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Odontologia Pet: Prevenção e Tratamento do Tártaro em Cães

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A saúde bucal dos cães é um pilar fundamental para o seu bem-estar geral, e a odontologia pet surge como a especialidade veterinária dedicada a cuidar desse aspecto tão importante. 

Muitos tutores ainda desconhecem os riscos que a falta de cuidados adequados pode trazer.

Problemas que começam na boca, como o acúmulo de placa bacteriana, podem evoluir e afetar outros órgãos vitais do animal.

O tártaro, em particular, é uma condição comum, mas que exige atenção e tratamento especializado para evitar complicações mais sérias.

Cuidar dos dentes do seu companheiro é um ato de amor que previne dores, infecções e garante uma qualidade de vida muito superior a ele.

A prevenção, realizada com práticas diárias e acompanhamento profissional, é sempre o caminho mais seguro e eficaz para a saúde do seu cão.

Entender a importância desses cuidados é o primeiro passo para garantir um sorriso canino sempre saudável e feliz.

A Formação do Tártaro e Seus Sinais Iniciais

O tártaro canino, também conhecido como cálculo dentário, é o resultado direto do endurecimento da placa bacteriana que se acumula nos dentes. Essa placa é uma película pegajosa e incolor, formada por bactérias e restos de alimentos. 

Quando não removida adequadamente através da escovação, ela mineraliza e se transforma em uma crosta amarelada ou amarronzada, de difícil remoção. 

O processo é gradual e, muitas vezes, silencioso em seus estágios iniciais, o que torna a observação atenta por parte do tutor ainda mais crucial.

Os primeiros sinais do problema podem ser sutis. O mau hálito persistente, ou halitose, é frequentemente o primeiro indicativo que os tutores percebem. 

Muitos consideram normal que cães tenham um hálito forte, mas, na verdade, esse pode ser um sinal clínico de doença periodontal em andamento. 

Outro sintoma comum é a alteração na coloração dos dentes, que perdem o branco natural e começam a apresentar manchas amareladas próximas à gengiva. 

É um equívoco pensar que problemas dentários não têm relação com outras áreas da saúde; até mesmo uma avaliação em uma clinica oftalmologia veterinaria pode ser impactada por uma infecção oral que se espalhe.

A gengiva também oferece pistas importantes sobre a saúde bucal do pet. Gengivas saudáveis possuem uma coloração rosada e uniforme. 

Quando inflamadas devido ao acúmulo de placa, elas podem se tornar avermelhadas, inchadas e sensíveis ao toque. Em casos mais avançados, pode ocorrer sangramento durante a alimentação ou a mastigação de brinquedos. 

A atenção a esses detalhes é fundamental para buscar ajuda profissional antes que a condição evolua para quadros mais graves, que podem levar à perda dentária e a infecções sistêmicas.

O Diagnóstico Profissional e a Importância da Avaliação Veterinária

A identificação precisa da doença periodontal só pode ser realizada por um médico veterinário especializado. 

Durante a consulta, o profissional fará uma avaliação completa da cavidade oral do animal, verificando o grau de acúmulo de tártaro, a condição das gengivas e a estabilidade dos dentes. 

Esse exame clínico inicial é essencial para determinar a extensão do problema e planejar o tratamento mais adequado para cada caso. 

A negligência com a saúde oral pode ter consequências sérias, tornando o acompanhamento em uma clínica veterinária para cachorro um cuidado preventivo essencial.

Em muitas situações, um exame visual não é suficiente para avaliar a real condição da saúde bucal do cão. 

A doença periodontal afeta não apenas a parte visível dos dentes, mas também as estruturas de suporte que ficam abaixo da linha da gengiva, como o osso alveolar e os ligamentos periodontais. 

Por essa razão, o veterinário pode recomendar a realização de radiografias intraorais. 

Esse exame de imagem permite uma visualização detalhada das raízes dos dentes e do osso ao redor, revelando abscessos, fraturas ou perda óssea que não seriam perceptíveis de outra forma.

