$ 5,93 para R$ 5,91.
Este aumento no preço dos combustíveis ocorreu após o governo federal confirmar o retorno dos impostos federais no setor, com a reoneração da gasolina e do etanol. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou em fevereiro um reajuste de R$ 0,34 para a gasolina e R$ 0,02 para o etanol. A medida provisória que dispõe sobre o tema terá validade de quatro meses, ou seja, até junho, e poderá ser mantida no segundo semestre se o Congresso decidir convertê-la em lei.
No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha. Entretanto, em 1º de janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024.
Entre as possibilidades discutidas entre o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e a Petrobras, estão a absorção de parte do aumento das alíquotas pela Petrobras, porque a gasolina está acima da cotação internacional, e a redistribuição de parte das alíquotas originais da gasolina para o etanol. Galípolo e representantes da Petrobras se reuniram nesta segunda-feira (27) para tratar do assunto.
Com informações da Agência Brasil