Home Esportes Paratletas ensinam o valor prático da motivação
Esportes

Paratletas ensinam o valor prático da motivação

Envie
Default Featured Image
Envie

Artigo por Syomara Szmidziuk*

O desempenho memorável dos nossos paratletas nas últimas Paralimpíadas, momento em que receberam holofotes que mereceriam ter sempre, faz perceber o valor da motivação correta para a superação de desafios físicos.

Como terapeuta ocupacional, vejo muitas vezes no consultório a dificuldade de alguns pacientes encontrarem sentido nos exercícios que realizam. A dor é inerente ao treino, sem dúvida – mas se ela traz um ganho objetivo, parece que até diminui um pouco e os ganhos são muito mais velozes.

Um dos métodos que mais trazem esse senso de recompensa é o Perfetti, e ele se baseia muito na motivação do paciente. O objetivo é melhorar a qualidade dos movimentos de forma personalizada, sem foco apenas na retomada, mas pensando em aprimorar cada ação. E, para que a reabilitação seja efetiva, é preciso reeducar o próprio cérebro, ou seja, ativar as áreas cognitivas relacionadas a cada músculo.

Isso ocorre por meio do reaprender – aprender de novo a usar determinadas áreas da mente; pela reorganização de movimentos. Assim, a atividade dirigida permite criar estratégias para que o cérebro grave essa nova informação, de forma ativa e duradoura.

Só assim o retorno será de longo prazo, e ninguém tem mais foco no resultado do que um paratleta – pois a superação é uma necessidade diária, e seu sucesso na carreira esportiva será proporcional ao seu empenho. O mesmo se aplica a outras carreiras, como os músicos: fiquei emocionada ao assistir a um vídeo de uma garota baterista para quem foi desenvolvida uma prótese de braço de forma que pudesse voltar a tocar.

Foi justamente nesse contexto que o italiano Carlo Perfetti desenvolveu, nos anos 1970, o método pelo qual se convParatletas ida o paciente a ser parte ativa da terapia – ou seja, ele se torna o “dono” do seu tratamento, deixando de ser “paciente” para se tornar um parceiro da terapia. O terapeuta analisa as dificuldades do paciente, trazidas, por exemplo, das recordações dos movimento anteriores à lesão, e assim obtém uma melhor motivação de refiná-los. É muito recompensador verificar o ganho em resultados. Inclusive, meus pacientes têm repetido constantemente que “agora a terapia faz sentido”. Isso me traz grande alegria!

 

Em final emocionante, Brasil bate Colômbia e é campeão da Copa América

Em final emocionante, Brasil bate Colômbia e é campeão da Copa América

Leia Mais
Hugo Calderano disputa vaga na semifinal em Foz do Iguaçu

Hugo Calderano disputa vaga na semifinal em Foz do Iguaçu

Leia Mais
TV Brasil exibe Sesi Araraquara x Unimed Campinas em semifinal da LBF

TV Brasil exibe Sesi Araraquara x Unimed Campinas em semifinal da LBF

Leia Mais
Brasil é superado pela Polônia e disputa bronze com Eslovênia

Brasil é superado pela Polônia e disputa bronze com Eslovênia

Leia Mais
Eco Run reúne mais de 2.500 corredores neste domingo (3) em Sorocaba (SP)

Eco Run reúne mais de 2.500 corredores neste domingo (3) em Sorocaba (SP)

Leia Mais
Envie