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Por que não devemos nos preocupar com a opinião do outro?

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Terapeuta explica que busca por aprovação pode levar à perda da essência e autenticidade

Buscar a aprovação dos outros é uma necessidade natural do ser humano para se sentir aceito em um grupo e para se sentir amado. Mas a terapeuta radiestesista do Instituto Plasma, Erika Thiele, alerta que é preciso ter cuidado para que a preocupação com a opinião dos outros não silencie totalmente seus objetivos, desejos, ações e para que a pessoa não perca a sua essência e autenticidade.

Inconscientemente, diz Erika, buscamos nos adequar ao que acreditamos que vai agradar uma pessoa ou determinado grupo. A busca por aceitação move os homens, que são seres sociais. O medo do julgamento, é bom dizer, causa muita ansiedade. “O julgamento, mesmo que silencioso, é real nas relações humanas, então, escolhemos como agir para corresponder à expectativa que o outro tem sobre a gente”, explica.

A terapeuta afirma que a busca por essa validação do outro começa ainda na infância. “Desde muito cedo começamos a perceber que algumas atitudes fazem com que a nossa mãe, pai ou responsável olhe mais para nós e começamos a balizar aquilo que vai atrair ou distanciar esse olhar”.

E esse comportamento se estende ao longo de todo o processo de desenvolvimento da pessoa até a fase adulta. “Essa busca pelo olhar do outro é transferido para o mundo social e aquele individuo começa a monitorar parentes, amigos e professores procurando sempre a validação do que o outro vai gostar ou não em relação ao que ele está fazendo ou dizendo”, afirma a especialista.

O autoconhecimento, segundo a terapeuta, é primeiro passo para entender até que ponto a opinião alheia deve interferir em nossas vidas. “Conhecer a si mesmo é essencial para estruturar a mente, compreender a realidade em que se está inserido, tomar decisões e aprender a avaliar os próprios comportamentos, falhas e conquistas. Quando nos tornamos capazes de compreender o nosso interior, o verdadeiro eu, a opinião dos outros passa a não ter tanta importância”, completa.

Desenvolver a capacidade de compreender a si mesmo requer dedicação e paciência: é preciso respeitar o próprio tempo. “O autoconhecimento é um processo longo e, em muitos casos, necessita de ajuda profissional para indicar uma terapia, tratamentos integrativos e complementares de acordo com a necessidade de cada pessoa”, recomenda. “Além disso, meditações longas e profundas ajudam a olhar para dentro de si, ter mais consciência e organizar os pensamentos”, completa.

*Todos os artigos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam a linha editorial do portal e de seus editores.

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