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Pandemia pode impactar o diagnóstico de câncer colorretal, segundo tipo mais comum no Brasil

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O Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê 40.990 novos casos de câncer colorretal (CCR) para cada ano do triênio de 2020-2022, tornando-se o segundo tipo de câncer mais comum em homens e mulheres no Brasil2.  O exame de colonoscopia é fundamental para a identificação da doença3, porém, entre março e dezembro de 2020, período da pandemia ainda em andamento, houve uma queda de cerca de 40% na realização do exame pelo SUS comparada ao mesmo período de 2019.

O diagnóstico precoce e correto é o foco da campanha Março em Cores, já que nem todos os cânceres colorretais são iguais. Além da colonoscopia, há exames mais avançados que permitem identificar o tipo de câncer e ajudam a personalizar os tratamentos e aumentar as chances de sobrevida dos pacientes. Esses exames são realizados, em geral, quando o diagnóstico ocorre no estágio metastático, e consistem em testes específicos de biomarcadores (que evidencia características específicas do câncer), como o teste RAS.

“Como mostram os números, muitos brasileiros deixaram de fazer exames de rotina durante o período da pandemia, muitas vezes com medo da contaminação. Porém, como essa situação não tem previsão de passar, é necessário retomar os cuidados, fazer exames e buscar um especialista” afirma Virgilio Souza e Silva, especialista em Oncologia Ginecológica no A.C.Camargo. “A partir dos 45 anos de idade, é indicado que a colonoscopia seja feita anualmente”.

O câncer colorretal (CCR), conhecido também como câncer de intestino grosso ou de cólon e reto, apesar de ser um dos cânceres mais preveníveis e curáveis, tem uma taxa de mortalidade muito alta². A mais recente estimativa mundial aponta que em 2018, nos homens, ocorreu 1 milhão de casos novos de câncer colorretal, sendo o terceiro tumor mais incidente entre todos os cânceres. Para as mulheres, foram 800 mil casos novos, sendo o segundo tumor mais frequente2.

É importante ficar atento aos sinais do câncer colorretal: diarreia ou constipação frequentes; sensação de que o intestino não é completamente esvaziado, presença de sangue nas fezes, dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal, cansaço e fadiga e perda de peso sem um motivo específico4.

Por conta da importância de ampliar o conhecimento e o alerta acerca do diagnóstico correto e precoce, o mês inteiro de março é dedicado a ações de conscientização. A campanha Março em Cores é idealizada pela Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, e recebe o apoio de diversas instituições de suporte ao paciente com câncer como Abrapreci, Nossa Casa, Naspec, Instituto Vencer o Câncer e Oncoguia.

A iniciativa convida todos a contribuir com esse movimento, publicando fotos ou vídeos cheios de cor, sempre com as hashtags da campanha: #MarçoEmCores #CCRComMaisCor #BOLDAgainstCancer.

No site do Instituto Vencer o Câncer, do Instituto Oncoguia e no portal ConvivaBem é possível conferir mais detalhes sobre o CCR. Ao longo do mês, será realizada uma série de atividades de conscientização pública e em hospitais. Participe!

Sobre o câncer colorretal

O câncer colorretal é uma doença associada a fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida. Os fatores de risco incluem o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o alto consumo de carnes vermelhas e de alimentos processados, a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo5.

Os sintomas mais comuns são: alteração do ritmo intestinal (diarreia ou constipação), dores abdominais, sensação de que o intestino não é totalmente esvaziado, presença de sangue nas fezes, cansaço e fadiga, além de perda de peso sem causa aparente4.

Após o diagnóstico e identificação do tratamento mais adequado, é importante o paciente cuidar da qualidade de vida. Manter uma alimentação balanceada, com o apoio de um nutricionista, e fazer uma atividade física recomendada por um profissional especializado são pontos fundamentais para sucesso do tratamento.

 

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