Economia
PicPay reforça capital e impulsiona inovação no mercado financeiro
O PicPay, um dos principais nomes no mercado financeiro digital brasileiro, continua a se destacar com movimentos estratégicos significativos. Recentemente, o grupo recebeu autorização do Banco Central para injetar mais R$ 100 milhões no capital do seu banco múltiplo, elevando o montante total para R$ 442,123 milhões. Esse reforço no capital reflete não apenas a solidez da operação, mas também o compromisso do PicPay em consolidar sua posição de liderança no setor. Com um lucro líquido de R$ 110 milhões no terceiro trimestre de 2024, a empresa registrou um aumento de 12 vezes em relação ao mesmo período de 2023, evidenciando sua eficiência operacional e capacidade de crescimento sustentável.
Origem e Fundadores do PicPay
O PicPay foi fundado em 2012 na cidade de Vitória, Espírito Santo, por um grupo de empreendedores liderados por Anderson Chamon e Diogo Roberte, com a proposta de revolucionar os pagamentos no Brasil. A plataforma nasceu com o objetivo de simplificar transações financeiras, permitindo que usuários realizassem pagamentos de maneira rápida e segura diretamente pelo smartphone.
Inicialmente, o PicPay se destacou como uma solução para transferências entre pessoas físicas (P2P). Com o tempo, expandiu suas funcionalidades, incluindo pagamento de contas, recarga de celular, cashback, e até investimentos, tornando-se um “super app” de finanças pessoais.
Desde 2015, a empresa é controlada pelo grupo J&F Investimentos, o mesmo conglomerado que administra marcas como JBS e Banco Original. Essa aquisição garantiu ao PicPay os recursos necessários para expandir suas operações e se consolidar como uma das maiores fintechs do país.
Principais Usos e Funcionalidades
O PicPay é conhecido por sua versatilidade. Entre suas principais funcionalidades, destacam-se:
Pagamentos e Transferências: Permite realizar pagamentos em estabelecimentos comerciais que incluem desde estabelecimentos físicos a sites como cassinos online que aceitam PicPay. Outro ponto forte é a transferências entre usuários. A praticidade do QR Code é um diferencial.
PicPay Card: O cartão de crédito e débito do PicPay oferece benefícios como cashback em compras e integração direta com a conta digital.
Carteira Digital: Facilita o armazenamento de dinheiro para transações rápidas, além de permitir investimentos e rendimentos sobre o saldo.
Pagamentos de Contas: É possível quitar boletos e até parcelá-los no cartão de crédito diretamente pelo app.
Cashback e Ofertas: Atraente para usuários que buscam economia, o PicPay frequentemente oferece promoções e retorno de parte do dinheiro gasto.
Integração com Serviços Públicos: A fintech possibilita o pagamento de impostos e taxas governamentais, como IPVA e multas de trânsito.
Com essas funcionalidades, o PicPay conseguiu conquistar milhões de usuários e ser um dos aplicativos mais baixados na categoria de finanças no Brasil.
Impacto no Mercado Financeiro
O recente aumento de capital para o banco múltiplo do PicPay é um reflexo do crescimento da empresa e de sua relevância no mercado financeiro. A autorização do Banco Central reforça a confiança na estabilidade e no potencial de inovação da instituição. Além disso, o lucro recorde do terceiro trimestre de 2024 demonstra que a estratégia de diversificação de receitas e expansão de serviços financeiros está dando resultados.
Ao competir com gigantes como Nubank, Mercado Pago e Banco Inter, o PicPay tem se diferenciado por sua abordagem ampla e pela oferta de serviços que combinam conveniência e benefícios diretos para o consumidor.
Histórico de Inovação
Desde sua fundação, o PicPay tem buscado inovar para atender às necessidades de seus usuários. Foi uma das primeiras fintechs no Brasil a popularizar o uso do QR Code como forma de pagamento, algo que hoje é amplamente adotado em comércios e aplicativos. Além disso, a empresa constantemente lança funcionalidades para atender demandas emergentes, como parcelamento de boletos e acesso facilitado ao crédito.
Um marco importante foi a introdução do PicPay Card, que ampliou a presença da marca no mercado de cartões. Outro ponto de destaque foi a integração com programas de fidelidade e cashback, um recurso altamente valorizado pelos usuários que buscam maximizar o retorno sobre suas transações financeiras.
