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O que acontece no cérebro de um dependente químico: Uma jornada pela neurociência do vício

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Photo by Andrew Le on Unsplash
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A dependência química é o uso compulsivo e descontrolado de substâncias nocivas à saúde em várias esferas, no entanto, a dependência não olha para as consequências negativas desse uso indiscriminado. A dependência química afeta significativamente a saúde física e mental, as relações sociais e profissionais do indivíduo e tem um impacto significativo na sociedade como um todo.

Compreender os processos químicos envolvidos na dependência é crucial para desmistificar o vício, humanizar os dependentes e combater o estigma. O vício não é uma falta de caráter, mas uma condição médica envolvendo alterações cerebrais. É no cérebro inclusive, onde ocorrem a maior parte dos processos da dependência, com o sistema de recompensa, que envolve estruturas ativadas por comportamentos que promovem a sobrevivência. Neurotransmissores, como a dopamina, desempenham um papel central nesse sistema.

Se você é alguém ou conhece quem precisa de ajuda não deixe de considerar os cuidados oferecidos por uma clínica de recuperação que tenha foco na saúde e na recuperação de seus pacientes, tratando com respeito, ética e responsabilidade.

O sistema de recompensa e o prazer

A dopamina é um neurotransmissor essencial no sistema de recompensa do cérebro. Um dos efeitos de drogas no cérebro, é liberar grandes quantidades de dopamina, criando uma intensa sensação de prazer. Drogas como cocaína e álcool sequestram o sistema de recompensa, aumentando artificialmente os níveis de dopamina o que por sua vez acaba estimulando cada vez mais o uso dos entorpecentes..

A busca pelo prazer e a formação do vício

O uso repetido e constante de drogas e outros entorpecentes, leva o cérebro a diminuir a produção natural dos neurotransmissores do prazer, passando a depender da substância química para liberar a dopamina, iniciando um ciclo de busca incessante pelo prazer.

O cérebro se adapta ao uso contínuo de drogas, levando a mudanças duradouras na estrutura e função cerebral, especialmente nas áreas de controle de impulsos e tomada de decisão, que vão sofrendo com essas mudanças abruptas, dando espaços para reações e comportamentos cada vez mais distantes da moderação e controle.

Com o tempo, o cérebro desenvolve uma tolerância ao uso de substâncias e entorpecentes, exigindo o consumo de doses maiores para alcançar o mesmo nível de prazer ou dopamina, aumentando assim o risco de overdose. A retirada da droga causa a síndrome de abstinência, com sintomas físicos e psicológicos que incentivam a continuidade do uso da droga, por causar sofrimento e agonia.

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Neurotransmissores e o ciclo do vício

Outros neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, também são importantes, pois quando há o vício esses dois neurotransmissores são afetados. A serotonina regula o humor e a noradrenalina afeta a resposta ao estresse. Com a desregulação desses dois agentes, as características de personalidade do dependente podem ser drasticamente alteradas.

O uso prolongado de drogas causa um desequilíbrio nos neurotransmissores, fazendo com que seja cada vez mais difícil a reabilitação, além disso, o uso constante de drogas pode causar danos permanentes ao cérebro, afetando memória, aprendizado e principalmente o controle de impulsos.

A realidade de quem convive com um dependente químico pode não ser fácil, ainda mais levando em consideração que um viciado sempre está em condições extremas de sofrimento e alterações químicas no cérebro, por isso é importante encontrar uma clínica de recuperação para dependentes químicos que os trate com respeito e de forma ética, visando os resultados através do bem-estar físico e emocional do paciente. Clique no link e saiba mais.

Fatores genéticos e ambientais

Certas variações genéticas podem aumentar o risco de dependência, influenciando a resposta do cérebro às drogas, no entanto, do mesmo modo que a genética pode influenciar em até 60% o risco à dependência, ela também pode ser muito valiosa na busca por caminhos cada vez mais eficazes na busca pela recuperação do indivíduo no vício.

Contudo, é claro que a genética por si só não pode simplesmente tornar alguém um dependente, fatores sociais e experiências de vida em ambientes onde o uso de drogas é comum podem aumentar o risco de dependência, que em quase todos os casos resulta da interação entre genes e ambiente.

O tratamento da dependência química

Existem muitas ofertas diferentes para o tratamento, as que demonstram os melhores resultados envolvem abordagens terapêuticas e medicamentosas. Terapias comportamentais guiadas por psicólogos ou psiquiatras ajudam a mudar padrões de pensamento e comportamento relacionados ao uso de drogas e a vários gatinhos internos e externos que o dependente possa ter.

Neste momento o apoio social e familiar é crucial para a recuperação, proporcionando encorajamento e recursos práticos, além de ser uma espécie de resguardo emocional para quem sai do estado de inércia por causa do vício. Prevenir a dependência é algo complexo, pois envolve conscientização sobre os riscos do uso de drogas, a clara comunicação dos efeitos dessas substâncias sob o organismo e a promoção de hábitos saudáveis desde cedo. 

Entendemos que este é um momento delicado, onde as emoções podem estar a flor da pele, ainda mais somando o cansaço e o desgaste emocional, por isso é preciso procurar uma clínica de recuperação para dependentes químicos que fará um trabalho complexo visando a reabilitação e com métodos éticos e profissionais, para que não apenas o dependente, mas também as pessoas ao seu redor retornem ao eixo e ao controle de suas vidas.

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