Home Notícias Internacional Parlamento Europeu condena ação militar russa na Ucrânia
Internacional

Parlamento Europeu condena ação militar russa na Ucrânia

Envie
Default Featured Image
Envie

[ad_1]

O Parlamento Europeu aprovou, hoje (1), uma resolução em que condena a Rússia por atacar militarmente a Ucrânia. Ao concluir que o governo russo, liderado pelo presidente Vladimir Putin, agiu de forma “injustificada”, desrespeitando regras internacionais em vigor desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os eurodeputados aprovaram que os países que integram a União Europeia apliquem sanções severas conjuntas contra a Rússia e também contra  Belarus, cujo presidente, Alexander Lukashenko, é acusado de apoiar Putin.

A resolução foi aprovada com 637 votos a favor, 13 contra e 26 abstenções, em uma sessão plenária extraordinária marcada pelo pedido de mais apoio do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e pelas severas críticas ao Kremlin da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.

Ao fazerem coro à presidente do Parlamento, os eurodeputados manifestaram apoio ao ingresso da Ucrânia na União Europeia. “O Parlamento Europeu apela às instituições da União Europeia [responsáveis pelo trâmite político] para que desenvolvam esforços no sentido de conceder à Ucrânia o estatuto de país candidato à adesão à UE”, disse a instituição, em nota divulgada esta tarde.

A resolução também destaca a necessidade dos estados-membros do bloco “acelerarem o fornecimento de armas defensivas à Ucrânia”, e disponibilizem informações aos serviços ucranianos de inteligência e estratégia e prestem ajuda humanitária tanto às pessoas que permanecem em território ucraniano, como às que tentam fugir da guerra.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 660 mil pessoas já deixaram a Ucrânia, fugindo das consequências do ataque militar russo ao país e mais de 12 milhões de pessoas precisarão de ajuda e proteção humanitária dentro e fora do país nos próximos meses.

A assembleia europeia também rejeitou a “retórica” russa, referindo-se a declarações de Putin. Para justificar a ação militar, o presidente russo acusou as forças militares da Ucrânia de possuírem armas de destruição em massa que, segundo Putin, os ucranianos planejavam usar contra civis para, depois, responsabilizar Moscou. Segundo o governo ucraniano, a alegação é uma “mentira”. No domingo (27), o governo ucraniano recorreu ao Tribunal Penal Internacional, o Tribunal de Haia, pedindo que a Corte responsabilize o governo Putin por “manipular a noção de genocídio para justificar sua agressão” e ordene que as tropas russas parem imediatamente a guerra.

Os eurodeputados também defendem a adoção de restrições econômicas mais severas que as já anunciadas, como as importações de petróleo e gás. Mais cedo, durante seu pronunciamento, a presidente do parlamento, Roberta Metsola, já tinha comentado a proposta.

“Primeiramente, a Europa não pode continuar dependendo do gás vendido pela Rússia. Temos que duplicar nossos esforços para diversificar nossas fontes energéticas para garantimos uma sólida segurança energética e não deixarmos a Europa nas mãos de autocratas”, disse Roberta antes de listar algumas das sanções que a União Europeia já impôs contra Putin, Lukashenko e integrantes dos governos da Rússia e de Belarus.

“Além de disponibilizar armas à Ucrânia, já aplicamos um conjunto de sanções sem precedentes, maciças. Declaramos que a aviação russa e os jatos privados dos oligarcas russos já não são bem-vindos nos países europeus. Fizemos com que a Rússia fosse excluída do sistema Swift [do inglês, Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais]. Banimos os instrumentos de propaganda do Kremlin e os cidadãos, organizações, empresas e o mundo dos esportes assumiram uma posição clara e firme, salientando que não manterão relações ou tolerarão um agressor”, destacou Roberta Metsola, propondo que a Europa vá “ainda mais longe”.

“Várias sanções, incluindo a exclusão do sistema Swift, devem ser estendidas à Bielorrússia, por seu apoio direto à invasão da Ucrânia pela Rússia”, clamam os eurodeputados na resolução aprovada, que também condena os “atos racistas” denunciados por estudantes africanos e do Médio Oriente que vivem na Ucrânia e que alegam ter sido impedidos de entrar em trens e comboios que seguiam em direção à fronteira com outros países ou retidos na alfândega.

[ad_2]

Fonte

Argentina se despede do papa Francisco com “abraço simbólico” em missa

Argentina se despede do papa Francisco com “abraço simbólico” em missa

Leia Mais
No Vaticano, Lula diz que papa fez história ao combater desigualdades

No Vaticano, Lula diz que papa fez história ao combater desigualdades

Leia Mais
Uganda declara fim de surto de ebola  

Uganda declara fim de surto de ebola  

Leia Mais
Homilia de missa fúnebre resgata legado de união do papa Francisco

Homilia de missa fúnebre resgata legado de união do papa Francisco

Leia Mais
Corpo de papa Francisco é sepultado na Basílica de Santa Maria Maior

Corpo de papa Francisco é sepultado na Basílica de Santa Maria Maior

Leia Mais
Envie