Cenário Competitivo e Projeções Futuras para o Picpay
O setor de fintechs no Brasil é um dos mais aquecidos, com empresas inovadoras transformando a forma como os brasileiros lidam com dinheiro. Nesse ambiente competitivo, o PicPay se destaca por sua capacidade de atender tanto consumidores finais quanto empresas, oferecendo uma ampla gama de soluções.
Com a nova injeção de capital e os resultados financeiros positivos, o PicPay está bem posicionado para explorar novas oportunidades de mercado. A empresa deve continuar investindo em tecnologia e em sua infraestrutura bancária, ao mesmo tempo em que expande sua base de usuários e consolida parcerias estratégicas.
O PicPay é um exemplo claro de como a inovação e o foco no cliente podem transformar uma ideia em um gigante do mercado financeiro. Desde sua fundação em 2012, a empresa evoluiu de uma simples solução de pagamentos para um ecossistema financeiro completo, capaz de atender milhões de brasileiros.
Com o apoio do grupo J&F e a autorização do Banco Central para reforçar sua operação bancária, o PicPay está preparado para continuar crescendo e liderando a transformação digital no setor financeiro. Seus resultados recentes são uma prova de que a empresa não apenas se adapta às mudanças, mas também as impulsiona, estabelecendo novos padrões para o mercado.
GAC-PE traz uma ampla variedade de produtos no Quiosque Solidário do RioMar Recife em novembro
Economia
GAC-PE traz uma ampla variedade de produtos no Quiosque Solidário do RioMar Recife em novembro
O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de Pernambuco (GAC-PE) ocupa o Quiosque Solidário do RioMar Recife em novembro. Durante todo o mês, o espaço oferta oportunidades de compras que terão o valor arrecadado revertido para a instituição, com produtos a partir de R$ 5. O Quiosque Solidário, em parceria com o Instituto JCPM de Compromisso Social, fica localizado no Piso L1, em frente da loja O Boticário.
No local é possível comprar produtos artesanais e outros produzidos pelos voluntários do GAC-PE, além de itens de decoração, artigos do lar, necessaires, macramês, bonecas, copos térmicos, chaveiros, laços, entre outros produtos.
O GAC-PE é um grupo focado na prestação de assistência social humanizada às crianças, adolescentes e jovens com câncer em tratamento no Centro de OncoHematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC).
Sobre o Quiosque Solidário
O Quiosque Solidário é uma iniciativa de estímulo à geração de renda através da venda de artigos personalizados e artesanatos produzidos por voluntários e pessoas atendidas por instituições filantrópicas reconhecidas pela atuação em causas como acolhimento de crianças, tratamento de câncer, pessoas em situação de rua, mães de crianças com doenças raras, entre outras. Com curadoria do Instituto JCPM de Compromisso Social, a cada mês uma entidade diferente ocupa o espaço colaborativo.
GAC-PE traz uma ampla variedade de produtos no Quiosque Solidário do RioMar Recife em novembro
A Receita Federal tornará obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2026, a identificação por CPF de todos os cotistas finais de fundos de investimento — medida voltada ao combate à lavagem de dinheiro, pirâmides financeiras e ocultação de patrimônio.
Destaques:
- O que muda com a nova regra da Receita Federal
- Como funcionará o formulário digital de beneficiários finais
- Quem está obrigado — e quem está isento
- Impacto na fiscalização e lições da Operação Carbono Oculto
A partir de 1º de janeiro de 2026, o anonimato em fundos de investimento chega ao fim. A Receita Federal publicou nesta sexta-feira (31) uma instrução normativa que obriga administradores a informar o CPF dos cotistas finais — ou seja, das pessoas físicas que efetivamente detêm, controlam ou se beneficiam dos investimentos.
A medida, anunciada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, visa aumentar a transparência do sistema financeiro e dificultar o uso de estruturas complexas para esconder origens ilícitas de recursos. “Agora, todos os fundos vão ser obrigados a dizer até o CPF. Se for um esquema de pirâmide, você vai ter que chegar no CPF da pessoa”, afirmou Haddad em entrevista coletiva em São Paulo.
Ferramenta digital centraliza dados
Para cumprir a nova exigência, será implantado o Formulário Digital de Beneficiários Finais (e-BEF) — uma plataforma eletrônica em que instituições financeiras e administradores de fundos deverão registrar os dados dos verdadeiros titulares dos ativos. O formulário poderá ser pré-preenchido com informações já existentes na base da Receita, facilitando a adesão.