Com base no diagnóstico completo, o profissional poderá classificar a doença periodontal em diferentes estágios, que variam de uma gengivite inicial a uma periodontite avançada. Essa classificação é fundamental para definir a abordagem terapêutica. 

O tratamento pode variar desde uma profilaxia dentária (limpeza de tártaro) até procedimentos mais complexos, como extrações dentárias ou tratamentos de canal. 

A intervenção precoce é sempre a melhor opção, pois evita o avanço da doença, o sofrimento do animal e custos mais elevados com tratamentos futuros.

Tratamento e Profilaxia: Procedimentos Essenciais

O tratamento principal para o tártaro já instalado é a profilaxia dentária, popularmente conhecida como “limpeza de tártaro”. Este procedimento deve ser realizado exclusivamente por um médico veterinário, pois requer que o animal esteja sob anestesia geral. 

A anestesia é indispensável para garantir a segurança e o bem-estar do pet, permitindo que o profissional realize uma limpeza completa e minuciosa, tanto da superfície visível dos dentes quanto da região subgengival, onde as bactérias mais perigosas se alojam. 

Tentar remover o tártaro em casa ou com profissionais não qualificados é perigoso e ineficaz.

Durante o procedimento, o veterinário utiliza um aparelho de ultrassom odontológico para quebrar e remover as placas de cálculo dentário. Após a remoção completa do tártaro, é realizado um polimento cuidadoso de cada dente. 

Essa etapa é crucial, pois alisa a superfície do esmalte dentário, dificultando o novo acúmulo de placa bacteriana e prolongando os efeitos da limpeza. É um processo detalhado que visa restaurar a saúde bucal do cão. 

Em alguns casos, a necessidade de cuidados prolongados pode até influenciar a escolha de um hotel para cachorro 24 horas, caso o tutor precise viajar logo após um procedimento mais complexo.

A prevenção é, sem dúvida, a melhor abordagem. Manter uma rotina de cuidados em casa é fundamental para evitar a formação do tártaro. As principais medidas incluem:

  • Escovação diária: Utilizar escova e pasta de dente específicas para cães.
  • Alimentação adequada: Oferecer ração de boa qualidade, preferencialmente seca.
  • Brinquedos e petiscos funcionais: Utilizar produtos que auxiliem na limpeza mecânica dos dentes.
  • Consultas regulares: Levar o animal para avaliações odontológicas periódicas com o veterinário.

Cuidados Pós-Tratamento e a Manutenção da Saúde Bucal

Após a realização da profilaxia dentária, os cuidados em casa se tornam ainda mais importantes para manter os resultados alcançados e prevenir a rápida recorrência do problema. 

O médico veterinário fornecerá orientações específicas para o período pós-procedimento, que podem incluir o uso de medicações para dor ou inflamação, além de uma dieta mais macia nos primeiros dias para não sobrecarregar a boca ainda sensível do animal. 

É essencial seguir todas as recomendações para garantir uma recuperação tranquila e eficaz.

A escovação diária dos dentes é a principal ferramenta de prevenção. A introdução desse hábito deve ser gradual e positiva, utilizando reforço positivo com petiscos e carinho. 

O ideal é começar desde filhote, para que o cão se acostume com o manejo da sua boca. Existem no mercado diversas opções de escovas e pastas dentais formuladas especificamente para o uso canino, que são seguras e palatáveis. 

A regularidade é mais importante do que a força; uma escovação suave e diária é muito mais eficiente do que uma limpeza forçada e esporádica.

Além da escovação, outras estratégias podem complementar a rotina de higiene oral. O uso de soluções para bochecho adicionadas à água, petiscos e brinquedos com texturas especiais que promovem a limpeza mecânica dos dentes pode ser um grande aliado. 

Uma alimentação de qualidade, com ração seca e crocante, também contribui para a redução do acúmulo de placa. 

No entanto, é importante ressaltar que esses métodos são coadjuvantes e não substituem a eficácia da escovação. 

A combinação de cuidados em casa com avaliações veterinárias regulares é a fórmula para garantir uma vida longa e saudável ao seu melhor amigo.

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