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Saúde

Partos prematuros são problema de saúde pública no Brasil

Falta de acesso a exames e diagnósticos durante a gravidez impede a prevenção dos casos

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Problema de saúde pública com repercussão a curto, médio e longo prazos para bebês e famílias, o número de partos prematuros no Brasil reflete uma triste realidade assistencial devido a múltiplos fatores envolvidos. Apesar de atualmente existirem ferramentas preditoras e preventivas importantes, o país ainda carece de ampla disponibilidade e utilização delas.

O Brasil é o décimo do mundo em número de partos prematuros, com 279,3 mil ocorrências anuais. Segundo o Obstetra e Ginecologista, Dr. Henri Korkes, a identificação de pacientes de risco e a prevenção oportuna são importantes formas de reduzir os casos. “Por possuir etiologia multifatorial, nem sempre os métodos preventivos são totalmente eficazes e capazes de sozinhos, evitar o parto prematuro. Por isso, cabe à equipe assistente identificar e indicar as melhores formas preventivas para cada paciente. Entre estes, destacam-se a progesterona natural micronizada, o pessário cervical, a cerclagem uterina, o cuidado com a saúde vagina e bucal, alimentação rica em ômega 3, entre outros”, explica.

Dentre os fatores de risco mais conhecidos para prematuridade destacam-se: a existência de casos anteriores de parto prematuro, hiperdistensão uterina, ruptura prematura de membranas (RPM), infecções, modificações do colo (colo uterino menor que 25 mm) etc. Na mesma linha, gestantes com idade menor que 15 ou acima de 40 anos, com estado socioeconômico desfavorável, que não seguem a rotina do pré-natal, que apresentam patologias placentárias, miomatose e/ou infecções urinárias, que usam drogas ou são tabagistas demandam um acompanhamento mais estreito para que o tempo regulamentar de gestação não seja comprometido, o que coloca em risco a vida do bebê e, em alguns casos, da própria mãe.

 

Métodos de rastreio para prematuridade

Diversas diretrizes da saúde, incluindo o manual mais recente do Ministério da Saúde 2022, reconhecem a importância da ultrassonografia transvaginal, realizada preferencialmente entre a 18ª e a 24ª semanas, para avaliação do colo uterino, e detecção de paciente com risco elevado de prematuridade. Apesar de ser uma ferramenta bem difundida, infelizmente não tem acesso universal. “Como o custo do procedimento ainda é alto, em nosso país o acesso permanece restrito”, alerta o médico.

Na mesma linha de rastreio para a prematuridade, para pacientes que se apresentam com quadro clínico suspeito, por exemplo, devido às contrações ou modificações do colo uterino, ou ainda perda de líquido, há soluções rápidas que permitem um melhor entendimento do risco de evolução para um parto prematuro, auxiliam no diagnóstico da RMP e possibilitam um planejamento terapêutico mais adequado.

A linha Saúde Feminina da Celer Biotecnologia inclui dois exames neste espectro de cuidado a prematuridade.  O primeiro deles é o Amnioquick Card, que mede os níveis de IGFBP-1, presente no fluido amniótico, na amostragem vaginal, algo que pode passar desapercebido durante o exame físico da gestante e que caracteriza a ruptura das membranas fetais e, consequentemente, risco elevado de prematuridade, a depender da idade gestacional. A partir do final do primeiro trimestre de gravidez, e frente a casos suspeitos de RPM não confirmados clinicamente, já é possível de ser realizado.

O segundo teste é o Premaquick, um exame rápido que combina três biomarcadores que avaliam o estado de ativação do miométrio, da maturidade do colo do útero e a presença de alguma inflamação, três fatores de risco para um parto prematuro.

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