As informações coletadas serão integradas ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e cruzadas com outras bases públicas, como as do Banco Central e do Coaf, ampliando o poder de fiscalização. A Receita também passará a receber mensalmente os relatórios 5.401 e 5.402, que detalham cotistas, patrimônio líquido e número de cotas — dados antes restritos ao BC.
Quem precisa cumprir — e quem não precisa
A obrigatoriedade atinge sociedades civis e comerciais, associações, cooperativas, fundações inscritas no CNPJ, além de fundos de investimento no Brasil e no exterior que operem no país. Entidades estrangeiras sem influência significativa em empresas nacionais também deverão declarar seus beneficiários.
Estão isentos:
- Empresas públicas e sociedades de economia mista
- Companhias abertas e suas controladas
- Microempreendedores individuais (MEIs)
- Sociedades unipessoais
O prazo para adequação é de 30 dias após a entrada em vigor da regra para cada grupo. Quem descumprir pode ter o CNPJ suspenso, contas bancárias bloqueadas e sofrer multas.
Lições do combate ao crime financeiro
A iniciativa nasce diretamente das investigações da Operação Carbono Oculto, deflagrada em 2025 na Avenida Faria Lima (SP), que apurou lavagem de dinheiro por meio de fundos exclusivos. “Pessoas que fazem as coisas licitamente acabam se misturando com pessoas que têm fachada bonita, mas por trás há crime organizado da pesada”, alertou Haddad.
O ministro reforçou que a medida faz parte de um esforço mais amplo contra a sonegação fiscal e o capital ilícito, que também inclui o combate a criptoativos não declarados e fundos offshore. “Estamos combatendo isso desde que chegamos, dando transparência, cobrando imposto e fazendo a pessoa colocar o CPF para sabermos quem é”, disse.
Com essa mudança, o Brasil alinha-se a padrões internacionais de conformidade tributária e combate ao financiamento do crime — e, diga-se, dá um passo decisivo para separar o trigo do joio no mundo dos investimentos. Afinal, transparência não é burocracia: é proteção ao cidadão honesto.
GAC-PE traz uma ampla variedade de produtos no Quiosque Solidário do RioMar Recife em novembro
Trabalhadores terão limites de valor e prazo para antecipar parcelas; governo visa proteger poupança em caso de demissão e preservar fundo para habitação.
Destaque:
· Limites de valor e número de parcelas
· Objetivo: proteger trabalhador e recursos do FGTS
· Como fica a adesão e a antecipação
As regras mais restritivas para o saque-aniversário do FGTS entram em vigor a partir deste sábado (1º). A mudança, aprovada pelo Conselho Curador do FGTS e implementada pela Caixa, estabelece um teto para antecipações — com impacto direto para os 21,5 milhões de trabalhadores (51% das contas ativas) que já aderiram à modalidade.
A principal novidade são os limites contratuais. Agora, cada parcela antecipada deve ficar entre R$ 100 e R$ 500. No primeiro ano, é possível antecipar até cinco parcelas (R$ 2,5 mil no total). A partir de 2026, o máximo cairá para três parcelas anuais (R$ 1.500). Além disso, o trabalhador terá de esperar 90 dias após a adesão para solicitar o empréstimo e só poderá fazer uma operação por ano.
O governo justifica a medida como uma proteção ao trabalhador. A antiga flexibilidade, sem limites, levava muitos a comprometerem todo seu saldo futuro. Em caso de demissão, ficavam sem o amparo do FGTS — que continuava bloqueado como garantia para o banco. “O trabalhador, ao ser demitido, muitas vezes se vê sem recursos”, explicou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
A medida, diga-se, também busca blindar os cofres do FGTS. O fundo, que movimentou R$ 52,3 bilhões em financiamentos habitacionais no primeiro semestre, via sua capacidade de investimento ameaçada pelo volume de antecipações. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a classificar a prática anterior como “uma das maiores injustiças contra o trabalhador”.
Para o segurado, a recomendação é reavaliar a adesão. A opção pelo saque-aniversário — feita via aplicativo ou agências da Caixa — significa abrir mão do saque integral na demissão sem justa causa, mantendo apenas o direito à multa rescisória. Com as novas regras, a antecipação deixa de ser uma fonte ilimitada de crédito para se tornar uma opção pontual e controlada.
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