Alterações na pele são comuns no pós-parto e no período de recuperação cirúrgica. O estiramento causado pela gestação ou pelo inchaço decorrente de procedimentos, somado às mudanças hormonais e ao processo natural de cicatrização, pode resultar no surgimento de estrias recentes e cicatrizes com relevo ou coloração diferentes do restante da pele. Nessa fase inicial, quando as marcas ainda apresentam tons avermelhados ou arroxeados, a pele responde melhor a tratamentos voltados à regeneração.
Um estudo clínico conduzido pelo Laboratório Aclimação, fabricante da linha Epilê, avaliou o uso do óleo de rosa mosqueta 100% puro da marca, na melhoria da aparência dessas alterações cutâneas. Durante 30 dias de aplicação noturna, foram observadas mudanças como a reorganização das fibras de colágeno e elastina, redução do aspecto elevado das cicatrizes e maior uniformidade no tom da pele.
A farmacêutica Camila de Oliveira, da Epilê, explica que esses resultados se relacionam à composição do óleo, extraído por prensagem a frio das sementes da Rosa canina. “É um produto rico em ácidos graxos e vitaminas A, C e E. Essas substâncias atuam estimulando a produção de colágeno, acelerando a renovação celular e fortalecendo a barreira cutânea, o que favorece a hidratação profunda e a recuperação da elasticidade”, afirma.
Segundo especialistas, a aplicação noturna é a mais indicada, pois aproveita o período de renovação celular que ocorre enquanto dormimos e evita a interação do óleo com a radiação solar, que pode escurecer a área tratada. Durante o dia, a recomendação é manter o uso de protetor solar, mesmo em regiões que não ficam diretamente expostas ao sol.
Embora o óleo de rosa mosqueta seja um ativo de origem natural, dermatologistas alertam que o tratamento deve ser individualizado, considerando o tipo de pele, o histórico de sensibilidade e o estágio da cicatriz ou estria. A avaliação médica é especialmente importante no caso de mulheres que estão amamentando ou em recuperação recente de cirurgias.