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O que é e o que não é fake news na febre do colágeno das celebridades

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Créditos: Internet | CO Assessoria
Créditos: Internet | CO Assessoria

A explosão de celebridades promovendo colágeno injetável transformou um procedimento médico em tendência de rede, alimentando promessas de efeito imediato, resultados permanentes e usos sem indicação.

 

O colágeno injetável se tornou um símbolo da estética moderna. Celebridades e influenciadores ajudaram a popularizar o procedimento, apresentando-o como segredo de rejuvenescimento natural, com pele firme e contornos definidos. Mas, entre filtros e legendas virais, a tendência deu origem a um novo fenômeno: a desinformação estética, em que o discurso digital sobre o colágeno se distancia da realidade médica.
 
Frases como “colágeno que levanta tudo”, “rejuvenescimento definitivo” e “efeito na hora” se repetem nas redes, impulsionadas por vídeos de antes e depois e depoimentos de famosos. Na tentativa de simplificar um tratamento médico, as publicações acabam promovendo falsas expectativas e distorcendo o funcionamento real do bioestímulo de colágeno.
 
Segundo o Dr. Roberto Chacur, médico referência em harmonização facial e bioestimuladores de colágeno, muitas das informações que viralizam sobre o tema não correspondem à prática médica. “O colágeno injetável não é um produto milagroso, nem um resultado instantâneo. Ele é um bioestimulador, ou seja, ativa o próprio organismo a produzir colágeno de forma gradual e controlada. É um processo biológico, não um filtro de imagem”, explica o médico, que integra a equipe científica da Harmonize Gold, bioestimulador de colágeno líder de mercado no Brasil.
 
De acordo com o especialista, uma das fake news mais difundidas nas redes é a de que o colágeno injetável produz resultados imediatos e permanentes. “O estímulo acontece ao longo das semanas, e o resultado é progressivo. Outro equívoco é acreditar que uma única aplicação resolve tudo. O processo de envelhecimento continua, por isso o resultado precisa de manutenção definida em consulta”, orienta Chacur.
 
Nas redes sociais, também se popularizaram expressões como “colágeno íntimo”, muitas vezes usadas sem critério técnico. O médico alerta que o termo não define uma substância diferente, mas apenas a região de aplicação. “O princípio é o mesmo: estimular o colágeno local, com indicação médica adequada. O problema é que o conteúdo se espalha sem contexto, transformando um tratamento médico em modismo”, explica.
 
Para Chacur, o crescimento do interesse pelo colágeno é positivo, mas a forma como ele é tratado nas redes pode comprometer sua credibilidade. “O colágeno injetável é uma das tecnologias mais seguras e eficazes da medicina moderna, mas não pode ser comunicado como promessa de milagre. Quando o tema vira tendência no TikTok, muitas vezes se perde a noção de que se trata de um ato médico”, afirma.
 
Entre vídeos de resultados e promessas exageradas, o colágeno acabou se tornando um exemplo de como a popularização digital pode gerar confusão entre ciência e entretenimento. “As pessoas veem o resultado das celebridades e querem o mesmo efeito, mas esquecem que cada organismo reage de forma diferente. O colágeno é ciência, não marketing”, conclui o médico.

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